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Crimes passionais

Quando a paixão vira obsessão e transforma-se em violência
Ilustração
Por Paola Rodrigues
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada 15 segundos uma mulher é agredida ou espancada no Brasil e 29% das brasileiras relatam que já foram vítimas de violência física ou sexual pelo menos uma vez na vida.

M.S., que não quer revelar a identidade, é recepcionista, mãe de quatro meninas, está em seu segundo casamento e já foi agredida pelo primeiro marido, que hoje é falecido. Ela conta que sofreu maus tratos durante anos. “Eu casei bem novinha e desde o começo do casamento ele era agressivo com palavras, mas a agressão física começou mesmo depois que tivemos a nossa segunda filha. Ele era muito grosso e eu tinha muito medo dele, porque ele batia por qualquer motivo, por qualquer coisa que não estivesse do agrado dele.”

Segundo M.S. por mais que ele a agredisse, ela não tinha alternativa. “Eu não tinha para onde ir, ainda mais com duas filhas pequenas, meus pais já eram falecidos naquela época e então eu era sozinha, só tinha ele. Muitas vezes pensei em me matar ou matar ele, mas eu não tive coragem de me matar por causa das minhas filhas e não tive coragem de matar ele porque eu amava, apesar de tudo”, revela a recepcionista.

Depois de ficar viúva, M.S. passou muito tempo sozinha, com medo de se envolver com outro homem. “Depois que meu ex-marido teve o infarto e faleceu, eu não quis mais saber de homem, tinha medo de acontecer tudo de novo, eu sofri muito, apanhei demais e minhas filhas presenciavam tudo, tanto que elas morriam de medo do pai, mas graças a Deus, ele nunca encostou um dedo para bater nas meninas ou fazer qualquer outra coisa contra elas”.
Hoje ela está casada e vive bem com o atual marido e as duas filhas.

É possível identificar os crimes passionais antes que aconteçam

Crimes passionais são cometidos por razões emotivas, quando uma pessoa se sente dona de outra. É um tema antigo e que foi tratado até em uma obra de um importante autor, Dom Casmurro, de Machado de Assis. Otelo, também personagem da literatura clássica, ao retirar a vida de sua esposa Desdêmona, por acreditar que esta era infiel, transformou-se em um referencial de homicida passional. Essas histórias da literatura seguem motivando cenas fictícias e reais até hoje. Juridicamente, o crime passional é um crime como outro qualquer.

É possível observar indícios de ciúme doentio, antes mesmo que ele se torne um crime brutal, podendo evitá-lo. Foi o que aconteceu com a estudante de medicina, Larissa Barbosa, de vinte anos. “Meu relacionamento já vinha se arrastando por muito tempo e eu não queria mais. Tentei de várias formas colocar um ponto final nisso, mas sempre acabava cedendo por um jogo psicológico feito por ele e também por ter medo da reação do meu ex-namorado”.

Os familiares tentaram alertar Larissa para o ciúme exagerado do namorado. Mas quando a estudante começou a se incomodar com os excessos já era tarde demais. “Foi então que resolvi dar um basta nesse relacionamento, mas não foi fácil, pois ele me seguia todos os dias, seguia minhas amigas, chegou até a grampear o meu celular. Graças a Deus que não passou disso e com o tempo a obsessão dele diminuiu e acabou.”

Não necessariamente um crime passional resulta na morte da vítima. O crime pode ser passional, mas não passar de uma lesão corporal de natureza leve, ou mesmo um crime contra a honra, injúria por exemplo. O que faz um crime passional é a sua vinculação com uma violenta emoção/paixão”, observa Ricardo Morato, advogado criminalista.
 
Mesmo sem expor o problema, muitas vítimas apresentam sinais de que sofrem agressão, como medo do marido, falta de amizades, submissão ou proibição de trabalhar fora de casa.

A maioria dos crimes passionais é cometida por homens

De acordo com Ricardo Morato, o homicida passional tem um perfil fácil de identificar. “Os homicidas passionais são egocêntricos, cruéis, narcisistas. Duas características são as mais comuns: dependência do companheiro e possessividade. Além disso, raramente se arrependem do crime que cometeram, alegando sempre ter sido feito por amor ou por questão de honra”, revela o advogado.

 “Sempre importante lembrar que nas hipóteses descritas na Lei Maria da Penha, os crimes são inafiançáveis e não podem ser processados pelos Juizados Especiais Criminais, isto é, não são passíveis de transação penal (uma espécie de acordo)”, explica o advogado.

Os homens são os que mais comentem crimes passionais: “Em regra o que se observa é que os homens, muitas vezes valendo-se das próprias mãos cometem em maior quantidade que as mulheres os crimes passionais”, explica o advogado.

O advogado revela que o crime passional que mais chamou sua atenção até hoje foi de um namorado que acertou um botijão de gás na cabeça da, então namorada, quando descobriu que seria deixado. “Esse caso me intrigou de uma forma que não sei explicar, sei que existem casos mais cruéis, mais doentios. Mas o fato dele acertar um botijão na cabeça de sua amada me deixou bastante chocado”, conta

Diferença entre amor e paixão

A psicologia diferencia paixão de amor. A psicóloga clínica Rafaela Ramos cita um exemplo: “Imagine um casal que iniciou um namoro recentemente. Na paixão, existe a privação de outros estímulos, como por exemplo, parar de sair com os amigos para curtir o namorado”. Já nos relacionamentos que envolvem amor, os envolvidos não passam por esse tipo de privação.

