Por Thaïs Martins
Colaboradores Paulo Gomes e Ana Paula Almeida
- De ciências biologicas a lançamento de livro sobre cobertura esportiva em tempos de megaeventos são temas de mesas redondas que aconteceram simultaneamente em Congresso -
Cena de filme com legenda produzida pela equipe iRON |
As mesas, com públicos distintos, se iniciaram às 19h30 do dia 01/10, abertura do XI Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão. Em horários semelhantes aconteceram as três primeiras mesas-redondas do congresso. A mesa-redonda ministrada pelos professores, Eduardo Castro, Angélica Toffano e Roberto Paldês, sobre um novo método de inovações de processo (iRON) foi aplaudida por todos os alunos que a prestigiavam, em sua maioria homens. A mesa transformou um assunto difícil para os leigos em uma interessante “conversa”. Os professores produziram, com humor, um vídeo para facilitar o entendimento da inovação de processo. Escolheram uma cena de um filme sobre Hitler e modificaram sua legenda adaptando-a para uma conversa sobre Engenharia de Requisitos.
Produção dos alunos
Produção dos alunos
Alunos de pós-graduação em jornalismo esportivo durante lançamento do E-book Perfil Talk Shows esportivos |
O tema “Cobertura esportiva em tempos de megaeventos” foi abordado durante o lançamento do e-book Jornalismo Esportivo: perfil dos talks shows esportivos na televisão brasileira. O livro foi escrito por 14 alunos da disciplina Teorias da Comunicação, ministrada pela professora Mônica Prado, parte do curso de pós-graduação em jornalismo esportivo do UniCEUB. “A gente está em um programa de pós-graduação em época de megaeventos e tive muita satisfação ao propor e meus alunos aceitarem que nós, juntos, fizéssemos um estudo dos talks shows esportivos no Brasil”, disse a professora. O Coordenador do Curso de pós-graduação em Jornalismo Esportivo, Sérgio Galdino, acrescentou: “Todos nós estamos na expectativa da Copa do ano que vem. As Olímpiadas também estão próximas, 2016 (data do evento) é logo ali”.
Participaram da publicação os professores do curso de pós-graduação em jornalismo esportivo, Frederico Tomé, Sérgio Galdino e Mônica Prado e o aluno Paulo Henrique Gomes, do sexto semestre do curso de Jornalismo.
Métodos de ensino
Mesa-redonda sobre Articulações entre avaliação em larga escala, institucional e para aprendizagens |
A mesa-redonda que explorou o tema “Articulações entre avaliação em larga escala, institucional e para aprendizagens” debateu as formas de aprendizado nas escolas de uma forma geral, tanto públicas quando particulares. O professor foi colocado como uma figura de extrema importância na interação com o aluno e com a família no processo educacional. A mesa mostrou alguns exemplos de questões divulgadas na mídia social Facebook e como alguns alunos interpretaram e resolveram os problemas propostos. A grande surpresa foi na interpretação do aluno, uma vez que o enunciado não estava escrito de forma clara e coerente. Com isso a mesa concluiu que o professor deve se atentar a forma como cria enunciados, é preciso ter clareza e coerência. A Prof. Dr. da UNB, Benigna, fechou a mesa falando da forma engessada dos processos de avaliação e sugeriu que outras formas de avaliar podem resultar em um melhoramento na aprendizagem do aluno.
Explicação de como a história em quadrinho da Mafalda pode ser forma de aprendizado |
De olho no futuro
Dr. Raphael mostra foto de um mendigo e brinca sobre futuro dos cientistas |
A mesa que apresentou as perspectivas do mercado de trabalho em Biologia foi bem recebida pelo público e durou mais do que o esperado devido a interação dos alunos. Coordenada pelo Dr. Raphael Dias e com a presença dos debatedores, o Dr. Marcos Robalinho e a Professora Carolina Bernardo, o tema “Perspectivas do mercado de trabalho em Ciências Biológicas” mostrou para os alunos de Biologia as oportunidades, possibilidades futuras e caminhos que podem ser seguidos nessa carreira. Entre brincadeiras e um ar descontraído, o Prof. Dr. Raphael Dias expôs com sinceridade os caminhos que o profissional de Biologia pode seguir esperando não desanimar os alunos em relação a essa graduação. “O caminho é difícil, mas é muito gratificante” afirma Raphael.
O Dr. Marcos acrescentou que uma formação completa requer conhecimentos externos. O doutor relatou suas experiências fora do Brasil e contou inclusive sobre os desacordos que tinha com seu orientador. Ressaltou que atualmente o processo de intercâmbio é bem mais fácil com a criação do programa “Ciências sem fronteiras”.