Riacho Fundo I visto de cima com a marcação dos terrenos das cooperativas
Moradores do Riacho Fundo I vêm enfrentando um impasse nos últimos cinco
anos, e saíram das ruas para acionar todos os órgãos públicos do Distrito Federal em busca de ajuda. O problema é a instalação de três unidades de tratamento de resíduos
sólidos e derivados do coco, em terreno cedido pela Secretaria de Patrimônio da
União (SPU).
Os líderes comunitários não concordam com a utilização desses terrenos para o depósito e tratamento de lixo. Uma das reivindicações é a transformação de uma dessas áreas em centro de treinamento profissional para catadores. A outra é o cancelamento da licença de ocupação de outro terreno, devido a irregularidades encontradas no processo administrativo. Quanto à terceira unidade, os moradores decidiram aceitar a permanência para o tratamento de resíduos do coco. De
acordo com Sinval Neves, à frente do movimento “SOS Riacho Fundo”, a
cooperativa vai beneficiar os produtores de
hortifrutigranjeiros na região.
Sobre o impacto ambiental e a aceitação das cooperativas, a Secretaria
de Meio Ambiente (Sema) informou que as unidades de tratamento são instaladas próximas de onde os resíduos são produzidos. Estudos são realizados para selecionar
locais em que o dano será menor.
Em relação às unidades do Riacho Fundo, a Secretaria afirmou que a instalação sempre
enfrenta resistência da comunidade, porém é inevitável que o serviço seja feito em algum lugar. Em
casos como esse, levam-se em consideração questões relacionadas à inclusão
social dos catadores e aos serviços ambientais prestados.
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