Por acreditarem que podem perder o parceiro, que consideram como objeto de posse, o controle emocional é perdido. “Às vezes, basta apenas uma conversa com outras pessoas para existir a discussão. A partir do momento em que o que eles sentem não tem mais atenção do parceiro, vão tentar defender o autoritarismo de uma forma intensa, muitas vezes ocasionando o comportamento impulsivo de ataque”, afirma a psicóloga.

Quando a pessoa apresenta uma dependência excessiva no parceiro, isso demonstra insegurança. “Se o indivíduo acredita que não é completamente correspondido, ele pode cometer dois atos: ou ataca a si mesmo ou ao parceiro. A idealização que ele ou ela tinha pelo amado pode se transformar em raiva e por isso ocorrem os ataques de fúria”, esclarece Rafaela.

Com um tratamento médico, como terapia, por exemplo, o paciente pode evitar esse comportamento agressivo. “Por se tratar de um comportamento de impulsividade, se previamente identificado, o paciente pode encontrar na terapia uma cura para o controle de suas emoções e atitudes. Ele aprende a lidar com essas emoções e pode evitar situações desastrosas”, comenta a psicóloga.

'Dilma não é tagarela como Lula', diz cientista político

David Fleischer faz um balanço dos primeiros cem dias da presidente.
 
'Diferença está na cobrança' (Ricardo Stuckert/PR)
Por Luís Felipe Sardenberg

A tradição de fazer um balanço dos primeiros cem dias de governo é inspirada em Franklin Roosevelt. O presidente americano costumava se vangloriar de ter conseguido a aprovação de 15 projetos importantes apenas cem dias depois de tomar posse. O ano era 1933 e os Estados Unidos afundavam numa grande depressão econômica. A partir daí, todos os presidentes americanos ficaram reféns desse marco e o costume atingiu outros países presidencialistas. É o caso do Brasil, onde a presidente Dilma Rousseff chegou a montar uma equipe para estipular um plano de metas para os primeiros cem dias — completados no último dia 10 de abril. Para analisar o perfil de governo de Dilma e compará-lo com o do antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, a reportagem do Esquina entrevistou o cientista político David Fleischer, professor da Universidade de Brasília e um dos fundadores da ONG Transparência Brasil.

Quais as principais diferenças entre a presidente Dilma e o ex-presidente Lula?

Ela é mais sisuda, reservada. Como teve um test drive de cinco anos na Casa Civil, sabe muito bem como a máquina federal funciona. E ela cobra essa máquina, o que Lula deixava mais para o Ministério das Relações Institucionais e a Casa Civil tocarem. A Dilma está muito mais ligada ao funcionamento do governo. Aparentemente, vai viajar menos que Lula. O governo dela conduz a parte interna e externa adequadamente. E a Dilma já se saiu bem no primeiro grande teste, com a aprovação do salário mínimo de R$ 545.

Ela se saiu bem mesmo sem propor um valor mais alto, como queriam as Centrais Sindicais?


A Dilma saiu fortalecida, porque as Centrais Sindicais recuaram da posição inicial. E, mais tarde, ela chamou as Centrais para discutir outras coisas, o que mostra uma porta aberta para elas.

Como a presidente lida com a oposição e a base aliada?

Ela tem dois grandes desafios dentro da coligação, que é lidar com o PMDB e o PT. Até agora, tem tratado a base aliada corretamente. Com a oposição, ela estendeu a mão e disse que queria dialogar. Quis mostrar [com o gesto] que a oposição também pode ter boas sugestões para políticas públicas.

O Lula se relacionava melhor com os ministros do que Dilma?

Dilma está mais preocupada com detalhes. Lula não. Ele estava preocupado com as coisas gerais. No tratamento com os ministros, ela cobra especificamente certos desempenhos deles, o que Lula não fazia.

E com a imprensa, a relação é ruim?

Não. O fato de ela não ser tagarela, não falar demais, não atrapalha o trabalho dos jornalistas. O Lula falava todo dia e, às vezes, a fala era desconexa, complicada. Por isso, a imprensa criticava muito a fala de Lula. Mas a Dilma tem uma boa relação com a imprensa.

'Lula era mais ideológico' (Daiane Souza/UnB Agência)
Uma pesquisa do instituto Datafolha mostrou que a popularidade nos três primeiros meses de Dilma foi semelhante ao índice alcançado por Lula no mesmo período. A popularidade de Dilma não deveria ser maior por conta do melhor momento da economia? Falta carisma a ela?
 
Lula, com todo seu carisma, estava enfrentando um problema econômico sério e precisava apertar o cinto no início do governo. Dilma também precisou de uma medida de austeridade, cortar R$ 50 bilhões do orçamento no início do ano. Mas a situação do Brasil em 2011 é muito melhor que em 2003. Como ela carrega toda a parte positiva da sociedade e da economia dos anos finais de Lula, então sim, a popularidade dela poderia ser um pouco melhor. Mas ainda assim a popularidade dos dois é maior que a dos outros presidentes do período democrático.
 
É possível dizer que Dilma é mais objetiva com a política externa, enquanto Lula foi mais personalista?
 
