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Primeira rádio brasileira all news lança manual de redação

Estevão Damázio e Marisa Tavares foram os palestrantes
(Foto: Sérgio Vinícius)


Por Sérgio Vinícius

Uma das principais rádios all news brasileiras lançou na última quinta-feira (27/10) um manual de redação. Com 20 anos de existência, a CBN fez o evento de lançamento na Livraria Cultura, em Brasília.

Cerca de cem pessoas acompanharam o bate-papo com o âncora do CBN Local de Brasília, Estevão Damázio, e com a chefe de reportagem nacional, Mariza Tavares.

Segundo Mariza, "o manual é uma obra coletiva. Foi algo muito bem feito, planejado durante anos. Mas ele não responde a tudo", enfatiza.

Há dez anos na rádio, Estevão Damázio classificou a CBN como uma empresa que quebrou tabus. "A criação da CBN dá credibilidade para os profissionais de rádio. Radiojornalista também faz matéria investigativa, furo, inclusive é mais dinâmico", afirmou Estevão.

O bate-papo foi descontraído. Além de estudantes e profissionais de comunicação havia leitores que acompanham a rádio diariamente e queriam ver de perto as pessoas que só conhecem pela voz.

Estevão Damázio contou alguns fatos curiosos e dificuldades de se fazer jornalismo na capital do País. "Em Brasília também se faz matéria em off. Quando você liga o gravador aqui ninguém fala nada. É difícil, nos diferenciamos pela qualidade da apuração. Não competimos com o meio rádio e sim com o impresso e a televisão", afirma o jornalista.

Em tempos de dinamismo e redes sociais, os palestrantes afirmaram que o twitter ajudou muito o trabalho do veículo, mas que o jornalista não pode perder sua função de apurar o fato. "Não podemos escutar só o leitor, temos que continuar sempre indo atrás da informação correta", explica Mariza.

Apesar de dizerem estar confiantes no conteúdo ensinado nos cursos de Comunicação Social, os jornalistas atentam para um fato. "Só temos uma preocupação, o nível do texto dos jornalistas que estão saindo das universidades", finalizou Estevão.

[JOGOS PAN-AMERICANOS] Em busca do ouro

Rumo ao bicampeonato – seleção brasileira de vôlei vence Argentinae garante vaga na final

Por Eduardo Costa

Em Guadalajara, México, a seleção brasileira de vôlei venceu a disputa contra a Argentina nas semifinais do Pan-americano. O Brasil perdeu oprimeiro set para os argentinos por 28 a 26, mas recuperou-se e venceu os trêssets seguintes.

Com a recuperação brasileira no segundo set, os argentinos perderam a confiança. O Brasil chegou a abrir 10 pontos de diferença no último período. O camisa 18, Wallace de Sousa (24), se destacou como o maior pontuador da partida. Éder, Lipe, Thiago, Renato, Bruno, Gustavo e o líbero Mário também mostraram bom desempenho.

A decisão das finais é no sábado (29) às 23h, horário de Brasília. O Brasil aguarda a definição do adversário na disputa pelo ouro. A segunda partida da semi-final começou às 22h desta sexta-feira (28/10). A seleção de Cuba enfrenta o México. O time anfitrião conta com o apoio da torcida em ampla maioria.

Obras da nova feira de Sobradinho estão paradas há dois anos e sete meses

Feirantes reclamam da falta de infraestrutura do local improvisado em que a feira está funcionando
Por Aline Carvalho
A realidade da feira desanima os feirantes
(Foto: Aline Carvalho)
A previsão era de que R$ 4,7 milhões de reais fossem gastos na construção da Nova Feira de Sobradinho.  Em março de 2009, o ex-governador José Roberto Arruda chegou a assinar uma ordem de serviço para dar inícios às obras. Mas, dois anos e sete meses depois, os feirantes continuam esperando as novas instalações: a obra está parada.

A ideia era de que os feirantes ficassem em um local improvisado durante oito meses, tempo previsto para a duração da obra.  A promessa era de uma nova estrutura, com banheiros químicos e segurança. 

A realidade do dia-a-dia dos feirantes é bem diferente da prometida. “Tem de tudo aqui. Mau cheiro,falta segurança, a energia parece mais uma ‘gambiarra’. As barracas não tem sustentação”, diz a feirante Mara Sanches, 42 anos.

O feirante Edvaldo Raimundo, 56 anos, trabalha na feira há dez. Para ele, as condições do local em que a feira está funcionando provisoriamente prejudicam as vendas. “A feira não atrai mais tanto a clientela que procurava por preços baixos. O local é desconfortável, os banheiros nem se fala. Dá pra sentir no bolso que o negócio não tá bem”.

Os consumidores passam por locais improvisados
para entrar na feira (Foto: Aline Carvalho)
Não é só para os feirantes que a situação está ruim. A precariedade das instalações do local improvisado afasta os consumidores. “A gente vem na feira para comprar barato. Compro de roupas a frutas. Está sem condições. Não tem banheiro, nem nada. Não temos nem vontade de comprar aqui”, reclama a dona de casa Lindonias Gorete, 49 anos.

Com as chuvas, o problema do local fica ainda pior. É o que conta o vendedor de grãos Raimundo Nonato, 60 anos. “Quando chove, perdemos mercadoria. É um corre-corre de louco. Fica tudo molhado, e as pessoas não vêm comprar. Tem gente que chama de goteira. Mas, pra mim, é buraco”, reclama.

O estudante Arthur Carlos Aguiar, 19 anos,  diz que antes comprava camisetas e acessórios na feira. Mas que, com as chuvas, a situação ficou difícil. “Mesmo que eu pague mais caro, prefiro comprar ali no shopping . Pelo menos não me molho e escolho minhas coisas com mais comodidade”. O estudante refere-se a um dos shoppings da cidade que fica localizado bem ao lado da feira improvisada. A cozinheira Rosineide Silva, que possui uma barraca de comida caseira, reclama. “É claro que o pessoal vai para o shopping. Quem não quer fazer uma refeição com tranqüilidade?”

O feirante Dedé da Cruz, 65 anos, não perde a esperança de trabalhar no novo local. “A gente tem que ter esperança, né? Tem anos que trabalhamos duro aqui nessa feira. Merecemos esse presente”.

A nova administradora da cidade, Maria América Menezes, prometeu dar continuidade às obras quando entrou no cargo em janeiro deste ano.  A equipe de reportagem do Jornal Esquina entrou em contato com a assessoria da Administração de Sobradinho, mas não obteve resposta.

Manias que incomodam podem ser Transtorno Obsessivo Compulsivo

Estudante descobriu que tinha o distúrbio por lavar a mão 160 vezes por dia

Por Camila Griguc

Maria Luiza, 23 anos, descobriu que sofria com o Transtorno Obsessivo compulsivo, o TOC, apenas quando foi parar no hospital. Ela lavava as mãos cerca de 160 vezes por dia. “Eu não sabia explicar, era automático. Desde que fui morar sozinha, há quatro meses, desenvolvi essa mania”. Quando falavam para procurar um médico, ela sempre relutava. “Sempre soube que era estranho e que eu tinha alguma coisa, mas não sabia que poderia ser uma doença”.

Quase dois meses depois de ter desenvolvido o transtorno, as mãos da estudante começaram a sangrar, e então ela correu para o hospital. “Enfaixaram a minha mão, tomei vários remédios e comecei a desenvolver alergia a alguns sabões. Foi aí que meu médico começou a me falar sobre TOC e eu procurei um psicólogo”.

