Pesquisa apontou que o índice de mulheres trabalhando na área aumentou 65%
Enquanto cai o índice de ocupação das mulheres no mundo do trabalho entre os 16 e 24 anos, o número de mulheres em atividades antes consideradas tipicamente masculinas cresce cada vez mais. Leia mais sobre o assunto.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgados no final de 2013, mostraram que o número de mulheres que exercem atividades na construção civil aumentou 65% na última década. Entre os anos de 2000 e 2008, passou de 83 mil para quase 2 milhões.
Exemplo dessa nova escolha das mulheres é a estudante do segundo semestre de Engenharia Civil, Renata Tomazini, que diz ter escolhido o curso por gostar das ciências exatas e por ter afinidade com a área em que pretende atuar. Segundo Renata, não há preconceito dos colegas de turma, onde mais de 80% são homens.
Contudo, a estudante Scarllet, também do segundo semestre de Engenharia Civil, considera que o não preconceito por parte dos colegas é recente. “Minhas colegas das primeiras turmas, contaram que foi um início bem difícil, havia preconceito sim, por parte dos meninos”, afirma.
Renata e Scarllete ainda não fazem estágio na área. Segunda elas, as empresas consideram pequeno ograu de conhecimento adquirido até o segundo semestre, além de acreditarem que o índice de desistência no curso é muito alto nas primeiras fases, o que geraria maior rotatividade nas vagas disponibilizadas e demandaria mais tempo de treinamento.
Por Nara Rodrigues
Por Nara Rodrigues