Sim. Lula tendia a posições ideológicas na política externa. Com ela, não vai ser bem assim. A Dilma está deixando o funcionamento das relações internacionais a cargo do Itamaraty, sem muita imposição ou intervenção por ideologia. A política externa dela está buscando defender os interesses do Estado brasileiro. Mas, nesses primeiros cem dias, ela teve poucas chances de mostrar concretamente suas posições na política externa. Votou contra o Irã para estabelecer um relator da ONU que irá avaliar se houve violação de direitos humanos no país. Mas votou contra a intervenção na Líbia. Essas foram as únicas posições concretas. Precisamos esperar para ver outras.
 
O governo de Lula foi mais ou menos transparente que o de Dilma?
 
É mais ou menos igual. O Lula abriu a porta da transparência em 2003. Disse para a Polícia Federal "vai em frente, investiga tudo" e também para o procurador-geral da República "nada fica na gaveta, vão em cima de tudo". Idem para a Controladoria-Geral da União. Lula abriu a porta da transparência e Dilma deixa a porta aberta.

Brasil aprova investigação da ONU no Irã

Após uma aproximação com o governo de Mahmoud Ahmadinejad, durante o mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil mudou a postura em relação ao Irã no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU). No último dia 25 de março, em Genebra, na Suíça, o país votou a favor do envio de um relator especial ao Irã para investigar as supostas violações do governo de Ahmadinejad. Confira nota enviada pelo Ministério das Relações Exteriores sobre o voto:

Sr. Presidente,

- O Brasil acredita que todos os países, sem exceção, têm desafios a superar na área de direitos humanos.
- A Presidenta Dilma Rousseff deixou claro, em seu discurso de posse, que acompanhará com atenção os avanços na situação de direitos humanos em todos os lugares, a começar pelo Brasil.
- Consideramos que o sistema das Nações Unidas de direitos humanos, a despeito de suas imperfeições, oferece oportunidades para a promoção de melhorias nos Estados Membros das Nações Unidas. - O Brasil formulou convite permanente para todos os mecanismos de direitos humanos. Hoje, não há visitas pendentes de Relatores Especiais ao meu país.

IRÃ NO SISTEMA DE DIREITOS HUMANOS

Sr. Presidente,

- Na extinta Comissão, em mais de uma oportunidade o Brasil votou a favor do mandato sobre a situação dos direitos humanos no Irã.
- Em 2001, entretanto, o Brasil se absteve diante de resolução cujo objetivo era renovar o mandato sobre o Irã, em função do compromisso assumido na época pelo governo iraniano de aumentar sua cooperação com o sistema.
- Após emitir convite permanente para visitas de Relatores Especiais temáticos, o Irã recebeu seis desses Relatores.

DESDOBRAMENTOS RECENTES

- Desde o final de 2005, entretanto, e a despeito solicitações dos Relatores Especiais temáticos, nenhuma visita foi realizada ao país.

MOTIVAÇÃO PARA A RESOLUÇÃO

- Ainda que o Brasil reconheça a prontidão das autoridades iranianas em receber visita da Alta Comissária, consideramos que a presente resolução é reflexo de uma avaliação compartilhada de que a situação dos direitos humanos no Irã merece a atenção do Conselho. Essa resolução também deve ser vista como a expressão de um entendimento comum de que é importante, necessário e imperativo que todos os Estados Membros das Nações Unidas colaborem com os Relatores Especiais e com outros mecanismos do Conselho de Direitos Humanos.
- O Brasil estimula o Irã a demonstrar seu compromisso e renovar sua cooperação com o Conselho de Direitos Humanos, inclusive com o novo mandato para relator especial que acaba de ser estabelecido. É motivo de especial preocupação para nós a não-observância de moratória sobre a pena de morte, não apenas no Irã, mas em todos os países que ainda praticam a execução de pessoas como forma de punição.

COERÊNCIA NO SISTEMA DE DIREITOS HUMANOS

Sr. Presidente,

- O Brasil estimula outros países a cooperarem com todos os mecanismos decorrentes de resoluções e decisões adotadas pelo Conselho.
- O Brasil espera que os principais patrocinadores desta iniciativa apliquem os mesmos padrões a outros casos de não-cooperação com o Sistema de Direitos Humanos das Nações Unidas.
- O Brasil também espera que o presente mandato possa contribuir para o avanço da situação de direitos humanos no Irã e que, ao mesmo tempo, abra caminho para ações coerentes e consistentes quando nos encontrarmos frente a outras situações.

O VOTO BRASILEIRO

- Por todas as razões acima expostas, o Brasil vota a favor do projeto de resolução L.25.

Dúvidas com IR? Veja o Guia Prático do Esquina

Com o Guia Prático do Esquina, o internauta pode tirar suas dúvidas sobre o IR
Ilustração (Web)
Por Sara Bueno 
Tão logo chega o fim do mês de fevereiro, vêm a preocupação com o Imposto de Renda. “Que prazo tenho para declarar?”; “Que despesas são consideradas dedutíveis?”; “Como faço para declarar?”, são perguntas que circulam pela mente dos brasileiros.

A falta de conhecimento, muitas vezes, pode levar contribuintes a errar na declaração do Imposto de Renda. E, em face de inconsistências apresentadas nos dados declarados, o declarante pode cair na malha fina. Por isso, é necessária atenção na hora de prestar contas ao Governo.