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“Eu descobri que a causa do meu TOC foi um trauma que tive quando estava mudando para o meu apartamento. Um anel caiu dentro da lata de lixo e tive que colocar a mão para pegar. Sempre fui meio neurótica com limpeza, mas só a partir dali comecei a desenvolver esse TOC”, completa Maria.

Maria faz tratamento, mas diz que é muito difícil perder a mania. “Tomo remédio para ansiedade, e faço consultas com o psicólogo.” Para a jovem, o simples fato de relaxar e ser uma pessoa menos controladora passou a ajudá-la com a doença. A estudante afirma que sempre foi tensa e nunca se preocupou com qualidade de vida. “Eu hoje em dia tento controlar meu psicológico para não influenciar no físico, mas se não tivesse desenvolvido a doença, não iria parar para pensar nisso nunca”, afirma. Hoje em dia, a alimentação, o tempo de estudo, o trabalho e o lazer da estudante são bem controlados. “Tudo na minha vida está diferente, minhas relações, minha saúde e meu emocional”, conclui Maria Luiza.

Transtorno Obsessivo Compulsivo tem tratamento

Por Camila Griguc

De acordo com estudos atuais, o Transtorno Obsessivo Compulsivo - TOC, tem crescido consideravelmente entre a população. “A tecnologia vem acompanhada de uma série de fatores que fazem com que nós sejamos uma sociedade muito mais cobrada. As pessoas têm menos tempo para se dedicar a coisas que realmente valem à pena. Hoje nós vivemos na sociedade do consumo. Vivemos muito mais tensos, e isso influencia diretamente no aparecimento de TOC nas pessoas”, explica o psicólogo Gilberto Godoy.

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Apesar de todos os fatores que interferem no desenvolvimento do TOC, o psicólogo explica que existe tratamento para o transtorno. “Existem níveis de TOC mais leves que, se forem percebidos cedo, são mais fáceis de serem tratados. Há alguns casos mais complicados. Mas, de toda forma, a cura passa pela compreensão do que chamamos na psicologia de ‘análise funcional na vida’. Assim, não basta apenas perceber que uma pessoa tem TOC, mas sim entender porque o indivíduo tem esse comportamento. Existe uma razão maior que explica porque as pessoas fazem as coisas, se você tiver a capacidade de compreender como a vida da pessoa pode mudar e solucionar o TOC, ai sim, existe a cura. Por isso, o tratamento é psicológico”, completa.

Existem duas possibilidades de tratamentos básicos para o TOC: o médico, com remédios receitados por um psiquiatra; e os casos em que o tratamento é psicológico.

Transtorno Obsessivo Compulsivo atinge cerca de dois milhões de brasileiros

Pessoas tensas e preocupadas têm mais riscos de desenvolver o distúrbio conhecido como TOC
Por Camila Griguc

Manias, tiques e cacoetes fazem parte do cotidiano de muitas pessoas. O problema é quando tudo isso deixa de ser apenas um comportamento curioso e vira um distúrbio sério, chamado TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo.

De acordo com o Ministério da Saúde, o TOC atinge cerca de dois milhões de brasileiros. Mesmo assim, o transtorno ainda é pouco conhecido no país. Segundo o psicólogo e analista de comportamento Gilberto Godoy, o TOC é classificado como um distúrbio que se caracteriza pela repetição de alguns comportamentos, o que gera angústia, insatisfação e problemas de adaptação na sociedade.

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Muitas vezes uma mania pode ser confundida com um TOC “Pode-se dizer que uma mania especial é um tipo de TOC. O TOC seria uma categorização mais ampla para definir essas manias e formas de se comportar repetitivamente”, explica Gilberto.

O problema é quando uma mania começa a incomodar e atrapalhar a adaptação do indivíduo ao ambiente em que vive. “Tem gente, por exemplo, que de tanto mexer no cabelo, começa a ter um buraco no couro cabeludo, a tricotilomania. Assim, a pessoa começa a ter um problema relacionado à saúde”, conta o especialista.

De acordo com o psicólogo, não existe um estudo classificando algum grupo específico de pessoas com risco de desenvolver TOCs. Porém, pessoas mais tensas, preocupadas e que têm histórico de cobranças geradas pelas próprias famílias são as que mais desenvolvem esse tipo de comportamento.

[JOGOS PAN-AMERICANOS] Brasil vira o jogo

Por Cevs Volpi

O terceiro set foi disputado até os últimos pontos, o Brasilse manteve o tempo inteiro à frente do placar. Apesar da superioridade o Brasilnão conseguiu abri ampla vantagem.

No final do set,  a Argentina encostou noplacar diminuiu a vantagem brasileira a um ponto. O 24º ponto do Brasil foifeito após um lindo rally e Murilo explodiu a bola no bloqueio argentino.

O Brasil teve a chance do set point mas só fechou o períodocom falha de saque argentino.

Mais informações em breve. Acompanhe em tempo real pelo Twitter do Esquina.

[JOGOS PAN-AMERICANOS] Seleção brasileira se recupera e empata o jogo, 1 a 1

Por Clara Ferreira

Após a derrota no primeiro set, o Brasil entrou com mais garra e concentração na segunda etapa. Mais tranquila, a seleção chegou a abrir oito pontos de vantagem sobre os tradicionais rivais.

No decorrer do jogo, a Argentina se recuperou e quase chegou ao empate. Após o susto, a seleção brasileira venceu o jogo por 27 a 25 com boqueio de Gustavo.

Os jogadores brasileiros contam com o apoio da torcida em Guadalajara.

Mais informações em breve. Acompanhe em tempo real pelo Twitter do Esquina.

Evento cultural contempla amantes da arte na 312 norte

Da redação, com informações de Aline Carvalho e Amanda Carvalho.

No segundo dia da Bienal de Poesia de Rua de Brasília, poetas, músicos e outros artistas se reúnem para um discutir sobre arte e demonstrar um pouco de seus trabalhos. Esta é a primeira edição do evento.

Cerca de 300 pessoas acompanham as oficinas, poesias, música ao vivo e pintura de rosto. A atração mais esperada da noite é a cantora Fernanda Porto, autora da música "Só tinha que ser com você".

A Primeira Bienal de Poesia de Rua de Brasília começou nessa quinta-feira (27/10) e acaba no sábado (29/10). Quem quiser acompanhar é só ir à quadra 312 norte. A entrada é gratuita.

[JOGOS PAN-AMERICANOS] Brasil perde o primeiro set no vôlei masculino

Por Flávia Franco

Na semifinal de vôlei masculino, a seleção brasileira enfrenta os argentinos. Quem venceu o primeiro set foi para a Argentina, por 28 a 26.

Todo o primeiro período foi apertado e o Brasil não conseguiu superar os ataques argentinos. Sem Bernardinho no comando, a melhor seleção do mundo não rendeu o esperado.

A forte defesa de ambos os países foi a característica mais marcante do primeiro set.

Mais informações em breve.

Acompanhe em tempo real pelo Twitter do Jornal Esquina.

Tráfico de seres humanos e exploração sexual movimenta bilhões em todo o planeta

A atividade ilegal preocupa governos, organizações não-governamentais, religiosas e civis

Por Rosinha Martins


O tráfico de seres humanos e a exploração sexual se tornou uma das atividades criminosas mais lucrativas do planeta e movimenta cerca de US$ 9 bilhões por ano, de acordo com o relatório Global sobre o tráfico de pessoas elaborado pelas Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Por causa das proporções preocupantes na escala mundial, nos últimos anos, a atividade tem chamado a atenção de governos, organizações não-governamentais, religiosas e civis.

