Preconceito não é mais impedimento para a prática do esporte
Por Rosinha Martins

O professor de boxe, judô e mestre de capoeira de uma academia na Asa Sul, Jomar Vieira, 51 anos, pratica o judô desde os sete. Segundo ele, a luta na academia não incentiva a violência: “É o esporte da disciplina, da cultura, da arte e da dança. Ao praticar o esporte, o aluno exercita o autocontrole, o conhecimento da cultura de onde o esporte se originou e exercita a musicalidade”.
Durante algum tempo, as lutas passaram sofreram preconceito por se acreditar que elas incentivariam a violência. Mas, hoje, essas modalidades atraem pessoas de todas as idades. Márcia Lameu, 26 anos, é aluna de capoeira. Para ela, a capoeira faz parte da vida “Tudo que faço hoje na minha vida profissional devo à capoeira”.
Para o professor Ronildo Augusto, 32 anos, de outra academia localizada na Asa Sul, a procura pelas aulas de luta se deve à mídia: “O artista malhado, sarado, corpo perfeito é sempre associado às aulas de lutas nas academias, até mesmo porque é um esporte completo que favorece o condicionamento físico e trabalha o corpo como um todo”.
O professor Jomar Vieira aconselha que, antes de iniciar qualquer atividade física, é importante procurar profissionais qualificados.