O guia abaixo irá responder alguns dos questionamentos mais comuns:

              * Deduções legais

              * Desconto simplificado

Restituição do imposto de renda

UniCEUB/Brasília precisa quebrar tabu para garantir vaga nas semis do NBB

Equipe candanga tem a vantagem na série contra o Uberlândia e pode voltar do interior mineiro com a classificação. 

O ala/pivô Guilherme Giovannoni encara a forte
marcação do time do Uberlândia
(Brito Júnior/Divulgação)
Por Felipe Igreja
UniCeub/Brasília e Uberlândia se enfrentam nesta sexta-feira (29), às 20h, no Ginásio do Uberlândia Tênis Clube, em duelo válido pelas quartas de finais do NBB. Será a partida de número quatro da série. O clube candango está na frente, vence por 2 a 1, e em caso de um novo triunfo garante classificação para as semifinais do torneio nacional.

Entretanto, para voltar do interior mineiro com a vaga, o Brasília vai enfrentar, além do adversário, um pequeno tabu no retrospecto do confronto. Nesta temporada foram cinco jogos entre as duas equipes e sempre quem jogou em casa levou a melhor.

Data
Jogo
Local
11/01/2011
Uberlândia 94x84 Brasília
Uberlândia-MG
18/03/2011
Brasília 88x74 Uberlândia
Brasília-DF
23/04/2011
Uberlândia 96x91 Brasília
Uberlândia-MG
26/04/2011
Brasília 109x73 Uberlândia
Brasília
27/04/2011
Brasília 84x72 Uberlândia
Brasília

“Ainda não vencemos em Uberlândia, mas vamos entrar em quadra com objetivo de obter o resultado favorável, aproveitando que a pressão está com o nosso adversário. Vamos apostar em uma marcação forte, fazendo com que eles saiam do padrão, explorando o contra-ataque”, analisou o ala/pivô Guilherme Giovannoni.

Com a necessidade da vitória para se manter vivo na série, o técnico do Uberlândia ainda estuda a maneira de vencer a equipe da capital federal. “O Brasília pegou a forma de jogar contra o nosso time, mas temos condições de vencer em casa. O elenco está confiante e com a expectativa de atuar de forma intensa, marcando forte o adversário”, relata Chuí, treinador do clube mineiro.

Caso o tabu seja mantido, com vitória do Uberlândia, a série fica empatada em 2 a 2 e retorna a Brasília, para o jogo decisivo. A partida de número cinco, se necessária, acontece na próxima segunda-feira (2), às 20h, no Ginásio da Asceb.

Entretanto, caso o UniCEUB/Brasília consiga o triunfo, a série termina e a equipe candanga se classifica para as semifinais.

Slackline: febre nos gramados brasilienses

Vindo do Rio de Janeiro, o esporte cresce na capital federal
O slackline veio do Rio de Janeiro para o Distrito Federal
(GNT/Globo)
Por Dyelle Menezes
Febre nas areias do Rio de Janeiro, o Slackline, ganha cada dia mais adeptos em Brasília. Os gramados das quadras e parques da cidade são tomados por cordas coloridas entre as árvores e pés descalços dos praticantes. A fita utilizada possui cinco centímetros de largura e quinze de comprimento e é amarrada em duas árvores. O objetivo é atravessar de uma ponta a outra sem cair. Apesar do espírito de brincadeira, o esporte exigem dedicação, equilíbrio e concentração.

Eduardo Villanova é educador físico e foi um dos pioneiros do esporte em Brasília. “Iniciei a prática em 2008. Depois levei amigos e alunos para iniciar e se exercitar comigo. Diante desse fato o grupo cresceu.  Acabamos criando o grupo "Nós na Fita Slackline-DF" que hoje se transformou no SlackBrasília. Muitas pessoas paravam para perguntar e eu explicava e ensinava. Outras muitas ficavam só olhando apreensivas e não tinham coragem de andar. Eu abordava e ensinava, adultos, crianças,  adolescentes. Vinha todo tipo de gente!”, afima.

Do ponto de vista físico, segundo Villanova, o esporte trabalha uma grande quantidade de músculos, devido ao desequilíbrio que a fita proporciona e ao tentar se equilibrar. “
Há uma exigência grande dos membros inferiores, como coxas e glutões, e abdominais que ajudarão na estabilização da movimentação na fita. Os membros superiores serão exigidos também, mas em menor intensidade pois serão auxiliares na hora do equilíbrio”, explica o professor.

O esporte em Brasília

Na lista dos lugares mais procurados para a prática em Brasília, o Parque da Cidade lidera o ranking. Sábados, domingos e feriados os gramados, ainda verdes do local, ficam cheios de fitas coloridas e slackliners – maneira como são chamados os fanáticos pela atividade. Paula Correa, estudante de Biologia, iniciou o esporte há uma semana entre as árvores do parque e acredita que seja o lugar ideal. “O parque tem toda a estrutura pro esporte, que só precisa de duas árvores para começar. Com duas árvores e uma fita, qualquer lugar fica ideal” afirma.

