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A Comunidade Athos é uma igreja recente, com visão inovadora no País

Conic - Seis estúdios fazem a festa dos tatuadores

A tatuagem encontrou no Conic sua casa no Plano Piloto

Conic - O brilho das Drag Queens

Assim que Savanna Berlusconny sobe ao palco, o público da boate se aglomera para assisti-la

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Prezadas leitoras, prezados leitores, estamos com uma nova plataforma de conteúdo, lançada em junho de 2017. As reportagens são produtos tr...

Festivais de cinema em destaque em Brasília

Por João Paulo Alves

- Segundo semestre de 2013 será palco de diversos festivais de cinema em Brasília, além da tão esperada reinauguração do Cine Brasília -

O mês de setembro está sendo especial para todos os cinéfilos e cineastas com a realização de vários festivais na cidade. Em destaque, o 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, a mostra competitiva que conta com cerca de 30 filmes nacionais sendo exibidos em vários locais, mas o principal é a sede do Cine Brasília. Além do Troféu Câmara Legislativauma mostra exclusiva para filmes feitos e produzidos no Distrito Federal, com 22 filmes selecionados.

Reabertura do Cine Brasília - Cine Brasília volta a ser palco dos principais eventos do Distrito Federal relacionados ao cinema, após passar por reforma. O local é considerado a marca registrada do cinema em Brasília. A edição anterior do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro teve como principal sede, a Sala Villa Lobos no Teatro Nacional.

O coordenador do festival comentou sobre a importância do Cine Brasília: “Todos os cineastas nos perguntavam com frequência  se o Cine Brasília seria ou não a sede do festival esse ano. Estamos muito contentes com este retorno”.

Longa-metragem de ficção "Depois da Chuva"
No 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, as regiões sudeste e nordeste foram os destaques com mais filmes indicados para a mostra competitiva. 15 filmes da região sudeste estão na mostra, nordeste têm 8, centro-oeste 4, seguido pela região sul com 3 filmes. A região norte não teve representante.
 
Confira os filmes indicados na categoria longa-metragem de ficção


Entre os indicados na categoria longa-metragem de documentário, o “Plano B” foi o único representante do Distrito Federal, filme dirigido por Getsemane Silva. Além disso, o DF contou com mais 2 indicados,  o curta-metragem de documentário “O Gigante Nunca Dorme” de Dácia Ibiapina, e o curta de animação “RYB” de Deco Filho e Felipe Benévolo.
 
Confira os filmes indicados na categoria longa-metragem de documentário


O estado de Pernambuco foi um dos destaques do nordeste, com a indicação de 4 filmes para a mostra, sendo 2 filmes na categoria de longa-metragem e 2 na de curta-metragem. Entre os longas, tem o filme de ficção “Amor, Plástico e Barulho”, e o documentário “O Mestre e o Divino” de Tiago Campos.

O estado do Rio de Janeiro foi o que recebeu o maior número de indicações, com 8 ao todo. Em destaque, o longa-metragem de documentário “A Arte do Renascimento – Uma Cinebiografia de Silvio Tendler”. Confira todos os indicados para a edição deste ano

O Troféu Câmara Legislativa, que chega a sua 18ª edição, com 22 filmes selecionados para mostra, sendo 4 longas e 18 curtas, classificados como ficção, documentário e animação. O Coordenador do festival Andres se mostrou animado com o festival. “Os filmes foram muito bons de acordo com a comissão”, informou.
 
Para o Troféu Câmara Legislativa foram 69 filmes inscritos, sendo 11 longas e 58 curtas. “Se levarmos em consideração à edição anterior, tivemos uma queda de 90 para 69 filmes, porém levamos em consideração o número de filmes do DF inscritos no 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que foi basicamente a mesma quantidade”. Informou Andres. A mostra contou com uma mudança de regra, com a inclusão de filmes digitais. “A tendência é aumentar cada vez mais os números de inscritos com a inclusão do digital. Em edições anteriores só eram aceito filmes em 35mm”, complementou.
 
Ao todo, foram convidadas cinco pessoas para a comissão seletiva. “A comissão foi convidada após análises de currículos com especialidades reconhecidas. Além disso, procuramos equilibrar na comissão tendo três cineastas, sendo uma documentarista, um crítico de cinema e um profissional da área de música, para a categoria de trilha sonora” explicou o coordenador do festival.

