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No rastro dos desaparecidos

O pior é não saber. Não saber onde está, como está, o que houve e o que fazer. A sensação de incapaz, de estar de "mãos atadas", aumenta conforme os dias passam. A data vira um marco no calendário que auxilia uma contagem progressiva de tempo e de perguntas. Sem as respostas, familiares de pessoas desaparecidas tentam juntar as peças que faltam de um quebra-cabeça. Mas o exercício não é lúdico nem lúcido. Os buracos deixados são lacunas de uma história sem fim, interrompida no meio e sem qualquer explicação.

Confira texto aqui.




Jade abreu