As quadras da asa norte também estão na mira dos adeptos. Tarcísio Vieira, é morador da 312 Norte, todas as sextas-feiras reúne os amigos e monta a fita nas árvores do local. “A 312 virou point pra galera que gosta de andar na corda. Além do grupo de amigos que eu chamo pra cá, já vi outros grupos por aqui. O esporte tem tudo pra crescer cada dia mais. Brasília possui grande quantidade de árvores, perfeita para a realização da atividade”, conclui o estudante de Engenharia Ambiental.

Andar sobre a “corda-bamba”  é uma ato que possui pelo menos dois mil anos. Praticado por acrobatas, é uma característica marcante da arte circense. Porém, foram dois escaladores americanos, Jeff Ellington e Adam Grosowsky, que nos anos 80 começaram a andar em cabos de estacionamento e correntes, e rapidamente, adaptaram para a fita tubular ancorada de forma simples em dois pontos fixos.

Estilos

O Slackline possui diferenciações conforme a maneira e a dificuldade com que é praticado. Nas alturas baixas e médias, as mais comuns em Brasília, o esporte recebe o nome de Lowline. Sobre a água é chamado de Waterline. O termo Highline é usado para as grandes alturas, quando a corda é colocada entre fendas, precipícios, prédios e depressões, que exige muita prática e conhecimento das técnicas do esporte.

O kit básico para o esporte custa entre R$160 e R$350 e contém uma fita de quinze metros com sistema para prender nos apoios.  Já estão à venda em algumas lojas de esportes e no site. Sem contraindicações, o Slackline pode ser praticado de crianças a adultos, basta gostar de adrenalina e desafio.

Estudo comprova que a mulher moderna está mais estressada

A procura da vida perfeita deixa as mulheres mais estressadas.
Por Giselle Mourão 
As trabalhadoras brasileiras são mais estressadas que os colegas de trabalho. Os dados são de uma pesquisa realizada entre 2003 e 2007, pela SulAmérica Saúde. A pesquisa investigou a saúde e o estilo de vida de 29 mil pessoas espalhados por 12 estados em 160 empresas. Deste total, 51% das mulheres participantes da pesquisa se declararam estressadas.

Edivan Coelho, 49 anos, é bancária e sabe muito bem o que é se estressar todo o dia. “Atendo todo tipo de pessoa, entre elas há muita gente ignorante, grossa, e isso acaba fazendo que com você se irrite”, afirma. A trabalhadora acredita que o estresse afeta o trabalho. “A nossa cabeça às vezes não aguenta tanta pressão, amo meu trabalho, mas me estresso muito”, diz.

Conciliar a vida do trabalho, de casa e ainda cuidar da beleza ocupa muito tempo da trabalhadora. “Eu acordo cedo e durmo tarde. Tenho filhos e netos e preciso me dedicar a todos. O único tempo que tenho para fazer minha unha, me cuidar, é no domingo à tarde”, reclama Edivan.

Para a psicóloga Petronília Farias, o estresse na vida na mulher, atualmente, está associado à vida cotidiana, acadêmica, ao ambiente de trabalho e responsabilidades familiares. “Hoje há um alto padrão de exigência pessoal, medo e frustação. As pessoas se cobram muito, acham que precisam ter mais dinheiro do que precisam, se esforçar mais”, explica.

Os sintomas do estresse são bastante parecidos com os da gripe. Quem fica muito estressando tem dor de cabeça e sudorese intensa. Além disso, a pessoa sente mais cansaço fica isolada, aumenta a agressividade e diminui a produtividade no trabalho. “Algumas doenças como a herpes labial podem aparecer e a mulher deve tomar cuidado. Também é importante que a mulher sempre vá ao médico para ver como está a saúde”, destaca Petronília.

A psicóloga explica como homens e mulheres podem lidar com o estresse diário. “A pessoa precisa ter autoconhecimento e uma boa comunicação, para que ela possa expressar melhor seus sentimentos”. Segundo Petronília, para combater o estresse, atitudes como fazer exercícios físicos regularmente, dormir bem, ficar um tempo sozinho e não esperar tanto de si, são recomendadas.

A vila é aqui

Franquia do Santos FC em Brasília é alvo dos novos atletas
(Marcos Paixão/Esquina)
Por Marcos Paixão 
O Santos FC tem uma tradição histórica de revelar grandes craques para o cenário do futebol mundial. Robinho, Diego e os novos queridinhos do Brasil, Paulo Henrique Ganso e Neymar. É por esse motivo que os futuros atletas aqui do Distrito Federal procuram a franquia Meninos da Vila, que é mantida pela Associação dos Funcionários da Caixa Econômica Federal (APCEF/DF), e tem capacidade de atender 300 atletas.

Alessandro Oliveira , um dos professores da franquia aqui do DF, que faz parte do Projeto das Escolas Oficiais de Futebol Meninos da Vila, afirma que a alta procura é pela tradição. “Os pais dos alunos matriculam seus filhos aqui porque eles insistem. Eles querem ser como Ganso e Neymar”, destaca o professor.

A escolinha reúne garotos de 9 a 17 anos de idade, e cada semestre acontece uma seleção realizada por funcionários do Santos vindos de São Paulo. Os atletas que se destacam vão para sede do clube fazer os treinamentos no CT – Centro de Treinamento Rei Pelé, com os garotos da mesma categoria. “Temos bons jogadores aqui, já mandamos dois para Santos, e não voltaram mais”, ressalta Alessandro.
(Marcos Paixão/Esquina)
A filosofia de jogo do Santos de Neymar é respeitada. Treinamentos táticos buscam formar atletas ofensivos. Segundo Alessandro, a parte física não é tão importante, o diferencial é fazer os garotos entenderem como se joga futebol. “Futebol é inteligência, e é isso que fazemos aqui, ensinamos os garotos a pensarem e não a se matar de tanto correr”, disse ele.

