O tratamento homeopático é uma
alternativa de prevenção e combate às doenças. Com a proposta de restaurar o
equilíbrio energético do paciente com base nos sintomas e tratar qualquer
disfunção.
A homeopatia oferece um tratamento diferenciado
do oferecido pela medicina tradicional. Ao contrário de um medicamento único
que combate a mesma doença em pacientes diferentes, ela opta por fazer uma
terapia individual, atentando-se para o quadro apresentado pelo paciente em
determinado momento.
O método aplicado parte do pressuposto de que toda
substância capaz de provocar determinados sintomas em uma pessoa sadia é capaz
de curar esses mesmos sintomas quando apresentadas por uma pessoa doente.
A farmacêutica Flávia Andrade explica que o processo
na manipulação em si não é tão simples quanto parece, existe todo um
processo especial de preparação que exige muitos cuidados: "Não pode
acontecer de maneira alguma de passar a quantidade da
dose prescrita pelo médico."
A forma de individualizar o tratamento
homeopático é única: o paciente precisa dar vários detalhes sobre o que sente, assim o médico consegue examinar e entender sua história a fim
de realizar o diagnóstico e dar início ao tratamento curativo ou
preventivo.
Suas fórmulas são tão diluídas , que muita gente dúvida que exerçam alguma ação no organismo Reprodução: Google |
De
acordo Iran Augusto Cardoso, homeopata do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal,
a chance de êxito do tratamento gira em torno de 95%. Indagado a partir de
quantos anos a pessoa pode se submeter ao tratamento, o homeopata respondeu que
desde o nascimento da criança até o último dia de vida. Ele também
explica que os medicamentos homeopáticos não causam efeitos colaterais, contudo
pode ocorrer a patogenesia, que é o momento em que os sintomas da doença
parecem se agravar. Isso ocorre porque o medicamento homeopático pretende
provocar no organismo uma doença artificial, semelhante à doença natural, para
estimular o organismo a corrigir o desequilíbrio.
Flavia
Ferraz adaptou-se facilmente à homeopatia. Ainda recém-nascida, teve crises de
bronquite asmática, quando sua mãe optou pelo tratamento, não esperava que
fosse tão eficaz, mas não demorou muito para que os problemas respiratórios
desaparecessem completamente. Desde então adepta do tratamento, hoje conta:
“sinto-me totalmente renovada".
Helena Pontes também utiliza o tratamento, para uma simples
dor de cabeça até infecções de natureza mais grave, inclusive ginecológicas.
Segundo ela, muitas doenças para as quais seriam prescritos antibióticos, o
tratamento homeopático resultou em convalescência rápida e eficaz sem o risco
de desenvolver a tão temida super resistência das bactérias.
Uma alternativa é o medicamento em forma de glóbulos de açúcar (impregnados com líquido dinamizado) Reprodução: Google |
A homeopatia apresenta as suas
fórmulas em bolinhas de açúcar (impregnadas e água) ou em gotas, o que facilita
o uso em crianças de tenra idade e em idosos que têm dificuldade de engolir
comprimidos isso é um dos motivos que os remédios homeopáticos se tornam uma
alternativa para muitos, conhecido como "medicamento natural" por
serem extraídos de substancias vegetais, animais e minerais eles tem o poder
de estimular o sistema de defesa de um corpo, propõe restaurar
o equilíbrio energético do paciente com base nos sintomas tratando qualquer
doença.
"Quem já esta acostumado a se tratar com
os homeopáticos, o efeito é bastante acelerado e em algumas horas a pessoa
já apresenta uma sensação de conforto, mas se o médico der início ao
tratamento em uma pessoa que nunca usufruiu da homeopatia, demora mais para
fazer efeito, isso porque o corpo esta primeiro tentando se desintoxicar do
alópatico para que assim o homeopático faça efeito". Explica
Beatriz Moura, farmacêutica homeopática.
Existe uma controvérsia
quanto à eficácia da homeopatia. Apesar de ser um ramo reconhecido da medicina,
muitos alegam a falta de evidências científicas. Mas por outro lado, o método
vem ganhando cada vez mais adeptos que, por obterem bons resultados, vão
abandonando aos poucos a medicina convencional para tratar ou prevenir doenças,
e isso pode ser o indício de uma ampliação nesta área, o que nos abre um leque
de opções ainda mais consistente.
Por Bárbara Fontinele