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Cães da PM: sob pressão aos 30 dias de vida

Eles passam por um duro treinamento desde pequenos, convivendo com o policial que será o seu parceiro. A rotina dos cães da Polícia Militar é de treinamento para que possam controlar distúrbios, encontrar drogas, explosivos, armas e capturar suspeitos em matas ou lugares ermos. O Batalhão de Policiamento com Cães é uma unidade especial da Polícia Militar do Distrito Federal situada na Asa Sul. A organização surgiu em 1968 com o pelotão. O canil se encontra no Setor Policial Sul, e conta com 62 cães, entre adultos e filhotes.

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Confira como é o treinamento



Segundo o Sargento Ademar Barros, as raças mais utilizadas são os pastores alemão, tcheco e belga. O militar acrescenta que os animai
s são utilizados principalmente pelo motivo dos cães adquirirem dupla aptidão, de captura e detecção.  Quando o filhote tem 30 dias de idade, ele já começa a ser treinado. É feito um “imprinting” ou seja, uma ambientação (período que vai de 4 a 5 meses) de tudo o que o cão vai viver, ou seja os ambientes nos quais ele vai trabalhar,  já que a vida do cão é curta, em média 10 anos.

No caso são ambientes com água, escadas, barulho de helicópteros, barulho de explosivos, aglomeração de pessoas. Isso é feito para que o cão não se assuste e possa desenvolver o seu trabalho.  A hora da aposentadoria é “informada” pelo próprio cão. O trabalho na rua se inicia ao 1 ano de idade.  No momento de se aposentar o próprio cão apresenta problemas, devido a pesada rotina de um cão policial. Em geral a aposentadoria se dá aos 8 anos de idade e isso pode variar de cão para cão.  Quando o animal se "aposenta", segundo os policiais, o adestrador o leva para casa.

Texto, foto e vídeo: Gabriel Mendonça