Os novos atletas se espelham nos jogadores até no corte de cabelo. “Na verdade foi o Neymar que me imitou”, brinca Caique, jogador que atua no meio de campo, assim como seu ídolo.

Brasília na onda do Twestival

O evento aconteceu pela primeira vez no DF e agradou o público participante 
Participante incentiva a mobilização social(RMS/Divulgação)
Por Hilda Rocha 
Mais de 200 milhões de pessoas usam o Twitter para se comunicar com os amigos, dar dicas de sites interessantes e divulgar novidades. A rede social é usada como ferramenta de divulgação e comunicação. Uma prova do seu poder é o Twestival, evento mundial que acontece no Brasil desde 2008.

O Twestival surgiu da idéia de um grupo de twitteiros em Londres. O objetivo era organizar um evento para que usuários locais do Twitter pudessem se encontrar off-line e juntar forças para criar um fundo de arrecadação destinado a uma instituição beneficente voltada aos sem teto da região. O encontro teve bons resultados e agora acontece simultaneamente em 153 cidades de diversos países, sempre com o objetivo de ajudar uma instituição voltada para a atuação social.

O evento desse ano aconteceu no dia 24 de março e foi divulgado no Twitter por jornalistas, empresários, blogueiros, artistas e twiteiros famosos, como o corredor Nelsinho Piquet.

No Brasil, nove cidades participaram da ação. A capital federal participou pela primeira vez do evento. A programação do festival foi bem diversificada com palestras de profissionais das áreas de comunicação, publicidade e tecnologia.

Twitteiros em ação: evento foi realizado
no Terraço Shopping
(RMS/Divulgação)
Os brasilienses adeptos do Twitter compareceram ao evento e aprovaram a iniciativa. “Já tinha lido sobre o Twestival e adorei participar. Cheguei por volta das 16h e fiquei até as 22h. Foi muito bacana poder conhecer e encontrar alguns amigos que fiz twittando”, conta a estudante Rafaela Oliveira, 21 anos.

O Twestival também teve um lado social. A renda do festival brasiliense foi revertida para o Comitê pela Democratização da Informática (CDI), que trabalha pela inclusão digital de pessoas carentes. Para o professor Eduardo Fonseca, 53, o festival deveria acontecer em todo o Brasil. “A iniciativa do evento de ajudar uma instituição como o CDI é excelente. O trabalho dessa ONG é promover a educação e atuar em iniciativas profissionalizantes, o que
deveria ser mais incentivado no nosso país.”

Quem quiser ajudar a instituição, pode doar equipamentos de informática antigos que serão recondicionados e utilizados nas salas de aula.

Maiores informações no site do CDI e pelo Twitter da ONG.

Muito além dos palcos

Como o teatro pode ajudar na desinibição das crianças

Cia. Néia e Nando ensaia uma de suas peças infantis
(Cia. Néia e Nando/Divulgação)
Por Flávia Otero
O teatro infantil é procurado por pais e professores para ajudar na formação das crianças. O foco principal dessa dinâmica é trabalhar com a timidez, mas esse não é o único objetivo. São propostos jogos e brincadeiras voltados para o teatro, e de maneira lúdica elas exploram a expressão corporal, vocal e desenvolvem a concentração e a criatividade.

Por meio da interpretação, a criança aprende como atuar, e aos poucos perde o medo de estar em evidência, de falar e de se expressar em público. Quando começa a lidar melhor com a representação no palco, a criança leva a segurança adquirida no teatro para o próprio cotidiano.

“O brincar é importante porque é ali que (a criança) aprende a lidar com a regra, a se perceber, a lidar com as suas próprias emoções”, afirma a psicóloga infantil Jaqueline Pessoa de Lima. Ela ressalta que é a partir da resposta positiva dos outros que a criança ganha confiança em si mesma e aprende a controlar melhor a timidez.

Professora de teatro infantil do Espaço Cultural Mosaico, Genice Barego afirma que, “mais do que definir se serão atores ou atrizes, a criança se desenvolve no sentido de saber falar, se expressar, se comunicar, sem ter medo”. Ela diz ainda que cada criança possui seu próprio tempo para apresentar essa mudança de comportamento, e lembra que os pais não devem pressioná-las.

(ffffound/http://ffffound.com)
Pais notam melhora na desenvoltura de filhos

Carla Araújo é mãe de Tiago Araújo, sete anos, no teatro desde os cinco. Ela diz que a desinibição do filho é cada dia mais evidente: “Ele ficou bem mais solto, com dificuldade menor para falar”.

A dinâmica também promove a socialização entre as crianças e consolida valores. “Muitas vezes eles veem aqui pela timidez, mas acabam aprendendo muita coisa, por exemplo, valores como amizade, já que o teatro é um trabalho coletivo”, diz Fernando Cardoso, professor de teatro infantil e figurinista da Companhia de teatro Néia e Nando.

O trabalho vocal também é utilizado com o objetivo de desenvolver melhor a dicção da criança. Além disso, “promove também o desenvolvimento da linguagem e do vocabulário”, acrescenta a psicóloga Jaqueline Pessoa de Lima.