Premiações - Os festivais têm como objetivo incentivar o cinema, tanto local, quanto nacional. Juntando todas as categorias do Troféu Câmara Legislativa, o prêmio fica acumulado em 200 mil reais, além de receber um reconhecimento no ramo. Já o 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, por se tratar de uma mostra nacional, o prêmio apenas para os filmes de longa-metragem de ficção já o ultrapassam o valor de 300 mil reais.



Brasil terá que quebrar tabu para ganhar Copa

Por Filipe Alves

- Há 17 anos a seleção canarinho luta contra um incômodo tabu -

Sempre que ganha a Copa das Confederações, campeonato realizado um ano antes das Copas do Mundo, o Brasil não é campeão mundial. Após vencer todas suas partidas e derrotar a Espanha na final do torneio, realizado em junho de 2013 e que reuniu os campeões continentais no Brasil, a seleção brasileira luta para tornar-se campeã do mundo e evitar o segundo Maracanaço em 2014. (Maracanaço é um termo que tornou-se popular após a derrota para o Uruguai, por 2x1, na final da Copa do Mundo de 1950, realizada no Brasil).

 


Slide show from Filipe Ferreira Alves


Brasil é Campeão da Copa das Confederações 1997 - Veja como foi a partida

França derrota Brasil na final da Copa do Mundo 1998 - Veja como foi a partida

Com desempenho pífio, Brasil é eliminado da Copa das Confederações 2001 - Veja como foi a partida

Brasil ganha todas suas partidas e é Campeão da Copa do Mundo de 2002 Veja como foi a partida

Brasil  é Campeão Copa das Confederações 2005 após golear Argentina na final - Veja como foi a partida

Brasil é eliminado pela França nas quartas de final da Copa do Mundo 2006 Veja como foi a partida 

Brasil Campeão Copa das Confederações 2009 - Veja como foi a partida

Brasil perde para a Holanda e é Eliminado Copa do Mundo 2010 - Veja como foi a partida


Diante de sua torcida, Brasil derrota a favorita Espanha de forma incontestável e é Campeão da Copa das Confederações 2013 - Veja como foi a partida

Craques que podem ameaçar o Hexa

 Veja o perfil dos cinco jogadores que tem a chance de vencer o Brasil em casa e se consagrar como os melhores da Copa do Mundo de 2014.

Lionel Messi
Time Barcelona
Seleção: Argentina
Último jogo de sua seleção contra o Brasil. Argentina 4x3 Brasil 2012( Messi fez 3 gols)

Cristiano Ronaldo
Time: Real Madrid
Seleção: Portugal
Ultimo jogo de sua seleção contra o Brasil: Portugal 1x3 Brasil
(Cristiano Ronaldo não jogou)

Thomas Muller
Time: Bayern de Munique
Seleção: Alemanha
Ultimo jogo de sua seleção contra o Brasil: Alemanha 4x1Brasil
(Muller fez um dos gols)

Ribery
Time:Bayern de Munique
Seleção:França
Ultimo jogo de sua seleção contra o Brasil: França 0X3Brasil
(Ribery não jogou)

Iniesta
Time: Barcelona
Seleção:Espanha
Ultimo jogo de sua seleção contra o Brasil: Espanha 0X3 Brasil
(Iniesta foi titular e o principal jogador)

Entenda o Tabu de 17 anos
A Seleção Brasileira de futebol é a atual tetracampeã da Copa das Confederações, mas todas as vezes após vencer o torneio, não ganhou a Copa do Mundo. O time liderado por Neymar poderá, em 2014, quebrar este tabu e vencer a Copa em território brasileiro, apagando a imagem do vice campeonato de 1950, quando foi derrotado pelo Uruguai no Maracanã.

Dificuldades que atletas paralímpicos encontram até chegar ao sucesso

Por Mariana Dâmaso

- Para se tornar um grande atleta é necessário investir nas categorias de base, ou seja, incentivá-los desde cedo a iniciar um esporte e obter bons resultados nos treinos e competições. Um cenário que não existe atualmente no Brasil, aqueles que desejam ser atletas, olímpicos e paralímpicos, possuem uma caminhada longa e não necessariamente florida até a conquista do sucesso -

Atleta desde 2003 e atual campeã paralímpica brasileira, a atleta Carla Maia, nos conta mais sobre as dificuldades enfrentadas no esporte.



