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Distrito Federal possui o 8º maior índice de homicídios de mulheres no Brasil, aponta estudo


O Mapa da Violência 2012, divulgado pelo Instituto Sangari e de autoria de Julio Jacobo Waiselfisz, coloca o distrito Federal como o 8º mais violento para as mulheres no país. Segundo os últimos dados, relativos a 2010, foram 78 assassinatos, o que correspondeu a uma taxa de 5,8 homicídios para cada 100 mil mulheres.Veja a pesquisa

A publicação mostra que o estado do Piauí é o que apresenta menor índice de violência contra a mulher, 2,5 a cada 100 mil e o Espírito Santo, número 1 no ranking, apresenta uma taxa de homicídios de 9,6 mulheres para o mesmo universo. Se nos estados a média em 2010 foi de 4,4 homicídios para 100 mil mulheres, nas capitais ela foi ainda maior, 5,1, sendo as mais elevadas em Vitória, João Pessoa, Maceió e Curitiba, que apresentaram níveis acima dos 10 homicídios para cada 100 mil mulheres no mesmo ano.

Entre 1980 e 2010 foram assassinadas no Brasil mais de 92 mil mulheres, sendo 43,7 mil só na última década. A taxa aumentou 230% nesse período, passando de 1.353 em 1980 para 4.465 em 2010.

Psicóloga explica tipos de agressão

A utilização de objetos cortantes, penetrantes, contundentes e a sufocação são os meios mais expressivos quando se trata de violência contra a mulher, o que pode indicar maior incidência de violência passional.
As armas de fogo ainda são o principal instrumento de homicídio no país, mas quando se trata de homicídios femininos, elas representam pouco menos da metade, enquanto nos masculinos representam 3/4. Ainda fazendo um comparativo entre homicídios do sexo masculino e feminino, pode-se observar que a taxa de morte por meio de violência doméstica é muito mais alta quando se trata de mulheres. Apenas 14,3% dos homens apresentam incidentes desse tipo, já a taxa de mulheres violentadas e mortas dentro da residência é de 41%.

Os dados base da pesquisa realizada por Julio Jacobo Waiselfisz foram obtidos através do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS) e foram publicados na obra intitulada Mapa da Violência 2012.

Por Marina Nascimento - Jornal Esquina on-line

Psicóloga alerta para os variados tipos de violência contra mulheres


A violência contra a mulher pode apresentar diferentes características e tipos. A humilhação, a agressão física, como o espancamento e a tentativa ou o ato de estupro, estão entre as características das atitudes violentas contra mulheres. Essa violência pode ser de ordem psicológica, física, moral ou de patrimônio como explica a psicóloga Ciomara Schneider em entrevista. Assista aqui

DF: oitavo em assassinatos de mulheres

Em 2006, foi instaurada a lei 11.340, conhecida como Maria da Penha. Antes do surgimento dessa lei, muitas vítimas não faziam denúncias, pois eram elas que deveriam levar a intimação até o agressor, o que acabava por intimidar as mulheres.

Hoje, com a lei Maria da Penha, as mulheres têm o respaldo legal para fazerem suas denúncias sem medo. Para recorrer à lei, a mulher precisa de testemunhas e provas da agressão. A psicóloga ainda lembra que além do respaldo legal, existem também os grupos de apoio a mulheres vítimas de violência aos quais as vítimas podem recorrer.

A lei Maria da Penha se aplica a qualquer pessoa em situação de fragilidade em uma relação conjugal, portanto, homens e homossexuais também podem recorrer a ela em caso de necessidade.
Para fazer uma denúncia, a vítima deve entrar em contato com o número 180.

Por Marina Nascimento - Jornal Esquina on-line
Entrevista - Mariana Gonçalves