Os encontros geralmente são feitos uma vez por semana e a faixa etária mais indicada para a prática do teatro infantil é de 5 a 11 anos, que “é a idade em que as crianças estão mais livres e dispostas a desenvolver as atividades teatrais. A partir dos 12 anos, a vaidade começa a estar muito presente, o que tira um pouco da liberdade dos adolescentes”, complementa Genice.

O nivelamento das turmas geralmente é feito por idade, mas em companhias de teatro menores, crianças de idades diferentes podem estar juntas, o que exigirá maior habilidade do professor para desenvolver as habilidades de todos.

Serviço
Néia e Nando Cia Teatral
Teatro da Escola Parque – 308 sul
(61) 8199-2120

Espaco Cultural Mosaico
714/715 Norte, bloco D, loja 16
(61) 3032-1330

Novas regras para declaração do IR garantem mais segurança

Receita estima diminuir erros básicos com o fim da declaração de papel
O supervisor do IR, Joaquim Adir, afirma que declaração
pela internet é mais rápida e segura. (Elza Fiúza/AB)
Por Caroline Rosito
Pela primeira vez, a Receita Federal só receberá Declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) pela internet, ou através de disquetes nas agências da Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil. O que para alguns é uma facilidade, para Francisco Amaral a novidade se tornou um transtorno. 

“Eu não sei mexer com computador. Na minha casa eu tenho o aparelho, mas é muito antigo e não é conectado à internet”, diz.

Como todos os anos, o aposentado separa comprovantes, recibos e notas fiscais para declarar suas despesas e rendimentos anuais à Receita. Esse ano, o aposentado teve que recorrer à ajuda de um contador para não errar na hora de prestar contas ao fisco. “Para não perder tempo, preferi contratar um profissional”, explica.

Assim como Francisco, outros 67 mil contribuintes ainda usavam o formulário de papel. Segundo o supervisor nacional do IRPF, Joaquim Adir, o número é muito pequeno em relação ao total de contribuintes declarantes, que é de 24 milhões. Adir explica que o objetivo da medida é acabar com os erros de preenchimento.

“Quase 50% dos declarantes em formulários impressos caíam na malha fina, por que erravam nos cálculos ou esqueciam de colocar algumas informações, como data de nascimento dos dependentes, por exemplo”.

Além disso, entregar a declaração pela internet é mais seguro e rápido. “Colocar os dados no programa da Receita e enviá-los pela rede é mais confiável, pois ninguém tem acesso”, garante o supervisor. 

Segundo ele, quando a pessoa entregava a declaração de papel nas unidades da Receita Federal, os funcionários precisavam transcrever as informações para o sistema, o que facilitava o acesso aos dados do contribuinte por outras pessoas.

Como entregar a declaração
Para quem tem dúvidas de como declarar pela internet, o contador Carlos Machado dá a dica: “Navegue antes pelo programa e leia com atenção as orientações. O programa é simples e autoexplicativo”, afirma.

O programa gerador da declaração do imposto está disponível no site da Receita Federal e pode ser instalado em praticamente todos os computadores. Depois de preenchida, a declaração deve ser enviada à Receita por meio de outro aplicativo, conhecido como Receitanet, também disponível no portal.

Prazo para entrega
O contribuinte que recebeu, em 2010, rendimentos tributáveis acima de R$22.487,25 deve enviar a declaração do IRPF 2011 até o dia 29 de abril.

Dúvidas com IR? Veja o guia prático do Esquina

UnB fica alagada após forte chuva

Salas de aula, anfiteatros e autitórios ficaram submersos. 

Subsolo do principal prédio da Universidade de Brasília
(UnB) fica alagado depois de forte chuva na tarde deste
domingo (Antonio Cruz/AB)
Por Thayza Resende 
No dia 10 de abril, a Universidade de Brasília foi o local mais afetado com o temporal que atingiu a Asa Norte. No Instituto Central de Ciências (ICC) paredes foram derrubadas devido à força da água. 

Não foi a primeira vez que este fato ocorreu. Na década de 70, houve um desastre semelhante. O subsolo ficou todo alagado e as águas entraram pelas aberturas dos auditórios. A Copeve (hoje, Cespe), que ficava no subsolo, perdeu equipamentos e provas que foram submersas.

Segundo o professor William Taylor, do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da UnB, a topografia do terreno e a bacia hidrográfica em que ele se insere é outro agravante: “A topografia influencia no escoamento da água e a bacia nos dá os caminhos que esta água fluirá. No caso, para os lugares mais baixos, isto é, as águas vão para o lago Paranoá”, explica o professor.





Construções desenfreadas são principal causa de alagamentos no DF

Diminuição da área verde reduz capacidade de escoamento da água das chuvas.
Forte chuva na Asa Norte deixa vias alagadas
(Antônio Cruz/AB)
Por Thayza Resende
Nos últimos anos, a Asa Norte tem sofrido com os alagamentos em dias de chuva. O setor de hipermercados localizado no final da Asa Norte é um dos lugares mais comprometidos. A principal causa deste problema é o aumento considerável da área construída, e uma consequente diminuição da área verde do bairro. Deste modo, a absorção da água das chuvas fica comprometida.