Antes de sofrer uma lesão na medula e se tornar tetraplégica, Carla sempre se interessou por esportes e após a nova situação não poderia ser diferente, procurou praticar esportes que se alinhassem a nova condição, nos afirma que a escolha do tênis de mesa foi ao acaso e por sorte, durante sua pesquisa de conclusão de curso como publicitária recebeu um convite do treinador do atleta Iranildo Espíndola para se juntar a equipe de atletas paralímpicos.

Atleta Carla Maia se prepara para o treino na AABB
Sua trajetória no esporte paralímpico é composta de muitas vitórias em diversas competições, entre elas o Circuito Nacional, onde obteve o primeiro lugar e participação nos jogos Parapan de 2009, onde ganhou a medalha de prata. Os treinos agora estão focados na Copa Tango que será realizada na Argentina, no período de 8 a 10 de novembro e garante vaga para o campeonato mundial de Parapan Americano, a ser realizado em dezembro, neste os atletas concorrem a vagas para os jogos paralímpicos de 2016, a serem organizados no Rio de Janeiro.

Os treinos são realizados na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), em Brasília, três vezes por semana durante uma hora, a atleta ainda realiza seções de fisioterapia para auxiliar na melhora dos movimentos. Ao ser questionada sobre representar o Brasil nas competições a atleta nos garante que é um caminho longo e árduo e que apesar das dificuldades já citadas, o retorno é muito bom quando se consegue uma conquista, além da alegria que sente ao praticar o esporte e da qualidade que trás para a sua vida. “Eu viajo a vários países, conheço outros atletas, pessoas com a mesma limitação que a minha, tenho orgulho de estar representando meu país, tenho orgulho de conseguir vitórias e conquistas importantes. Essa superação, nos desafiar é muito gostoso”.


Slide Show from Maricorrea2013

Entenda mais sobre os projetos Bolsa-Atleta e Bolsa-Pódio
O Bolsa-Atleta atende atletas que tenham obtido bons resultados nas diversas competições, mundial, nacional, internacional. Para ser beneficiado com esse projeto criado em 2005 pelo Governo Federal, é necessário estar no ranking dos dez primeiros atletas nas competições qualificatórias indicadas pelas confederações dos variados esportes. Aqueles que conseguem bons resultados devem procurar o Ministério do Esporte levando seus comprovantes das conquistas, em seguida é realizada uma avaliação técnica por um Conselho, composto por cinco professores de Educação Física. O resultado final é realizado pelo Conselho Estadual de Desportos. No site do Ministério do Esporte é possível encontrar toda a explicação sobre a Legislação, a lista com os atletas contemplados desde o ano de sua criação, entre outras informações.

O programa beneficia os atletas, olímpicos e paralímpicos, somente durante um ano. Bruno Gomes da Silva, compete na natação e já conquistou três medalhas de ouro, Beatriz de Oliveira Mesquita, tricampeã mundial, bicampeã no Pan Americano e tri campeã sul americana, em 2009 representa o jiujitsu feminino, são alguns destaques do programa que já beneficiou 5.691 atletas no ano de 2013.

A bolsa pódio beneficia somente aqueles que subiram ao pódio, classificados entre o primeiro e terceiro lugar, também nas principais competições, mundiais, locais, internacional. O tramite para se candidatar a ganhar a bolsa pódio é o mesmo realizado na bolsa-atleta. 

Esportes Paralímpicos e principais atletas da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa 

O Comitê Paralímpico Brasileiro reconhece vinte modalidades para competição, entre elas: atletismo, basquetebol em cadeira de rodas, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de cinco, futebol de sete, goalball, halterofilismo, hipismo, judô, natação, remo, rugby em cadeira de rodas, tênis de mesa, entre outras.

