Em relação ao mercado de trabalho desde 1998, é visível o crescimento de mulheres negras inseridas nesse contexto. Os números crescem junto ao nível de escolaridade dessas mulheres. Antes, apenas 24,3% trabalhavam de carteira assinada, já no ano de 2012 o número cresceu para 41%, diferente do setor público que houve uma queda de 98,3% para 21,9%.
O levantamento indica que quanto maior o nível de escolaridade, maiores são as oportunidade de vaga de emprego, tanto que a pesquisa realizada pelo DIEESE comprova que o número de mulheres que ocupam vagas de nível superior cresceu de 17,6% para 27,1%, consequentemente diminuindo o número de analfabetas no mercado de trabalho.
No Distrito Federal, a população de mulheres negras é de exatamente 56,9%. De acordo com uma pesquisa realizada pela Codeplan (Companhia de Planejamento do Distrito Federal) apenas 52,2% dessa população se declara como de cor de pele negra.
Diário
Segundo Sônia Silva, negra, e inserida no mercado de trabalho, ainda não encontrou dificuldades na hora da seleção de emprego, porém, o preconceito é diário quando desqualificam seu trabalho por ser negra. Para Sonia, a maior dificuldade é a falta de escolaridade para os negros, tendo que aceitar certo tipo de trabalho dentro de um mercado amplo. Escute aqui a entrevista de Sônia.
Por Victor Augusto