A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), com o objetivo de conscientizar os alunos sobre a problemática, tem realizado seminários com o tema “Tráfico de seres humanos, a escravidão do século XXI”.

Algumas ações no mundo acadêmico já foram pensadas, como por exemplo,visita com os alunos da PUC na periferia para dar palestras sobre o assunto; ter como tema de redação da prova de português o tema do tráfico de seres humanos para que o aluno tenha um impacto e que mesmo que ele não conheça esta realidade, comece a tomar consciência”, explicouMaria Helena Morra, professora da Universidade.

Um grupo de religiosas da Igreja Católica, sensíveis à situação das mulheres traficadas, decidiram por criar uma rede de prevenção ao tráfico de seres humanos, exploração sexual e trabalho escravo.

“Essa rede, que se chama ‘Um grito pela vida’ junto às organizações civis, realiza ações descentralizadas mais articuladas com uma proposta comum que é o resgate da dignidade humana e a sensibilização sobre a realidade do tráfico de pessoas.

Temos dado uma grande contribuição na formação de multiplicadores em todos os estados”, disse Eurides Alves de Oliveira, coordenadora da Rede, no Brasil.  Segundo Irmã Eurides, de norte a sul do Brasil, o tráfico acontece de maneira sutil, camuflada e, por isso, se torna necessário a conscientização das pessoas.

“A rede não pretende enfrentar o tráfico, pois isso é trabalho da polícia e contamos com ela. A nossa rede pretende prevenir contra o tráfico, conscientizando a população que está vulnerável a este tipo de crime, afirmou a Irmã Gabrella Botani, representante da Rede Thalita Kun, Rede Internacional da Vida Consagrada contra o Tráfico de Pessoas.

A religiosa destacou que a rede, as organizações civis e os órgãos públicos afins estão trabalhando para desenvolver atividades estratégicas de combate ao tráfico durante a Copa de 2014, no Brasil. A intenção da campanha é, a partir de experiências realizadas na Copa da África, conscientizar todos os que estarão envolvidos no evento.

Evento de criatividade organizado pela revista Zupi reuniu estudantes e profissionais da arte, cultura e comunicação

Por Kaká Guimarães


Foto: Alan Szacher

Jeremyville, ilustrador consagrado ministra palestra na conferência

Um show de criatividade com os melhores profissionais do mercado. Em sua sétima edição, o Pixel Show contou com uma programação imperdível, reunindo profissionais das áreas de ilustração, games, concept art, design, animação, cinema, intervenção urbana, fotografia, novas mídias, charges, cartoons, artes plásticas e tecnologia.

O evento realizado na sede da Fecomércio de São Paulo, entre os dias 15 e 16 deste mês, abordou discussões sobre os caminhos da arte contemporânea, seja ela desenvolvida por meio da ilustração, motion graphics, quadrinhos, 3D, artes visuais e moda, dentre outros.

Uma das atrações mais esperadas neste ano foi o francês Mathias Verhasselt. Com apenas 29 anos, o artista faz a cabeça dos apaixonados por games.

Apesar da pouca idade, ele já está na cena há oito anos e carrega no currículo trabalhos para as empresas Sega e Sony. Hoje, ele é consagrado pelas ilustrações dos jogos Diablo III e World of Warcraft.

Estudantes do Brasil inteiro marcaram presença. “Vim ao Pixel ano passado e arrastei uma galera pra cá. Este ano teve bastante coisa nova. Como gosto bastante de graffiti, vim aproveitar de tudo um pouco: ver live, fazer workshop e pintar nos painéis. Até troquei ideia com o Cranio”, conta Raphael Gaudio, estudante de design gráfico.

Simon Szacher, organizador de evento e editor da revista Zupi comentou a possibilidade de fazer uma edição do evento no DF. "Brasília é uma cidade cosmopolita que respira arte", disse.

Desde 2005 organizada pela revista Zupi, a conferência anual confirma a trajetória de sucesso. A sétima edição desse grande encontro representou com força, mais uma vez, os cenários de inovação do que acontece aqui e lá fora.

O Pixel Show 2011, segundo Fábio Peres, estudante de 22 anos,“foi, sem dúvida, uma das melhores fontes de oxigenação para a arte e o design brasileiro. No evento, foi possível conhecer novos métodos, experiências, histórias incríveis, bem como compartilhar ideias com grandes nomes das artes e participantes de todos os cantos do Brasil”.

A Galeria dos Estados sofre com o abandono

Local de passagem no DF desde a construção da capital, a Galeria dos Estados tem problemas estruturais e muita sujeira espalhada

Além de listar soluções o relatório técnico da ACLUG denuncia presença de ratos,
baratas, escorpiões e outros insetos peçonhentos (Foto: ACLUG)


Por Sérgio Vinícius

A Galeria dos Estados é uma passagem subterrânea que liga o Setor Bancário Sul ao Setor Comercial Sul. É dos mais antigos e conhecidos centros populares de Brasília. Mesmo localizada no centro da Capital e com grande movimento diário, a Galeria sofre com o abandono. O lugar está sujo, com mau cheiro, partes estruturais quebradas e não há banheiros para os transeuntes nem para quem trabalha lá.

Marco Carneiro, 49 anos, é proprietário de uma das mais antigas lojas do centro. Ele é dono da Galeria Futebol Clube desde 1978 e reclama que as vendas não são tão boas. "O movimento é bom, dá pra sobreviver, mas poderia ser melhor", conta.

Os comerciantes do local são organizados em uma associação. A Associação de Cidadãos da Galeria dos Estados (ACLUG) além de juntar forças de todos os responsáveis pelas lojas, luta por melhorias na Galeria.

A ACLUG preparou vários estudos técnicos pedindo à Administração Regional de Brasília recursos para realizar reparos no local. "A Administração não tem dado a devida atenção à Galeria dos Estados", diz Gabriel Melo, presidente da ACLUG.

Em uma volta pela Galeria, é fácil achar o espaço onde havia o posto de segurança. Nele não há movimento, ocupação ou mobília, somente dois papéis fixados na vitrine. Um informa que o Metrô-DF parou de fazer a limpeza do local sem nenhuma explicação prévia. O outro papel é um documento oficial expedido pela ACLUG onde está garantida a reativação do posto de segurança. Porém, o documento é de 25 de janeiro de 2010.

Gabriel tem 55 anos, 15 deles dedicados à sua loja na galeria, a livraria Belgani. O comerciante ainda reclama de outros problemas. "O comércio de ambulantes aqui é muito grande, é uma concorrência desleal", comenta. Devido a tantas dificuldades, a rotatividade de lojas formais é alta. No momento, dos 75 espaços para lojas apenas 54 estão ocupados.

O Esquina Online tentou entrar em contato com a Administração Regional de Brasília, mas não obteve sucesso.

A Síndrome de Asperger atinge em média 3% da população jovem do mundo, mesmo assim ela ainda é pouco conhecida

Por: Natália Aquino

Distúrbio que prejudica interação social pode ser vencida com trabalho conjunto e profissionais da saúde

A reportagem do blog Esquina procurou o psicólogo Aloizio Simões para entender mais sobre a Síndrome de Asperger, distúrbio que por muitas vezes é confundido com o autismo, mas que se difere em vários pontos desta outra síndrome. Confira abaixo os esclarecimentos do psicólogo e especialista no tema.

Aloízio, o que é a Síndrome de Asperger?
A síndrome de Asperger é um distúrbio caracterizado por uma série de comportamentos que caracterizam uma dificuldade de se interrelacionar com outras pessoas. Os primeiros indícios podem ser observados a partir da primeira infância.