Algumas informações sobre os atletas paralímpicos que competem pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa 


Seleção Permanente A



Seleção Permanente B



TVs não cumprem lei de regionalização do conteúdo

Por Álvaro Viana (texto e imagem)


 
- Pesquisa indica que a percentagem de conteúdo regional e independente em emissoras públicas ao redor do país ainda não cabem no que pede a lei -

Segundo a aprovação do projeto de lei pela Comissão de Consolidação de Leis e de Dispositivos Constitucionais do Congresso, as TVs abertas e rádios regionais de todo o Brasil terão de disponibilizar parte de sua programação para a produção local. Porém, a percentagem de produção deste tipo de conteúdo em redes públicas ainda não acompanha a exigência da lei, como mostra pesquisa feita pelo Observatório de Direito à Comunicação.

O levantamento feito em 11 capitais brasileiras aponta que a média de produção local nas redes equivale a 10,58% da programação, percentual que não comporta sequer a menor exigência da Lei, que prevê cerca de 30% do tempo de transmissão (no caso de municípios pequenos).

Para o diretor geral da EBC, Eduardo Castro, a atribuição deste tipo de conteúdo às redes abertas é importante para o zelo da cultura de cada região . Ouça o que ele diz:



A requisição da norma leva em consideração o número de habitantes de cada região. Os municípios que têm entre 500 mil e 1 milhão de habitantes deverão reservar 504 minutos da programação para esses tipos de conteúdo. A exigência é de 616 minutos para regiões que abrigam entre 1 e 5 milhões, e de 840 para as que têm mais de 5 milhões. Atualmente, a parcela de conteúdo local apresentado em emissoras das cinco regiões brasileiras resulta nos seguintes números:


Emissoras - Das redes que oferecem parte de seu tempo para a transmissão de programas locais (que, na Lei, são considerados os programas feitos naquela região), a Paraná Educativa, de Curitiba é a que tem maior índice de regionalização, com 84h10 - aproximadamente 50% do tempo semanal transmitido pela emissora. Cuiabá, MT, abriga a rede com segundo maior índice: a TV Rondon, que cede 75h40 (45%). A Rede Minas, de Belo Horizonte apresenta o terceiro maior índice, 34,32% (cerca de 57h40).

Reduzir a mortalidade infantil é meta da ONU

Por Ana Paula Véras

- Além da redução da mortalidade infantil, fome e a miséria também estão dentro das metas para os governos alcançarem para melhoria do mundo até 2015 -



Reduzir a mortalidade infantil (crianças menores de 1 ano) é mais uma das metas que o país busca alcançar no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Em 2000 a Organização das Nações Unidas(ONU) estabeleceu oito metas que todos os governos precisam alcançar para melhoria do mundo até 2015.   

Além da redução da mortalidade infantil, as outras metas são: acabar com a fome e a miséria, educação básica de qualidade para todos, igualdade entre os sexos e a valorização da mulher, melhorar a saúde da gestante, combater a AIDS, malária e outras doenças, qualidade de vida e respeito ao meio ambiente e todo mundo trabalhando para o desenvolvimento.

Informações da última análise feita pelo sistema de monitoramento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio apontam que o Brasil já alcançou 4 das 8 metas previstas para concretizar ações e políticas públicas para tornar o mundo mais justo.Já as outras ações estão “na faixa para serem atingidas”, e uma delas é o ODM 4, que tem como objetivo reduzir a mortalidade infantil.

Brasil cumprirá meta antes de 2015
Na meta definida para este ODM, a taxa de mortalidade na infância deve ser reduzida para 17,9 óbitos por mil nascimentos até 2015. Estima-se que, se persistir a tendência de redução atual, o Brasil atingirá a meta antes do prazo. A constatação de que o Brasil está no caminho para alcançar a meta foi feita por uma avaliação dos ODMs em 68 países prioritários, realizada em 2008. Essa avaliação demonstrou que o Brasil exibe a segunda maior redução da mortalidade na infância entre as nações analisadas, e que é um dos 16 países com condições para atingir a meta proposta. “O importante é olhar cada uma dessas metas e trabalhar com elas especificamente e foi isso que o Brasil fez nesses últimos dez anos, e está dando certo”, afirma o secretário executivo Ulisses Riendel responsável pelo trabalho dos ODMs do Distrito Federal.

