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A vida após o luto

Arte reflete sobre a lenda de Eurídice, com créditos de Jeronimo Sanz.
Orfeu é um dos heróis da mitologia grega. Quando a esposa Eurídice morreu, ele não foi capaz de lidar com a morte dela. Desceu até os domínios do deus Hades, que comandava o reino dos mortos. Orfeu fez um acordo com o deus do submundo. Poderia voltar com a amada para a superfície, desde que não olhasse para ela no caminho. Quase na chegada, ela chamou por ele. Preocupado, Orfeu olhou uma última vez para Eurídice antes de perdê-la definitivamente.

Esse mito grego reflete sobre a morte e o luto. Trata-se de uma realidade para todos, tanto pela noção de que a própria vida um dia chegará ao fim, como pelo choque do fim da vida de pessoas queridas. É difícil saber que alguém que amamos nunca mais dirá um oi, que nunca mais contará aquela piada que só nós entendemos, ou que o sorriso que costumava nos encher de alegria não poderá mais ser visto. Como continuar a viver sem a vida de quem se ama?

Os repórteres Vinícius Brandão e Júlia Campos entrevistaram psicólogos, e pesquisadoras da arte para compreender melhor como as pessoas lidam com a perda e como seguir adiante é fundamental. A dor é uma constante nesses eventos. Ela precisa ser sentida, mas ser capaz de viver além dela é de suma importância. O texto possui uma versão no Medium que pode ser lida através do link abaixo.

A retomada da vida após o luto

E abaixo a matéria como ela se encontra no Esquina impresso.


Por Júlia Campos e Vinícius Brandão