Uma análise dos filmes A Era do Rádio, Celebridades e Para Roma com Amor
O foco da apresentação foi a relação entre o jornalismo e o cinema e o modo pelo qual as sutilezas da profissão são abordadas. Os filmes retratam de forma fidedigna o dia a dia e as encruzilhadas éticas e morais que se interpõem aos jornalistas e suas relações com a sociedade.
O filme A Era do Rádio permite a análise de um retrato bem humorado do enorme impacto dos programas radiofônicos na vida cotidiana, durante as décadas de 1930-1940, antes do advento da televisão. “A presença do rádio era total na década de 40”, afirma a aluna.
Em Celebridades, Bergmann apontou a discussão do autor sobre a cultura dos famosos. No trecho do filme apresentado em sala de aula, o personagem masculino, por exemplo, parece estar sendo punido por ter largado a mulher. As discussões acabam girando em torno do mundo das aparências e de como as pessoas são enxergadas na sociedade atual. “A mídia quer pegar qualquer pessoa e transformar em celebridade. Palavras de Woody Allen”, afirmou a graduanda.
A apresentação abordou a linguagem cinematográfica, fluência da narrativa, as metáforas, os valores da sociedade contemporânea, o comportamento antiético da mídia, a distorção da notícia e a vulnerabilidade do público em geral. “As pessoas precisam ser críticas em relação ao que é apresentado pela imprensa”, concluiu Juliana Bergmann.
Por Carolina Goulart (texto e foto)