“As mudanças climáticas podem ser um fator decisivo, mas a impermeabilização progressiva das áreas contribui significativamente”, explica o professor do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da UnB, Paulo César Marques. Quanto mais construções houverem sem o devido redimensionamento de drenagem urbana, maiores as chances de alagamento em diferentes pontos do bairro.

Além de reduzir a área verde, as obras do Setor Noroeste aumentaram o trânsito de caminhões e a quantidade de terra e lama no local. Esses materiais caem no asfalto no decorrer do movimento dos veículos e entopem os bueiros, dificultando o escoamento das águas das chuvas.

UniCEUB/Brasília enfrenta Uberlândia nas quartas de final do NBB

Time mineiro bateu o Araraquara-SP por 3 a 0 e será o adversário da equipe da capital federal.

Robert Day, do Uberlândia-MG, tenta passar pela marcação do também
norte-americano Mark Borders, do Araraquara-SP
(Célio Messias/LNB Divulgação)
Por Felipe Igreja
O Uberlândia será o advesário do UniCEUB/Brasília nas quartas de final do NBB. A equipe mineira bateu o Araraquara, por 3 a 0, na série das oitavas de final, e se classificou para enfrentar os atuais campeões na sequência do campeonato nacional.
O primeiro jogo entre os dois times está marcado para o dia 23 de abril (sábado), no Ginásio Sabiazinho, em Uberlândia, às 18h30. Na primeira fase do torneio, os clubes se enfrentaram em duas oportunidades, com uma vitória para cada lado.
No jogo do primeiro turno, em Uberlândia, o time da casa levou a melhor e venceu por 94 a 84. Já no duelo disputado em Brasília, o UniCEUB venceu sem problemas, por 88 a 74.
Jogadores esperam dificuldades
A classificação da equipe do triângulo mineiro não foi uma surpresa para os atletas de Brasília. Segundo o ala Arthur, o clube de Minas Gerais será um advesário muito complicado para os brasilienses.
“Já esperávamos o Uberlândia na próxima fase.Trata-se de um time difícil, com um elenco forte, com os dois atletas norte-americanos que pontuam bastante e um trabalho de garrafão forte com o Estevam, Hátila e o Cippolini, além do Valtinho na armação, que é o grande maestro”, analisa Arthur.
Para o ala/pivô Guilherme Giovannoni, cestinha do UniCEUB/Brasília na temporada, a vantagem do time candango é decidir a vaga em casa, já que dentro de quadra as equipes são fortes e se equivalem.
“Vamos enfrentar uma equipe muito forte e sem dúvida vai ser uma série dura. A nossa vantagem é  que podemos decidir a vaga em casa, mas temos que focar cada jogo com o máximo de concentração e atenção, procurando fazer o nosso melhor”, comenta Giovannoni.
Pelo lado do time mineiro a opinião é a mesma. Os atletas do Uberlândia também esperam uma série muito equilibrada contra os atuais campeões do NBB.
“Temos que entrar focados, principalmente no primeiro jogo que é em casa, porque uma vitória é importante para nossa sequência", disse o pivô do Uberlândia, Cipolini

Mudança do primeiro nome tem sido mais comum

Darci, Givanildo, Aleluia, Riroca, Miliandra, e por aí vai. Estes são alguns dos diferentes nomes que encontramos se andarmos pelas cidades brasileiras. 

Francilton prefere o apelido (Emília Bizzotto/Esquina)
Por Emília Bizzotto  
Algumas pessoas não se reconhecem pelos nomes que ganharam. Outros, se mantém com um nome constrangedor por desconhecerem a lei que possibilita a troca de prenome.

A Lei permite que pessoas que desejam trocar de nome por motivo de constrangimentos vividos durante a vida ou por algo similar recorram à justiça para tal. Ao completar 18 anos, basta entrar com o pedido de alteração que haja custo algum. Porém, é necessário que a pessoa vá até o cartório onde o registro foi feito para, logo após, entrar com uma ação judicial.

Há quatro meses, Ricardo Ferreira, 50 anos, músico e professor fez a alteração. Ricardo se chamava “Rivaldo”, mas optou pela troca por nunca ter conseguido lidar com o nome, que segundo ele, trouxe muitas chateações quando ainda era garoto.

O diretor de Secretaria da Vara de Registros Públicos do Distrito Federal, Rodrigo Marrara, afirma que as trocas de nomes têm sido mais comuns e que geralmente acontece uma média de 15 a 20 alterações por mês.

Para a mudança ser feita, é preciso procurar a vara juntamente com um advogado, que fará os tramites legais de acordo com as argumentações levantadas. Os casos mais comuns são quando a pessoa é testemunha em processo criminal e precisa trocar de nome por motivo de segurança ou quando o nome causa algum tipo de constrangimento.

O lavador de carros, Francilton Apolinário, 43 anos, atende e é conhecido pelo nome de Wilton. Segundo ele, desde pequeno era chamado só por Wilton. “Não acho o meu nome feio, mas é um nome grande e difícil de pronunciar” – afirma ele, que apesar do apelido, não pretende fazer a mudança.


Em entrevista ao Esquina, o psicólogo Vicente Saldanha afirmou que ao longo de seus 30 anos de carreria como analista, pode observar que poucas pessoas sabem a origem do nome. Ele recomenda muita atenção na hora de definir o nome das crianças.