Quais são as principais características desta síndrome?
Os pacientes com Asperger tem dificuldade em demonstrar afetividade, eles não conseguem demonstrar emoção de maneira muito forte. O pior é que eles sofrem com isso, já que eles têm consciência disso, já que a inteligência deles é preservada. E eles se perguntam: ‘Por que eu sou assim?’ ou ‘Por que eu não consigo entender o sentimento das pessoas?’. Então, eu costumo dizer que é uma doença que aprisiona o indivíduo na sua própria alma, ele tem a inteligência mas não tem a capacidade de distinguir que ele precisa trocar telefone com as pessoas, que ele precisa se estabelecer dentro de redes sociais, que ele precisa estabelecer contato com as pessoas. Ele precisa dessa interação, ele tem dificuldade de toque, de abraço, de estabelecer vínculo afetivo e de compreender
as emoções do mundo.


Existem estatísticas sobre a incidência da Asperger?
Não existem muitos estudos e números sobre a Síndrome de Asperger. Até porque muitos Aspergers ainda são diagnosticados como autistas ou como pessoas com déficit de atenção. Os maiores estudos provém da Inglaterra.  Acredita-se que aproximadamente 3% da população jovem mundial possua essa
síndrome. A síndrome atinge principalmente crianças do sexo masculino do que do feminino, o índice em meninas é muito pequeno.


Existe alguma relação genética? Existem estudos sobre a transmissão por gene?
Não existe nenhuma relação genética comprovada perante a doença. Existem apenas indícios. O Asperger tem sido estudado há muito pouco tempo. Nós temos muito mais dúvidas do que certezas sobre esta síndrome. As causas da doença, inclusive, podem estar relacionadas com alimentação e nutrição da pessoa, mas não há certeza absoluta sobre isso.

A Síndrome de Asperger é, por muitas vezes, confundida com outras doenças, como o senhor disse. Por quê? O que a difere das outras e o que ela tem de comum com outros distúrbios?
Inicialmente ela é confundida com um autismo clássico, mas hoje nós sabemos que ela é um tipo de autismo, um autismo de alta funcionalidade. Ou seja, o indivíduo tem todas as suas funções cognitivas preservadas, ele é muito inteligente, mas tem dificuldade de compreender as emoções dos outros. Para
fazer essa distinção é necessário uma anamnese (entrevista realizada por um profissonal de saúde ao seu paciente que é o ponto inicial no diagnóstico de uma doença) séria com vários profissionais atuando em conjunto. Não existe nenhum teste específico para a Asperger. A gente começa fazendo uma entrevista familiar e a partir desta conversa e da análise do comportamento social do indivíduo, nós passamos a  estabelecer como pode ser feito o tratamento.


Qual é o tratamento indicado? Existem remédios específicos para a Síndrome?
O indicado é a terapia cognitiva e comportamental desde a infância, após feito o diagnóstico para que o jovem passe, então, a trabalhar com o mundo, passe a ter melhor compreensão do mundo. O principal, para os pais, é orientar-se. Existem poucos mais alguns livros sobre isso. O ideal é ler mais sobre o assunto, buscar na internet e buscar profissionais especializados no tema. Trabalhar junto com o seu filho. Estabelecer metas e mudanças. Por exemplo, quando a criança ou adolescente com Asperger for a uma festa, depois, nós e os pais vamos analisar e entender como que ele interpretou aquela interação social.

Existem remédios para isso?
Não existem ainda medicamentos. A utilização de remédios é indicada apenas para tratar alguns efeitos psiquiátricos. Muitos Aspergers, na fase adulta, desenvolvem também a esquizofrenia. Como o Asperger muitas vezes olha nos olhos das pessoas e não compreende, e não consegue interpretar o que está no rosto da pessoa e o que a pessoa pensa sobre ele, ele começa a desenvolver imaginações sobre isso. Ele acha que todos estão o observando, todos estão criticando-o.

Como as escolas podem agir para o melhor convívio do jovem com as outras pessoas? Que tipo de suporte é necessário?
Nas escolas, o paciente que possui Asperger é muitas vezes tratado como uma pessoas ingênua, com dificuldade de compreender as emoções e aí muitas vezes sofre bullying. Então, é necessário ter cautela no relacionamento entre o aluno com Asperger e seus colegas, já que é preciso diferenciar um comportamento de bullying de uma brincadeira.

Para concluir, o que o senhor acha que é mais importante para amenizar os sintomas da síndrome?
O mais importante é buscar uma equipe multidisciplinar, uma equipe que não trabalhe sozinha. Eu costumo dizer que no trabalho com Asperger, o mais importante é você fazer um trabalho conjunto entre psicólogo, psiquiatra, fonoaudiólogo, família e escola. Se todos nós trabalharmos juntos desde o início do crescimento desta criança, ela pode ter um desenvolvimento quase que normal e essa ‘cegueira emocional’ pode ser vencida.

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Amor sem idade

Por Amanda Carvalho

Numa mistura de gerações, casais contam como fazem para driblar a diferença de idade e como lidam com o preconceito para viver uma história de amor

Concita e o namorado Márcio vivem sem problemas com a diferença de idade
"Quando a gente gosta de alguém, a gente gosta e pronto. Certas coisas não fazem a menor diferença". Assim respondeu a estudante de direito Gabriela Justino, 19 anos, quando questionada sobre seu relacionamento com o empresário Rogério Oliveira, 20 anos mais velho que ela.
Gabriela diz que nunca pensou em se envolver com um homem que tivesse uma diferença de idade tão grande. A estudante explica que, no começo, sua mãe não queria aceitar de jeito nenhum. "Eu nunca quis namorar escondido, logo abri o jogo para a família. Por mais que minha mãe o conhecesse, achava que ele só queria se divertir comigo e por muito tempo ela o rejeitou". Após um ano de namoro, Gabriela conta que a mãe atualmente lida melhor com a situação e gosta muito de Rogério.
Além da mãe, Gabriela teve que enfrentar o preconceito das pessoas. “A maioria pensa que estou com ele por interesse. No começo, me importava muito, mas agora não esquento mais a cabeça. As pessoas julgam demais. O que importa é que estamos felizes, e isso é tudo".
Segundo a psicóloga Luciana Oliveira, relacionamentos que unem pessoas com idades diferentes não tem problema. Mas desde que ambos se respeitem e consigam compreender que cada um está vivendo um momento diferente da vida. "São fases opostas. Um está vivendo uma coisa que o outro já passou ou que ainda vai demorar a viver. Isso tem que ficar claro. O casal precisa ter muita maturidade para lidar com situações dessa natureza”                                                                                         
A psicóloga alerta que o ciúme nessa circunstância pode se tornar um problema. "Normalmente, a pessoa que tem mais idade na relação tem um pouco de insegurança e passa a ter medo de perder a pessoa para alguém mais jovem. Se esse sentimento for controlado, saudável e não ferir ninguém, o namoro continua seguindo como qualquer outro. Agora, se o ciúme começar a ficar sério, é preciso reavaliar e perceber se o namoro vale à pena." 
A radialista Concita Varella, 48 anos, vive um namoro de três com o técnico de redes Márcio Xavier, que é 20 anos mais novo que ela. Concita conta que o preconceito partiu dela. “No início, ficava com receio que as pessoas me tachassem de ‘papa anjo’ - mas eu sou mesmo - neste caso. Ele me ensinou a não ter preconceitos. O que todo mundo tem, principalmente quando a mulher é mais velha".
 O tempo passou e Concita resolveu se entregar e viver a história.  "Ele é pura vida e a gente tem muito em comum. Adoramos dançar, fazer trilhas, cachoeiras, cultura popular, fazer rádio, acampar e rir da vida. Parece que ele já nasceu velho, é muito maduro. A diferença de idade não tem nada a ver, na verdade. E nem aparenta tanto entre nós."
 Concita demonstra uma boa autoestima e segurança se tratando do namorado mais novo.  Mas, segundo ela, nem sempre é assim. “Às vezes me sinto insegura, pois não sou mais durinha comparando com as meninas da idade dele. A lei da gravidade influencia sim na minha cabeça, mas ele diz que prefere assim. É mais conteúdo do que o que se vê por fora.”
Mãe de três filhos, a radialista só lamenta não poder ter filhos com Márcio. “Deus sabe o que faz. Aprendi com esse relacionamento a viver apenas o presente e agradecer por ele.”