De acordo com o site ODM Brasil a taxa de mortalidade infantil passou de 29,7 no ano de 2000 para 15,6 em 2010 a cada mil nascimentos. A mortalidade infantil está concentrada nos primeiros meses de vida, principalmente no período neonatal precoce (0 a 6 dias) e neonatal tardio (7 a 27 dias).

As principais iniciativas do Governo Federal para conseguir atingir a meta são: Estratégia saúde e família, políticas a ações voltadas para a atenção à saúde da criança, vigilância da mortalidade infantil e fetal, Programa Nacional de Imunizações (PNI) e compromisso para acelerar a redução das desigualdades na Região Nordeste e na Amazônia Legal – Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil.  Uma das ações mais importantes  é a prevenção através da imunização contra doenças infecto-contagiosas. Em 2012, 87,5% das crianças menores de 1 ano estavam com a carteira de vacinação em dia.

O subchefe de Assuntos Federativos da Presidência da República, Olavo Noleto comenta sobre a importância da atuação dos municípios para que o Brasil atinja aos objetivos do milênio até 2015.


Norte e Nordeste têm as taxas mais elevadas do país.
O padrão de distribuição espacial das taxas de mortalidade infantil nas microrregiões brasileiras desde o ano de 1990 (ano-base para comparação do avanço dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio) mostra uma redução acentuada por períodos quinquenais, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. No entanto, essas regiões ainda se mantêm com as taxas mais elevadas do país.

Desde 1990 até 2008, a redução nacional média foi de 58%, com diferenças regionais de 62% na região Nordeste, 57% na região Sul, 55% na região Sudeste e 53% nas regiões Norte e Centro-Oeste.

De acordo com Ulisses Riendel ainda há muitos municípios no Brasil que precisam se preparar em relação à mortalidade infantil “A mortalidade infantil muitas vezes acontece por causa de uma gota de remédio que a criança deixou de tomar para melhorar uma insuficiência respiratória e isso depende diretamente do município porque é lá que acontece isso. É esse serviço municipal que a gente precisa cuidar e qualificar.” 

Veja o gráfico abaixo:
 

Principais doenças que levam à mortalidade infantil
As afecções perinatais (são afecções que tem origem no período perinatal (7 dias, ainda que a morte tenha ocorrido mais tardiamente) constituem a principal causa de mortalidade de crianças menores de um ano no Brasil. Em 1990, correspondiam a 40% dos óbitos infantis. Em 2008, essa proporção elevou-se para 60%.

A mortalidade proporcional por malformações congênitas em menores de um ano aumentou de 6,7%, em 1990, para 18,3%, em 2008. Enquanto isso, a mortalidade proporcional por doenças infecciosas reduziu-se de 14,6% para 5,3% dos óbitos infantis, no mesmo período, o que representa uma diminuição de 64%.

 Essa redução da mortalidade por doenças infecciosas se deve às melhorias nas condições de saneamento, ao aumento dos anos de estudo das mães, à melhoria da qualidade da atenção e às ações de imunização, de vigilância sanitária e epidemiológica.

 Veja o gráfico abaixo:

 

Veja quais metas que o Brasil já alcançou: 


Veja também o vídeo abaixo e descubra as metas do milênio: 

Os problemas dos incêndios não são apenas questão de números

Por Marcos Acypreste

- Solo, ar, fauna, flora, tempo e seres humanos também são afetados diretamente com o alto número de incêndios -



Diferente do que as pessoas pensam, vários problemas aparecem com a chegada da estiagem, da seca e com o aumento dos incêndios. O reflexo dessa situação não está direcionado só ao trabalho do Corpo de Bombeiros (foto1), outras áreas como agrônomos e pneumologistas também trabalham para controlar e tratar os efeitos das queimadas.

A vegetação do cerrado tem uma característica que difere das demais. Durante o ano, as estações são, praticamente, divididas entre seca e chuva. Cada período dura em média seis meses e ocorre no final de agosto e início de setembro que começa o forte período de estiagem e os maiores índices de incêndios registrados. Com a baixa umidade do ar e as folhas muito secas, elas funcionam como forma de combustível. O cerrado representava cerca de 25% da biodiversidade do país. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, esse número caiu para 20% e só 5% estão em áreas de proteção ambiental.

