Por Rayssa Tomaz
- Participantes plantam árvores do Cerrado durante V Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental -
Ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore; receita popular para uma vida de sucesso. Que tal começarmos pelo mais fácil? O plantio de mudas nativas do Cerrado têm se tornado uma atividade comum aos brasilienses, isso porque o projeto Plante uma Árvore, desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal, realiza o plantio virtual das espécies por meio de totens interativos.
Durante o V Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, realizado entre os dias 17 e 19 de outubro, no UniCEUB, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer a ferramenta e interagir diretamente com os parques ecológicos do Distrito Federal, plantando mudas para recomposição florística de cinco unidades.
Raphael Costa, aluno de Comunicação Social, escolheu uma muda de ipê amarelo para o plantio no Parque Ecológico da Asa Sul. Morador de Brasília e admirador da beleza das árvores que colorem a cidade, Raphael considera a ação um sucesso. “O plantio virtual é muito divertido e, além de lúdico, é uma ação de cidadania. Este programa atrai principalmente os jovens para as questões ambientais”, explicou o estudante.
Participantes plantam mudas do Cerrado por meio de totem interativo |
Ao final do plantio, o participante cadastra seus dados e recebe por email um certificado de plantio, com o nome da espécie e a localização georeferenciada da muda, para que ela seja visitada posteriormente. “Vou visitar a minha muda e conferir a placa com o meu nome! É muito legal para os pais levarem os filhos para conhecer a sua árvore”, comentou Raphael.
O projeto “Plante uma Árvore” integra as ações do programa Brasília, Cidade Parque e prevê uma meta ambiciosa; o plantio colaborativo de mudas de espécies nativas do cerrado como ipês-amarelos, roxos e brancos, quaresmeiras, sucupiras, aroeiras, copaíbas, paineiras, bauínias e jacarandá-mimoso; que serão espalhadas por todo o território do Distrito Federal.
Estas plantas são oriundas da execução das compensações florestais e tem por objetivo reflorestar parques, áreas degradadas e de preservação permanente de forma sustentável, com a participação dos cidadãos e das entidades públicas e privadas.