Após cinco anos, lei Maria da Penha impulsiona denúncias

Por Amanda Carvalho
Conheça a história da mulher que entendeu que o inimigo estava ao lado e passarou a viver com mais tranquilidade
 Após denunciar o ex-marido, J.M vive tranquila 

"Um dia estava em um barzinho com o meu marido tomando uma cerveja. Estava tudo bem. Fui ao banheiro e na volta passei no balcão para comprar um cigarro. De repente sinto alguém segurando com força meu cabelo. Puxou rápido e me levou ao chão. Era meu marido. Com ciúme mearrastou pelos cabelos pelo barinteiro”. Esse é o depoimento da balconista J. M., 33 anos. Uma dentre tantas mulheres que sofreu muito nas mãos do companheiro até resolver denunciá-lo. Antes disso, passou por maus bocados com aquele que dizia amá-la.
A balconista que preferiu não se identificar, disse que as agressões físicas não precisavam de motivo.
Segundo ela, O.J., 30 anos, era louco e obcecado:“Teve uma vez que ele começou a me chutar no meio da rua. Quando eu vi, juntou uns garotos e começaram a bater nele. Enquanto batiam falaram para ele que era para aprender a nunca mais bater em mulher.Quando conseguimos ir para casa apanhei o dobro, pois meu marido achou que eram meus amantes e que tinha sido tudo combinado”.
Casos de crimes passionais acontecem todos os dias no Brasil e sempre aconteceram.De acordo com a pesquisa ‘MulheresBrasileiras e gênero nos espaços público e privado’, realizada pela Fundação Perseu Abramo, há 10 anos oito mulheres eram agredidas violentamente a cada dois minutos no Brasil. Segundo a pesquisa, hoje em dia cinco mulheres são agredidas a cada dois minutos.
Com a Lei Maria da Penha as mulheres estão criando coragem para denunciar seus agressores.A Lei que foi sancionada em 2006 e que tornou mais severa a penalização contra quem agride mulheres, completou cinco anos em agosto.
A lei define que violência doméstica “é qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause morte, lesão,
sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral e patrimonial à mulher, no âmbito da unidade doméstica
ou familiar, e, também, em qualquer relação íntima de afeto.” De acordo com os números apresentados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de 2006 até junho de 2010, foram abertos mais de 300 mil processos, realizadas 9,7 mil prisões em flagrantes e decretadas 1.577 prisões preventivas de agressores em todo o Brasil.
No ano passado foram registradas 11 mil ocorrências nas delegacias do Distrito Federal relacionadas à Lei Maria da Penha. Esse ano o número diminuiu. As ocorrências registradas chegaram a seis mil.
Segundo a advogada Liz Marina, a lei tem grande importânciapara a sociedade:“A Lei Maria da Penha é uma
forma de proteção para as mulheres brasileiras. Ela tem caráter repressivo e além de punir e educar o agressor, também auxilia a vítima e os familiares envolvidos.A cada ano que passa os números
de violência estão caindo e as mulheres estão criando mais coragem de denunciar".

Medos, estranhos medos...

Por Aline Carvalho

Uma infinidade de fobias que se tornam doenças se não forem tratadas

O fósforo se transforma em um perigoso lança-chamas. A porta se fecha e o mundo vira um labirinto ameaçador. A tartaruga, então, assustadora. Os psicólogos garantem que cada um de nós sente medo de algo, por mais absurdo que possa parecer, e isso é considerado absolutamente normal. Há uma tênue divisória, porém, entre o medo e a fobia, o que é considerado doença que atinge, segundo a Organização Mundial da Saúde, 8% da população mundial. Isso porque aqueles que sofrem com o problema chegam a limites, como evitar convívio social e até trabalho. De acordo com a médica Amélia Paiva, o medo só é considerado normal quando ele não influencia a relação interpessoal. “Quando um medo passa a interferir nas atividades de uma pessoa, já pode ser diagnosticado como uma doença”. A equipe de reportagem de Esquina encontrou histórias de pessoas que relatam fobias nada convencionais.

A estudante de pedagogia Sabrina Suzely, 22 anos, por exemplo, enfrenta há pelo menos 14 anos a cleitrofobia que se caracteriza pelo medo de ficar fechado em algum lugar. Sabrina conta que percebeu que havia algo errado quando tinha 8 anos de idade e a sua mãe Helena Guerra, desconfiou da aflição que a filha tinha ao entrar em elevadores, por exemplo. “Tenho essa fobia desde criança, minha mãe descobriu quando eu tinha uns 8 anos, ao ver que eu entrava em desespero quando estávamos dentro de um mercado ou elevador e as portas se fechavam.Ao me encontrar em uma situação que exalta a minha fobia eu entro em total desespero, não penso em como sair do lugar, acho que vou ficar ali trancada, sem ter como sair, sem nenhuma solução, em verdadeiro pavor. Ao perceber a sensação de estar trancada sinto falta de ar e medo intenso.

Uma situação que foi muito marcante, foi quando eu trabalhava em um posto de gasolina, e ficava encarregada da conveniência. Lá tinha um depósito pequeno, sem janela. Fui conferir o estoque,quando um funcionário, pensando em fazer uma brincadeira, trancou o local comigo lá dentro.Quando percebi que estava trancada me desesperei demais, entrei em pânico, não conseguia gritar, só chorava, fiquei com falta de ar e acabei desmaiando no local. Para evitar minha fobia, eu evito elevador. Quando percebo que o local está fechando eu saio dele. Comecei um tratamento na minha infância com um psicólogo, mas não dei continuidade. Hoje tento superar esse medo, tento ficar tranqüila. Faço um tipo de meditação quando me sinto ameaçada. Eu odeio ir ao provador de roupas. E odeio o barulho das portas de mercado e loja se fechando”.

Uma fobia que ainda não tem nome é o medo de fósforos. A garçonete Kenya Parente, 36 anos, convive com o problema desde criança “quando eu era criança, coloquei acidentalmente fogo em um pedaço do sofá de casa. O estrago foi tão grande, que a partir daí eu comecei a ter uma aversão absurda por fósforos. Não chego nem perto”. O curioso é que a garçonete é fumante desde os 17 anos “não uso caixa de fósforos, apenas isqueiro para acender os cigarros”.

Outra que enfrenta o mesmo problema de Kenya é a estudante de nutrição Monique Boarque, 26 anos. Ela não sabe dizer exatamente quando começou a sentir pavor dos palitos, mas, acredita que os associa ao antigo costume da mãe. “Minha mãe costumava cortar cebola com três palitos de fósforos apagados na boca para evitar que os olhos lacrimejassem. Isso me causava uma agonia tão intensa, que acabei tendo pavor de palitos de fósforo”. Apenas Kenya procurou atendimento médico, mas, não necessariamente por causa de sua fobia. “Fiz terapia por 8 anos para tratar de outros problemas. Mas, confessei que tinha pavor de fósforos e consegui pelo menos aceitar essa esquisitice em mim”, desabafa. Monique nunca procurou ajuda médica, mesmo depois de ter sido aconselhada por várias pessoas “ninguém entende nossos medos, viramos motivo de piada, sofro sozinha”, relata.

