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Região rural do Paranoá convive com saúde precária

Por Stella Maris

Em Sobradinho dos Melos, área rural do Paranoá, não há nenhum posto de saúde. Os moradores contam com a ajuda de uma assistente de saúde do Paranoá, que tem a função de marcar as consultas para os moradores. Nos dias marcados, todos se deslocam até o hospital. Apesar disso, os pacientes reclamam que a demora no atendimento é grande. “A verdade é que a saúde é ruim. Tem muita gente e poucos médicos. Às vezes perco o dia inteiro esperando uma consulta que pode ser feita rapidinho”, reclama a dona de casa Carmem da Silva.
E não é de hoje que os moradores pedem por um posto de saúde. “O posto de saúde é uma reivindicação antiga da comunidade, não adianta fazer um posto e abandonar, não são apenas quatro paredes. Posto de saúde é atendimento, enfermeiro, material. Precisa funcionar. O ser humano está jogado nos corredores”, comenta o vice-diretor da Escola Classe Sobradinho dos Melos, Antônio Carlos.

A Diretoria de Atenção Primária à Saúde do Paranoá esclarece que a comunidade era atendida anteriormente pela Equipe de Saúde da Família do Altiplano Leste, que foi desativada por falta de espaço físico. Ela informa que existem verbas para construção de Postos de Saúde, mas a falta de terrenos públicos destinados à saúde dificulta a construção, tanto na área urbana como na rural.

Já na comunidade do Café sem Troco, que fica a quarenta quilometros do Paranoá, uma vitória é bastante comemorada: foi inaugurado recentemente um posto de saúde no local. Mas, se não fosse à boa vontade dos moradores, talvez esse sonho ainda não tivesse sido realizado. “A comunidade bancou a construção e depois foi entregue para a Secretaria de Saúde para colocarem médicos e equipamentos”, comenta Damião Firmino Gomes, Presidente da Assossiação de Produtores e Moradores. “Um posto de saúde não se cria de um dia para o outro. Para isso é necessario recursos. Com a festa de inauguração, ficou em torno de R$ 60 mil”, acrescenta Damião.