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Portas fechadas para o ensino

Imagine o que significa passar infância, adolescência e juventude tendo negadas oportunidades de educação. Imagine não ter acesso ao local onde se cultivam amizades, se despertam curiosidades, se abrem horizontes para o conhecimento e se dá perspectiva de uma vida produtiva. Diferente dos jovens brasileiros, esta é a experiência vivida atualmente no Irã, pelos Bahá’ís, em pleno século XXI.

O Brasil, hoje com 57 mil Bahá’ís, segundo a própria comunidade, foi um dos países que acolheu cerca de uma centena de iranianos como refugiados, após a Revolução Islâmica de 1979. Muitos dos quais aqui se estabeleceram, construíram famílias. 
Com o intuito de conscientizar a população brasileira da atual situação de oposição contra os Bahá’ís no Irã, nossa equipe de Reportagem foi até a Comunidade Bahá’í do Brasil para saber mais sobre a perseguição, a injustiça e o sofrimento de uma comunidade constantemente repreendida apenas por ter uma Fé.
A Secretária Nacional Adjunta de Ações com a Sociedade e o Governo na Comunidade Bahá'í do Brasil, Mary Aune, explica o que acontece com jovens que têm o desejo de estudar. E a posição da comunidade brasileira para ajudá-los.
Encontramos também a ex-aluna do Instituto Bahá’í de Educação Superior, Hasti Hoshnam, que atualmente mora em Brasília. No vídeo ela conta a experiência de quando ainda morava no Irã e encontrou as portas fechadas para o estudo na Universidade Nacional do Governo Iraniano.



Educação Não é Crime:
Após 118 dias de confinamento no Irã, o cineasta Maziar Bahari resolveu, por meio da profissão, dar voz aos que não podem falar. Maziar lançou, em 2014, a campanha hoje conhecida mundialmente como “Educação Não é Crime”. No mesmo ano, ele produziu o documentário Educação Não É Crime (titulo original em inglês, “ToLight a Candle”).





Em setembro de 2015, foi lançada a campanha #PinteAMudança, organizada pelo cineasta (com o apoio da Comunidade Internacional Bahá’í). Muros de países como Estados Unidos, Inglaterra e Brasil estão sendo preenchidos em defesa dos estudantes Bahá’ís iranianos que são impedidos de estudar no país.  Abaixo são fotos de artes realizadas nas cidades de Londrina e Rio de Janeiro.

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Leia a matéria completa publicada na versão impressa do Jornal Esquina:

http://issuu.com/blogdoesquina/docs/educa____o_ir___-_nabil

Por Guilherme Cavalli e Nabil Sami