Para a maioria, a borboleta é um bichinho inofensivo, mas, para a estudante Isabela Machado, 26 anos, não é. O medo de borboletas surgiu de uma situação inusitada “sofri um leve acidente de carro quando viajava para Pirenópolis. No desespero da situação, uma borboleta gigante posou em mim. Aquilo me causou uma repulsa tão grande que até hoje fico angustiada quando penso ou vejo borboletas” desabafa.

A psicóloga Luciana Silva Lacerda, já atendeu muitos pacientes com ataques de pânico.  Segundo Luciana, quando o medo não priva a pessoa de realizar atividades normais, não deve ser considerado uma fobia. “Sentir medo é comum em todos nós. A fobia causa um pavor irracional”, explica. Para o medo se tornar uma doença é necessário observar se ele paralisa a vida da pessoa. Assim, segundo a especialista “as fobias causam transtornos irreparáveis, mas, existe tratamento”, relata.

Confira uma lista de algumas fobias diferentes (inserir box)
Aracnofobia: pavor de aranhas
Hidrofobia: medo de água
Afefobia: medo de ser tocado.
Antropofobia: medo de pessoas ou da sociedade
Anginofobia: medo de engasgar
Automisofobia: medo de ficar sujo
Hipengiofobia ou hipegiafobia: medo de responsabilidade
Cromatofobia: medo das cores
Unatractifobia: medo de pessoas feias
Ablutofobia: medo de tomar banho
Anuptafobia: medo de ficar solteiro

Preço discrepante não condiz com semelhança entre produtos

Por Laísa Vinhas, Larissa Rehem e Maria Fernanda Nalon


Cintos, sapatilhas, rasterinhas, saias, blusas. Esses são exemplos de peças que podem ser encontradas tanto na Feira dos Goianos - Pólo de Confecções de Taguatinga -, como na Feira da Lua, o que muitos consumidores não sabem é que elas são vendidas por preços completamente diferentes e muitas delas vem do mesmo fornecedor.
Segundo os feirantes da Feira dos Goianos vários expositores da Feira da Lua compram os produtos em atacado no Pólo de Confecções de Taguatinga, há também os que tem banca nas duas feiras e os que compram os produtos do mesmo fornecedor.
Um feirante, que não quis se identificar, nos disse que tem uma banca sem nome na Feira dos Goianos e expõe também na Feira da Lua. Naquela ele vende mais produtos e nesta ele expõe apenas os folheados, pois o público das feiras são totalmente diferentes.
A assessoria da Feira da Lua afirma que prioriza trazer expositores de outros estados para Brasília, pois assim a feira será composta de novidades e peças que não são vistas por aqui.  Mas a Equipe do Jornal Esquina encontrou produtos muito semelhantes com uma diferença de R$20,00 no valor final.

Além da Visão

Deficientes visuais encontram na dança uma forma de recuperar a vontade de viver, enxergar o mundo com outros olhos e transformar a própria vida no Distrito Federal

Por Manuela Rolim

Há dois anos, a professora de dança Alessandra Rizzi, realiza um trabalho voluntário em Taguatinga. As aulas de dança ocorrem na Biblioteca Braille Dorina Nowill, para uma turma de 20 alunos com deficiência visual. Eles aprendem vários estilos, como o bolero, forró, valsa, entre outros.

André Ricardo da Silva, 36 anos, é aluno há quase dois anos. Diabético, ele sofreu uma lesão na visão e há quase dez anos perdeu a visão do olho direito totalmente e, pelo olho esquerdo, André só enxerga vultos. A relação com a dança começou quando foi divulgar seu trabalho como artesão de origami na biblioteca onde as aulas são ministradas. Incentivado por uma funcionária, começou a fazer as aulas e, hoje, afirma que isso mudou sua vida. “De madrugada eu coloco um cd e fico treinando”, conta.

Para André, a dança também funcionou como uma terapia, quando o dançarino teve outro problema de saúde: um câncer. “A dança era a única que me satisfazia, tenho certeza que ela me curou”, diz.

Waldeci Brandão Alves, diferente de André, sempre sonhou aprender a dançar e já faz isso há seis anos. Com uma doença chamada retinose pigmentar desde o nascimento, ela afirma que as aulas são uma terapia. Waldeci acredita que a arte de dançar faz muito bem à saúde e, principalmente, para ela que tem hipertensão.

Veridiano Vicente de Moura sofreu um acidente quando trabalhava na Companhia Energética de Brasília (CEB), em 1978. Há quase dois anos freqüentando as aulas de dança, incentivado por funcionários da Biblioteca Braille Dorina Nowill, ele afirma que adora dançar e fazer apresentações, mas que “a gente que é deficiente nunca vai dançar igual a alguém que enxerga”.

De acordo com Alessandra Rizzi,o grupo de alunos já fez muitas apresentações em escolas e, inclusive, no Fórum da Pessoa com Deficiência Visual, em 2010. Para ela, a dança é tudo na vida dessas pessoas.

2ª Marcha contra a Corrupção reúne mais de 20 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios

Os manifestantes caminharam do Museu da República até a Praça dos Três Poderes

Por Flávia Franco

A segunda Marcha contra a Corrupção em Brasília reuniu cerca de 20 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, no último dia 12 de outubro. O protesto, que é apartidário, foi a favor da aprovação da lei da Ficha Limpa para as eleições municipais de 2012, contra o voto secreto no Senado e a favor da inclusão de corrupção como crime hediondo.

Antes de começar, houve bate boca entre alguns dos manifestantes contra pessoas que usavam camisetas de partidos políticos.  O advogado de 60 anos Eury Luna foi vaiado por carregar uma faixa dizendo “Eu apoio a Eliana”. Os organizadores do evento, que estavam em um trio elétrico, pediram que ele abaixasse a faixa, alegando que o movimento não é partidário. Os manifestantes entenderam que a faixa era em apoio à deputada Eliana Pedrosa (DEM).

Tudo não passou de uma enorme confusão. Eury levou a faixa em apoio à juíza Eliana Calmon, que disse que existem muitos bandidos atrás da toga, fazendo referências a juízes corruptos. “Não passou pela minha cabeça que nesse momento existisse uma outra Eliana no Brasil que merecesse apoio de um movimento como esse”, disse. O advogado também ressaltou que “há muito tempo não se tem manifestações populares. Nos últimos anos, eram sempre organizadas por partidos, sindicatos ou outras organizações. Essa não, ela é espontânea”.

César Galvão, estudante de 22 anos, esteve na primeira marcha, que aconteceu no dia 7 de setembro. Para o estudante, a lição mais importante é a reflexão. “Põe o pessoal para pensar. A ideia é mobilizar as pessoas, não o governo”.  O rapaz estava com um grupo que carregava uma faixa com a frase: “O povo não deve ter medo do governo. O governo é que deve ter medo do povo”.

Leia também:
- No dia da independência, cidadãos marcham pela moralidade.

Entre os manifestantes estavam pessoas de todas as idades. Apesar de a maioria ser de jovens, também compareceram idosos e adolescentes. Para a servidora pública Ana Lúcia Osório, de 47 anos, o mais importante da marcha é o encontro de gerações. “Há 30 anos eu estava aqui nas ‘Diretas Já’. Dez anos depois no ‘Fora Collor’”.

