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Falta efetivo para combate a fogo no Corpo de Bombeiros, diz Coronel


   

    
O comandante do Grupamento de Proteção Ambiental do Distrito Federal, Coronel Alan Araújo, afirmou que o efetivo do grupamento não é suficiente para atender a demanda. “Atualmente, o grupamento tem 106 militares. Não somos suficientes, falta efetivo, precisamos de seis a nove mil homens para atender a cidade de Brasília e entorno”.
 
Chuva na 102 Norte / Memória EBC
O oficial exaltou a preocupação do Corpo de Bombeiros com a época de chuvas. “Estamos de olho em varias áreas no DF as que mais precisam de atenção estão entre a 508 e a 511 norte, nas tesourinhas, e no viaduto da Ceilândia, onde já morreram duas pessoas”, declara.
Para ele, o risco de alagamentos está atrelado ao longo período de estiagem. “As equipes da Novacap estão indo junto com o Corpo de Bombeiros até para os pontos de alagamento, para fazer a limpeza e explicar aonde deságua cada boca de lobo”, afirma.

Seca
Incêndio no Parque Nacional de Brasília / Creative Commons
 
O coronel explicou sobre a atuação do grupamento, e sobre os incêndios neste período do ano “ O maior problema que temos é com os incêndios florestais, os meses que temos a maior incidência de queimadas, são nos meses da seca, e em quase 99% dos casos, os incêndios são criminosos”, conta.
 
Para preservar e prevenir os incêndios, o coronel foi enfático na ideia que são feitas campanhas para conscientizar a população. “Todo ano, temos a campanha verde vivo, que ajuda na prevenção, porem, parte da população não liga, e coloca fogo no lixo, o que acaba saindo do controle”, diz.
 
Em 2014, a maior parte dos incêndios veio dos fundos da Cidade Estrutural, e segundo o comandante,  por conta dos catadores e recicladores que vivem na região. “Naquela área, existem várias cooperativas que utilizam parte do parque de maneira irregular para guardar os materiais reciclados, e normalmente, quando há algum desentendimento, um ou outro catador acaba ateando fogo no material do outro, o que gera incêndios gigantescos”, explicou.

Por João Pedro Melo - Esquina Online