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Dançar também é um esporte

Por Aline Carvalho

Conheça os benefícios da dança para o corpo e para a mente

Dançar queima calorias como qualquer outro esporte
Praticar atividades físicas faz bem e é recomendado a todos. Segundo a médica Ellena Gonsioroski, os exercícios são necessários para se ter qualidade de vida. Quem não gosta de passar horas na academia ou praticar um esporte convencional tem a dança como alternativa. A médica afirma que dançar é um esporte desde que a atividade seja realizada de forma regular e disciplinada. “A dança movimenta várias partes do corpo ao mesmo tempo, ocorrendo assim, um esforço muscular”, explica.  
A preguiça de encarar uma academia levou a estudante Cristiane Leite, 24 anos, a procurar aulas de dança: “Praticar um esporte comum nunca me chamou atenção. Mas precisava perder peso. Eu estava muito sedentária e fiquei com medo de ter problemas no futuro”.
A médica Ellena Gonsioroski ressalta ainda que antes de iniciar qualquer atividade física, a pessoa deve procurar um médico qualificado para fazer uma avaliação: “Assim como jogar futebol, por exemplo, dançar exige muito do corpo. Por isso é importante fazer exames e testes de esforço para saber se está tudo bem e qual é o seu limite”.
O professor Gilvane Nunes, 26 anos, trabalha há pelo menos sete como professor de dança. Ele conta os benefícios da atividade: “A dança trabalha todas as partes do corpo, como braços, ombros, pernas e costas.” Não há idade para começar, avisa o professor. A atividade pode ser feita por crianças, adultos e idosos. Como é o caso de Maria Francisca dos Santos, 67 anos, que descobriu no tango, uma nova motivação para a vida: “Me aposentei e fiquei viúva. Não queria aprender a tricotar. Sempre amei dança de salão e resolvi aprender tango”.
A dança pode ser uma aliada para aumentar o círculo social. O estudante Alexandre Almeida, 31 anos, diz que superou a timidez quando resolveu aprender a dançar forró: “Aqui ninguém tem vergonha, porque se todos soubessem dançar, ninguém faria aula”. No salão de dança, ele aprendeu a lidar com o próprio medo de se expor em público: “Quando estou aqui, me sinto a vontade. Uma liberdade que não encontro em lugar algum. Dançar fez com que eu superasse meus próprios medos e limites”, desabafa.