A servidora pública também esteve na primeira Marcha contra a Corrupção. “Dessa vez tem um pouco de ‘politicagem’. A OAB se aproveita um pouco disso. Na primeira vez era só a gente, os ‘cidadãos comuns’”, comentou em relação à faixa no trio elétrico que dizia “A OAB em defesa da CNJ”. No evento, estavam presentes o presidente da OAB nacional, Ophir Cavalcante, e presidentes regionais da Ordem dos Advogados do Brasil.

Gritos contra políticos corruptos
Ao longo da marcha, as pessoas gritavam diversos bordões, criticando atuação de alguns políticos. O presidente do Senado, José Sarney, foi um dos mais atacados. Os policiais que estavam no Congresso Nacional também foram alvo dos manifestantes, que gritavam “você aí parado, também já foi roubado”. Em resposta, os policiais apenas riam e tiravam fotos da marcha.

Momento crucial
O ápice do evento foi o Hino Nacional, cantado em frente ao Congresso. Nesse momento, toda a gritaria parou e cerca de 20 mil vozes se uniram para cantar a primeira parte do hino. Durante a caminhada de volta, os manifestantes correram para o gramado em frente ao Congresso, para ‘limpar’ a corrupção. Ao mesmo tempo, policiais desciam de um ônibus no local. Para evitar uma confusão, pessoas que estavam no trio elétrico pediram a todos que não fossem para a grama. “Não vamos dar motivos para confusão. A nossa manifestação é pacifica”.

A esperança em um sorriso

Hospital Dia, na Asa Sul, faz festa para comemorar o Dia das Crianças

Por Kaká Guimarães

Foto: Luiz Cunha
Era para ser outra segunda-feira qualquer no Hospital Dia, prédio que passa quase despercebido na 508 Sul.Passava das 11h da manhã e os preparativos começaram para uma grande festa idealizada por um grupo de voluntários parceiros da Secretaria de Justiça do DF, junto a jovens universitários e as enfermeiras do hospital. O evento foi organizado para crianças carentes que sofrem de diabetes, AIDS, hanseníase, entre outras doenças.

O centro de saúde foi preenchido por uma onda de alegria. Tinha palhaço, mágico, brincadeiras, cama-elástica, bolos, salgadinhos e docinhos. Mas nem sempre é assim, durante a semana o Hospital Dia atende cerca de três mil pessoas que passam por lá para tomar medicamentos.

No meio a tantas dificuldades na saúde pública do DF há esperanças no sorriso de pessoas que amam o que fazem. É o caso da enfermeira Alessandra Lacerda, servidora da Secretaria de Saúde do DF. “No hospital, nós acolhemos, informamos e tranquilizamos os pacientes. A relação de confiança e amizade que construímos é muito forte. Muitos deles são discriminados pela sociedade e sofrem traumas horríveis. Aqui eles recuperam a autoestima e resgatam sua fé e identidade.”

A Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos oferece serviços voluntários a instituições interessadas. Por meio de seu projeto de voluntariado tem visitado hospitais, creches, asilos e outros locais onde falta solidariedade. Segundo a Gerente de Voluntariado Jéssica Oliveira, quem precisar da ajuda de voluntários pode entrar em contato pelo telefone: 3355 8000.

Jogo de futebol comemora aniversário da cidade do Gama

Por: Camila Griguc

Ex-jogadores entraram em campo para entreter a população local


Fotos: Sérgio Vinícius
A cidade do Gama-DF completou 51 anos no dia 12 de outubro. Entre os eventos realizados para prestigiar a data, foi organizado um jogo de futebol com o time da cidade. A equipe era formada pelos ex-jogadores que conquistaram o primeiro título do clube, em 1979. O adversário da partida comemorativa era o Brasileira Master, uma equipe formada por jogadores que já atuaram pela seleção canarinho em outros tempos.

Todos os jogadores em campo têm idade acima de quarenta anos. A partida começou devagar. Em destaque, no elenco do Gama, Evandro Chaveirinho, campeão brasiliense pelo time em 1990, e Lindomar, que ajudou o Gama a conquistar seu maior feito, o campeonato brasileiro da série B de 1998. Já do outro lado, quem chamou a atenção foram Viola e Augusto. Este já participou da seleção brasileira na década de 1990 e consagrou-se jogando pelo Gama.

Depois que o jogo ganhou ritmo, quem levou a melhor foi a ex-seleção brasileira. A equipe ganhou de goleada por 6 a 0. Quem mais se movimentou em campo foi Viola. O jogador foi o que mais correu durante a partida, marcando dois gols. Nenhum dos participantes conseguiu disfarçar a emoção e a alegria de encontrar velhos parceiros. "É muito bom poder reencontrar todos os amigos aqui, bem, e fazendo que mais gostamos: jogar bola", disse o goleiro Hélio.

Emocionado com os gritos da torcida, o ex-jogador do Gama, Lindomar, que agora mora em Goiânia, disse: "É triste que o Gama esteja passando pelo que está atualmente. Torço para o time sair dessa situação. Foi muito bom um jogo como esse para lembrar das minhas origens".

Espetáculos completaram a festa de 51 anos do Gama

Fotos: Sérgio Vinícius
As comemorações dos 51 anos de uma das cidades mais antigas do DF, o Gama, foram animadas. Depois do jogo de futebol com os ex-jogadores do time local contra o Brasileira Master – equipe formada por jogadores que já atuaram pela seleção canarinho em outros tempos – a população continuou a festa fora do estádio da cidade, o Bezerrão.

O jogo nem havia terminado, mas o movimento do lado de fora já estava intenso. No local, havia um palco para receber o show do cantor sertanejo Leonardo. Vendedores ambulantes, barracas de artesanato e comidas típicas também estavam disponíveis para atender ao público da festa. Para as crianças, foi montado um parque de diversões que causou euforia na garotada. Nem a chuva conseguiu desanimar a população.

A cidade completou 51 anos no dia 12 de outubro e, para abrir as festividades, ocorreu um desfile de alunos das principais escolas do Gama com a banda do Corpo de Bombeiros e outros personagens.

Jovens bruxas

Por Aline Carvalho

Esqueça a verruga na ponta do nariz. As bruxas do mundo atual são fisioterapeutas, professoras, jornalistas e até modelos

Gwydion e a vassoura que "varre e purifica o ambiente"
(Foto:Arlane Carvalho)
          Os filmes de bruxa que se tornaram febre na década 90, como “Sabrina – Aprendiz de feiticeira” (1996) e “Da magia à Sedução” (1998) retratavam o mundo da bruxaria. Voar com vassouras,  casas enfeitadas com abóboras e gatos pretos fazem parte de um cenário macabro, típico de festas de Halloween.  A realidade das “novas” bruxas é bem diferente.


De certo que em muitos rituais as vassouras são utilizadas. Não para voar. E sim para “varrer as impurezas do ambiente”, como descreve a bruxa fisioterapeuta Leilane Camargo, 51 anos, que é praticante da bruxaria há duas décadas. Para ela, a bruxaria é uma forma de estar conectada à sua própria espiritualidade: “Na bruxaria encontrei um caminho. Aqui a energia da natureza me move, e eu me sinto muito bem”.