Números de ocorrências em áreas de preservação ambiental no DF
Dados divulgados pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal mostram que os registros de abril a agosto desse ano, comparado com 2012, caíram. “Houve uma queda de aproximadamente 100 registros, mas se pensarmos que no total foram registrados quase 3 mil, percebemos que esse número é quase insignificante”, afirma o Major Luiz, do Corpo de Bombeiros.
Bombeiros trabalham para recuperar áreas queimadas
O balanço traz, também, que o mês de maior incidência é o de Agosto, com o registro de 1.444 focos, e depois julho com 840. Ainda de acordo com pesquisa, no mesmo período houve, em 2013, a devastação de quase 5 mil hectares, enquanto em 2012 foram queimados 4 mil hectares.
Bombeiros trabalham dobrado no período de estiagem

Veja os efeitos:
Solo
O solo é um dos prejudicados pelas queimadas. Entre os prejuízos, estão a morte da microfauna, a eliminação da cobertura que protege contra erosão, a quebra de agregados e a destruição da matéria orgânica, prejudicando a disponibilidade dos nutrientes. De acordo com o agrônomo Lucas Costa, alguns estudos comprovam que a queima provocada pelo homem da cobertura vegetal do solo não oferece nenhuma vantagem (foto). “O produtor precisa do solo para plantar. Com as queimadas ele vai economizar na abertura da mata com maquinas, mas vai ter que repor os nutrientes disponíveis pela matéria orgânica e os agregados”, afirma.
O cerrado é um bioma diferente. A queima natural da vegetação pode trazer algumas vantagens como auxiliar a reprodução de suas espécies vegetais. Lucas afirma ainda que existe uma lei de restituição, mas que ninguém respeita. “A queima natural do cerrado é importante, mas é preciso maior fiscalização do meio rural. Além de provocar queimadas, os produtores não respeitam a lei que estabelece que os nutrientes retirados pelas culturas, do desenvolvimento à produção, devem ser recolocados no solo para evitar seu empobrecimento. E se não houver cuidado, o solo poderá ficar infértil”, explica Lucas.

Tempo
Brasília tem a característica de pouca chuva durante o segundo semestre. Durante esse período chove muito pouco e quando ocorre é passageira, amenizando a situação de seca por um ou dois dias. Os índices de umidades são baixos, especialmente no período da tarde, quando, com frequência, fica em torno dos 30%. Houveram três datas que foram registrados 10% de umidade, 07/08/2002, 04/09/2004 e 15/08/2011. “Julho e agosto são os meses mais críticos, mesmo considerando somente a primeira quinzena de setembro, pois a segunda quinzena desse mês ocorre às primeiras chuvas da estação chuvosa,” explica o meteorologista Luiz Cavalcanti.

Clique para saber sobre o clima
Os incêndios florestais provocam o aumento de poluição, redução na visibilidade e faz com que não haja troca de massa de ar quente, por massa de ar fria. Considerando o aspecto clima, é negativo, embora as vezes seja necessário uma queimada controlada para evitar um incêndio florestal de grandes proporções e a formação de geadas. “Os incêndios são muito negativos e agem no aumento de calor e na baixa umidade do ar,” afirma Cavalcanti.

Saúde

A fumaça prejudica o sistema respiratório 
Outro problema que aparece nesse período são as doenças. O ar poluído pela fumaça dos incêndios causa problemas no sistema respiratório e cardiovascular. Assim, agravando os sintomas de que sofre de asma, enfisema pulmonar (DPOC), pneumonia, arritmia cardíaca e infarto.A piora da asma e do enfisema pulmonar geralmente se manifesta com dispneia e chiado no peito. Já a pneumonia normalmente causa tosse e febre. Por fim, o infarto agudo do miocárdio tem como importante sintoma a dor no peito esquerdo,” explica o pneumologista, Alfredo Santana. 