            Os gatos pretos - que para muitos representam azar - para as jovens bruxas não fazem mal algum: “Antigamente os gatos pretos possuíam um simbolismo ligado ao oculto. Hoje, pelo menos para mim, não tem nada demais com o animal. Muito menos coisas negativas”, relata a modelo Joana Mendes, 22 anos, que pratica bruxaria desde os 15. A jovem que começou a se interessar por ocultismo por não se encaixar em nenhuma religião cristã, diz que a doutrina Wicca transformou a sua vida: “a Wicca não é religião. Nós promovemos o respeito e a diversidade acima de tudo. Bruxas não são aquilo que as pessoas julgam, de ser ruim, de fazer o mal”.


            Relacionar a bruxaria com magia negra é algo inadmissível para algumas bruxas. A professora Stéphane Romano, 31 anos, explica que, como toda forma de fé e religiosidade, as pessoas podem usar seus dons e o poder da mente para o bem e para o mal: “Somos bruxas e buscamos nos elementos da natureza a nossa paz de espírito e do espírito do Universo”.


A professora, que é bruxa há cerca de quatro anos, relata que faz a chamada magia branca. “Faço meus rituais. Danço, me sinto livre. Emano pensamentos positivos ao mundo, a mim mesma e às pessoas que quero bem.”


“Quando falamos em feitiço, em magia, em qualquer coisa ligada ao misticismo, as pessoas recriminam. Mas o pré-conceito faz com que essas pessoas tenham medo de conhecer novas coisas. Ninguém precisa se tornar bruxo. Mas se conhecessem não julgariam tão mal”, desabafa a jovem bruxa.


            O mundo das bruxas não é exclusivamente feminino. O estudante João Matias, 23 anos, se tornou praticante da bruxaria aos 18. “Purifico os ambientes, afasto a energia negativa. Hoje sou uma pessoa melhor e mais consciente”.


            A jornalista Concita Varella, 48 anos, participa de um grupo de bruxas há pelo menos 13. “Somos um grupo de mulheres diferentes, com idades diferentes, mas somos também, o espelho uma da outra”. 


A bruxaria, para a jornalista, é uma espécie de metamorfose do próprio pensamento. “O Plenitude [grupo do qual participa], tem uma história longa de crescimento espiritual, de transformação de nós mesmas”. Os rituais de que Concita participa são regados de danças circulares e pedidos de proteção à Deusa Mãe Natureza.   “Um incenso, uma vela acesa não faz mal a ninguém. Se isso for considerado bruxaria, então, é isso mesmo”, ri a jornalista.


 

UniCEUB começa temporada com mais um título em jogo eletrizante

Por equipe do Esquina On-line
Atual campeão do NBB, a equipe do UniCEUB/BRB abriu a temporada 2011/2012 do basquete brasileiro com mais um título. Em jogo disputado até o ponto final, o time de Brasília venceu o Flamengo por 85x82, na manhã deste domingo (9), no Ginásio Nilson Nelson, que recebeu mais de 12 mil torcedores entusiasmados.

 Nem mesmo os 28 pontos do ala Marcelinho, cestinha do jogo, foram suficientes para evitar a derrota da equipe rubro-negra. Pelo lado do UniCEUB/BRB, o ala Alex foi o maior pontuador, com 27 pontos e 60% de aproveitamento em bolas de três pontos.

                O time de Brasília esteve na frente na maior parte do jogo, chegou a abrir 13 pontos, porém o jogo ficou equilibrado a partir da metade da partida. No terceiro quarto, a equipe carioca chegou a abrir 10 pontos de diferença. A torcida do time carioca marcou presença e, embora, em menor número, fez muito barulho durante todo o jogo. A torcida de Brasília entusiasmou-se no último quarto e silenciou os rubro-negros. A um minuto do final, a vitória já estava decretada.

Saiba mais sobre o jogo (lance a lance) em nosso twitter (@jornalesquina) e facebook (Jornal Esquina)

Cobertura online pelo Esquina da partida UniCEUB/BRB e Flamengo

UniCEUB/BRB e Flamengo jogam neste domingo o trófeu João Herculino. A partida será marcada pela apresentação oficial do time de Brasília e Leandrinho vai fazer a primeira partida pelo time carioca. O Esquina online vai fazer a transmissão ao vivo pelo Twitter e Facebook. Durante o evento, o jornal publicará reportagens sobre o jogo e da torcida.

Em coletiva, jogadores e técnicos de UniCEUB e Flamengo revelam clima de final de campeonato

Por Rodolfo Rodrigues (texto e fotos)
As duas maiores equipes do atual cenário do basquete brasileiro se enfrentam, no domingo, dia 9, às 11h, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília. UniCEUB e Flamengo travam o duelo com jogadores de Seleção Brasileira. Em jogo, o Troféu João Herculino, uma homenagem ao fundador do Centro Universitário de Brasília. O jogo tem caráter de amistoso. Mas, pela coletiva realizada nesta sexta-feira, o clima é de final de campeonato.
Lado a lado, nesta tarde, atenderam os jornalistas os técnicos José Carlos Vidal, do UniCEUB/BRB e Gonzalo Garcia, do Flamengo, além dos jogadores Alex Garcia, Nezinho, Guilherme Giovannoni e Arthur, do UniCEUB/BRB, e Leandrinho, Federico Kammerichs e Caio Torres, do Flamengo.
                Novidade no Flamengo, o astro Leandrinho, já recuperado de lesão no punho direito, deverá fazer sua estreia contra o time da casa. Com grandes expectativas para a partida, o ala-armador não escondeu sua ansiedade. “Fico muito feliz por retornar ao basquete brasileiro. Foram dez anos atuando fora do país. Espero fazer um bom jogo e ser campeão”, disse.
 Acostumado a grandes públicos em jogos da NBA, Leandrinho fez comparações em relação às torcidas americana e brasileira. “Aqui a torcida fala e vibra mais, sendo muito participativa. Mas há, sim, diferenças”, afirmou. Apesar de o jogo ser fora do Rio de Janeiro, garantiu não estar incomodado. “Gosto de jogar contra as torcidas rivais. Mas mesmo assim, acredito que a do Flamengo comparecerá em bom número”, acrescentou o atleta rubro-negro.
                Apesar de alguns estarem ainda sem ritmo de jogo, com a pré-temporada tendo iniciado há poucos dias, os jogadores do UniCEUB mostraram-se empenhados para a partida de domingo.
“Nosso conjunto é forte, e temos atletas que disputaram há poucas semanas o pré-olímpico”, lembrou o ala Arthur. Mas se o clima é de rivalidade dentro das quadras, fora delas é formado por uma boa amizade. “É legal, divertido. O próprio Leandrinho é um amigo nosso. Porém, quando bola sobe, queremos vencer”, ressaltou Alex. Há duas temporadas no time de Brasília, Guilherme Giovannoni já conhece bem toda essa tensão que ronda o clássico. “É um sentimento especial. Jogo entre essas duas equipes nunca é um mero amistoso. Cada um suará a camisa para defender o time e a torcida”, garantiu o ala-pivô.
Seleção Brasileira
                Cortado do pré-olímpico, Leandrinho viu de longe o Brasil conquistar uma vaga para as Olimpíadas de Londres. “Atuar pela Seleção é um privilégio. Tive uma contusão séria. Aconteceu que uns entenderam e outros não. Queria ter ido, mas por conta desse motivo, não foi possível”, lamentou. Também vetado por empecilho semelhante, Arthur mira agora uma oportunidade nos jogos Pan-Americanos de Guadalajara. “Fiquei muito feliz com a convocação. Pretendo mostrar minhas características e surpreender. Jogar pela Seleção dá maior confiança, a moral fica mais elevada”, vibrou o ala do UniCEUB/BRB.