Nesse período, os maiores problemas aparecem nas crianças e nos idosos por causa da baixa imunidade e pelas características do pulmão nas crianças e idosos. De acordo com o pneumologista, é preciso procurar assistência médica, especialmente, se o paciente com asma e/ou enfisema pulmonar estiver com piora dos seus sintomas, se estiver suspeita de pneumonia e se apresentar sintomas de infarto. “O principal fator para diminuir todos estes problemas é diminuir as queimadas, o que  provavelmente só ocorrerá através da conscientização da sociedade sobre os malefícios das queimadas,” afirma Santana

Fauna e Flora 

A fauna e a flora estão diretamente ligadas aos problemas dos incêndios descontrolados. Mas entre os dois, os animais levam a pior. A vegetação, apesar de sofrer danos, consegue se regenerar com as chuvas posteriores e com a própria ação da natureza, já os animais ficam sem habitat e acabam fugindo para a cidade (foto). “O animal é o mais prejudicada nessa situação, porque ou ele acaba sendo queimado ou ele foge para a cidade, onde corre o risco de ser morto por humanos, como em atropelamentos em rodovias,” explica o tenente coronel Ribas, comandante do batalhão da polícia militar ambiental.


Com esse fenômeno, o trabalho da polícia ambiental cresce. De acordo com o tenente coronel, durante todo o ano são capturados gambás e tatus, mas com os focos de queimas, outros animais podem ser encontrados na cidade. “Nesse período é comum a gente encontrar animais como serpentes, antas, lobos e até tamanduás,” afirma Ribas.

O Brasil é o país com o maior número de incêndios na América Latina
Um mapeamento realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostrou que o Brasil é o país da América do Sul com o maior registro de queimadas. Em 2012 o Brasil atingiu a marca de mais de 95 mil incêndios, enquanto a Argentina, que ficou em segundo lugar, registrou pouco mais de 20 mil incêndios. Nesse ano continua com o maior número de registros. Até o começo de setembro já tinham sido identificados 41 mil focos e o segundo lugar, ocupado pela Venezuela, com a marca de 19 mil.
Saiba a situação atual dos focos de incêndio 

Infância em Brasília, dos anos 70 aos anos 00

Por Julia Roseo

- As diferenças e semelhanças dos brinquedos e brincadeiras dos anos 70 para os dias de hoje -

 
Peão, futebol de botão, boneca de pano, bete, pique bandeira, pipa, queimada, jogo de 7 Marias, elástico, bolinha de gude, carrinho de rolimã, amarelinha, subir na árvore de amora e se lambuzar, catar casquinha de cigarra, ficar o dia todo no quintal com os amigos brincando, eram brincadeiras cotidianas de antigamente e que não são tão comuns hoje em dia.


Mãe e filha na mesma idade subindo na arvore,
em épocas diferentes
Ana Paula Arduini, Paisagista de 47 anos, nasceu em Brasília e mora na mesma casa na 705 sul desde criança. Ela diz que na época dela se brincava muito na rua com os amigos, saia batendo na casa de todos seus vizinhos para inventar brincadeiras no gramado em frente a sua casa.  Hoje se brinca sozinho, principalmente por causa da segurança e da tecnologia.

“A diferença é que hoje não tem criança na rua, nenhuma, por causa da segurança. Quando eu era pequena tinha muito mais tranquilidade, e hoje em dia é muito mais perigoso. Hoje em dia é ficar dentro de casa vendo televisão e jogando no iPad”, diz Ana Paula.



Ana Paula acredita que a tecnologia veio pra ajudar, quem tem que determinar o quanto faz bem ou mal são os pais das crianças. "Elas têm que ter acesso a isso, pois o mundo está mudando, mas tem que ser uma coisa regrada para não virar bagunça", afirma Ana Paula.

Boneca, computador, televisão, e colorir, são as brincadeiras preferidas de Isabella de 5 anos, filha de Ana Paula. Mas o brinquedo preferido mesmo é o iPad. Ana Paula acha que as crianças continuam curiosas, o assunto que é diferente. Ela já tentou apresentar algumas brincadeiras antigas só que a Isabella achou desinteressante. “Já cansei de apresentar alguns tipos de brincadeira, já tentei e não tive sucesso nenhum”, diz.

Interação na escola
Andrea Adjuto, de 48 anos, diretora e dona da escola infantil Montessoriana (116/316 Sul) que tem alunos de 1ano e 3 meses a 5 anos diz que a escola tenta sempre influenciar as crianças com brincadeiras antigas. Eles contam com a presença de uma professora de psicomotricidade que desenvolve vários projetos, e todos os anos ela tem como objetivo justamente resgatar esses brinquedos infantis. Andrea comenta que as crianças brincam muito sozinhas hoje em dia, e que eles adotam o dia do brinquedo pra tentar a socialização das crianças.

“Na minha época as brincadeiras aconteciam em grupos, ninguém brincava sozinho, até porque não tínhamos os brinquedos com a influência da tecnologia que tem hoje, então os brinquedos acabam sendo muito individualistas, é o carrinho de controle remoto, boneca que fala. Na minha época, a gente precisava ter uma pessoa, de ter um grupo pra brincar junto, e hoje eu percebo as crianças brincando muito sozinhas”, diz Andrea.




Era comum naquela época fabricar seus próprios brinquedos, como fazia Cristiano Sérgio, funcionário público de 43 anos, pai de Paulo Sérgio e Rafael.

“Antigamente a gente que fazia nossos brinquedos, eu pegava os bobs da minha mãe, balão e feijão e fazia uma “arminha” de brinquedo muito legal, ficava o dia todo no quintal brincando com meus amigos”, diz.

 Cristiano gostava também de caçar várias cigarras com os primos e depois soltar no quarto escuro e ficar gritando e rindo, era uma das suas brincadeiras preferidas. Além de ir à pracinha andar de bicicleta, o que ainda faz com os filhos. Paulo Sérgio, seu filho de 5 anos gosta muito de andar de bicicleta e jogar o jogo dos super heróis no vídeo game.

Para quem quiser voltar no tempo
Se quiser relembrar ou conhecer um pouco desses brinquedos antigos, podem conferir na loja “Estação da criança” no Brasília Shopping. A loja tem como proposta resgatar algumas brincadeiras, com jogos que fazem a criança raciocinar, e desenvolver coordenação.

“Um brinquedo que aperta o botão e ele faz tudo por você não desenvolve nada na criança, talvez só sonoramente, mas não em questão de coordenação e raciocínio. As crianças que crescem com esses brinquedos e entram aqui na loja, a gente percebe que elas são diferentes”, diz Isabela, de 20 anos, funcionária da loja.




O brinquedo predileto das crianças e principalmente dos pais é o peão sonoro, além de ser divertido e colorido fazia muito sucesso nos anos 70.

Alimentação na rua

Por Marcela de Oliveira

- Cada vez mais as pessoas estão comendo fora de casa, mas é preciso ter muito cuidado com o que coloca no prato -

 
Comer todos os dias na rua tem sido a desculpa mais utilizada para a não adesão de uma alimentação saudável e adequada ao dia a dia das pessoas. Com a correria do mundo efêmero, não se tem tempo para praticar atividade física, desfrutar de momentos de lazer e cuidar da saúde. A alimentação, então, fica em segundo plano.

Fazer importantes refeições na rua, como o almoço, tem muitas vantagens. A publicitária Lorena Mendes afirma que é possível comer alimentos saudáveis e nutritivos todos os dias fora de casa. “A escolha vem da pessoa, é preciso saber o que colocar no prato”, explica.

A nutricionista Tânia Hermushe confirma que o mais importante é a conscientização de que certos alimentos fazem muito mal a saúde se ingeridos todos os dias, sendo a batata frita o principal exemplo. “Pratos feitos na rua, as famosas marmitas, e até mesmo os self services, servem alimentos fritos todos os dias, seja batata, banana ou outros. Fritura diariamente faz muito mal à saúde”, afirma.


A cozinheira Luciene de Matos, de 32 anos, começou vendendo marmita no Setor de Autarquias Sul. Com a grande procura por mais variedade de alimentos, ela optou por investir em um quiosque (foto). “As pessoas reclamavam que as quentinhas não tinham salada e legume, então optei por abrir um espaço maior, e hoje sirvo alimentos muito mais saudáveis”, conta.

A estudante Julia Costa almoça todos os dias no quiosque da Luciene, e conta que virou cliente fiel depois que percebeu que estava perdendo peso ao comer alimentos caseiros e mais saudáveis. “Fica mais fácil me alimentar bem quando o local oferece pratos saudáveis, se não tem lasanha, eu não vou precisar sofrer para escolher comer salada, por exemplo”.

A nutricionista Tânia dá sugestões do que colocar no prato de segunda a sexta-feira: