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Mistão garante vitória do UniCEUB/Brasília pelo NBB

Por Felipe Igreja

Cipriano (31) foi um dos destaques da partida.
Foto: Brito Júnior (divulgação)
Sem o capitão Alex, poupado por conta de um desconforto na coxa, o time candango não teve problemas para vencer o Araraquara-SP. José Carlos Vidal aproveitou para dar ritmo de jogo aos demais jogadores do elenco.

Oatual campeão do NBB, o UniCEUB/BRB/Brasília, não teve problemas para vencer o Araraquara-SP, último colocado nesta temporada, por 97 a 79, em partida realizada na última quinta-feira (8/12), no Ginásio da Asceb. Contra um adversário considerado menos qualificado, o técnico José Carlos Vidal aproveitou para dar ritmo de jogo aos atletas reservas do elenco e também poupou o ala Alex, que sentiu um desconforto na coxa direita durante a semana.

Como ala Guilherme Giovannoni e o armador Nezinho boa parte do jogo no banco de reservas, os destaques pelo lado do time casa foram o ala Arthur, cestinha da partida com 22 pontos, e o pivô Márcio Cipriano(foto ao lado), que conseguiu um duplo-duplo(dois dígitos em dois fundamentos), com 11 pontos e 10 rebotes. Já pelo ladopaulista, o melhor foi o armador Luisinho, também cestinha do jogo com 22 pontos.

Jáno primeiro tempo do jogo, o UniCEUB/BRB/Brasília mostrou toda a força e venceua parcial por 20 pontos de vantagem (51 a 31). Com uma defesa mais agressiva na volta do intervalo, o time do Araraquara esboçou uma reação no terceiro quarto, quando venceu o período por 30 a 26. Entretanto, na metade final do último período, o técnico José Carlos Vidal colocou força máxima em quadra e a equipe do DF venceu a parcial por 20 a 18, fechando o placar em 97 a 79.

“Foi um jogo fácil, porque nós deixamos o jogo fácil. A equipe de Araraquara é bem melhor do que falam. Em alguns momentos, eles estiveram melhores, mas conseguimos o nosso resultado no final”, avaliou o pivô Cipriano.

“O time deles é o melhor do Brasil. É o atual campeão. Não podemos entrar em quadra como entramos no primeiro tempo. A nossa defesa não estava boa e eles conseguiram abrir uma boa diferença. Depois, ainda reagimos, mas não conseguimos encostar no placar”, explicou o técnico do Araraquara, Fábio Apolinário.

Como resultado, o UniCEUB/BRB/Brasília alcançou a quarta vitória em seis partidas e ocupa a sexta posição na classificação. Já o clube paulista segue sem vencer,com seis derrotas e na lanterna da competição, no 15º lugar.

Jogos Itinerantes
Na próxima rodada do NBB, o time candango recebe o Limeira-SP, no sábado (10/12),às 18h, no Ginásio de Sobradinho. Com essa partida, o clube inicia a série de ‘jogos itinerantes’ pelo DF. Além de Sobradinho, as cidades-satélites de Taguatinga,Ceilândia, Gama e Cruzeiro devem receber pelo menos um jogo do atual campeão doNBB. A medida dividiu alguns atletas.

“Esse novo formato deve atrair mais público para os nossos jogos. É muito importante essa interação com a população de todo o DF. Muitas pessoas gostam de basquete,mas não têm como vir até o Ginásio da Asceb, aqui no Plano Piloto”, declarou o ala Guilherme Giovannoni.

Jáo capitão Alex, acredita que a equipe possa ter algum tipo de dificuldade na adaptação aos novos ginásios. “A iniciativa é muita legal, mas os jogadoresestão acostumados a jogar aqui na Asceb ou no Nilson Nelson. Talvez possamos sentir alguma dificuldade, ainda mais contra o Limeira-SP, que é um time bem qualificado”, destacou o jogador.

Vale lembrar que Limeira-SP foi a única equipe que conseguiu vencer o UniCEUB atuando no DF na última temporada. Das últimas 22 partidas disputadas pelaequipe candanga nos ginásios da Asceb ou no Nilson Nelson, o retrospecto aponta 21 vitórias e apenas uma derrota - Brasília 90x93 Limeira (Ginásio da Asceb,06/02/2011)

DF tem mais gente de fora morando em suas cidades




 

Eles vêm, chegam e por aqui ficam. Os migrantes, como são conhecidos, representam hoje 75% da população brasiliense. É o que garante uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA. A situação é atípica, se levar em conta a idade da cidade.

O fato de ser a sede do governo contribui para a migração segundo o IPEA. A rodoviária interestadual de Brasília é a porta de entrada. São 25 plataformas de embarque, sete plataformas de desembarque e 60 bilheterias onde estão instaladas mais de quarenta empresas de ônibus.

No entanto, não é de hoje que a migração acontece. A aniversariante Delnais Teixeira de Brito, 51, esperava os pais no terminal rodoviário. Ela veio do Piauí e chegou a Brasília em 1982. “Lá (no Piauí) é melhor, porque é a terra da gente, mas não tem muitos meios de sobreviver” avalia Delnais.

Renata Gomide é de Ceres, Goiás e mora em Brasília pela segunda vez. A primeira foi de 2002 a 2005 e há dois anos e meio voltou a se fixar na capital. Ela esperava, no desembarque, a amiga de sua mãe Rosária Fernandes, 69, também moradora de Brasília. Rosária chegou em Brasília pela primeira vez em 1988. Veio de Minas Gerais, onde nasceu, e também já morou no Espirito Santo, hoje optou, novamente pelo DF. 







Ouça a opinião de Rosária sobre o DF:

http://www.4shared.com/audio/8ORU9AZG/Rosria_Fernandes.html

Jogo de luxo – UniCeub/BRB vence Tijuca na estreia em casa

Fotos: Eduardo Aiache/Esquina

Da equipe do Esquina on-line

“Fácil, extremamamente fácil”, cantou a torcida no ginásio da ASCEB, nesta quinta-feira. O UniCeub/BRB recebeu o estreante Tijuca Tênis Clube pela segunda rodada do Novo Basquete Brasil. Os donos da casa, recepcionados pelos brasilienses que compareceram em peso, não tomaram conhecimento da equipe carioca e construíram um placar centenário. 109 a 78.Destaque para Guilherme Giovannoni, cestinha da partida com 26 pontos.

Foi a estreia do time da capital federal em casa. Na primeira rodada, o Brasília já havia vencido o Joinville fora de casa por 82 a 70. A equipe carioca fez o melhor que pode para evitar a segunda derrota no campeonato. Os atuais bicampeões terminaram o primeiro tempo de jogo com mais de 60 pontos no placar.

No segundo tempo, o jogo não foi diferente. Os donos da casa continuaram no mesmo ritmo e venceram o terceiro quarto por 25 a 2. Porém, no quarto período, o Tijuca endureceu a partida. Mesmo assim, em um lance, Alex levantou a torcida. O camisa 10 do Brasília subiu para fazer o centésimo ponto da exibição.  De acordo como o técnico do UniCeub/BRB, José Vidal, é grande a diferença técnica entre as equipes. “ O time se portou bem. Defendemos com eficácia e temos de aproveitar esses momentos contra equipes que estão se estruturando”, analisou Vidal.

Na próxima rodada, o time da capital tem um clássico contra o Flamengo no Rio de Janeiro. O jogo acontece no próximo sábado, às 15h. É a primeira vez que o Flamengo enfrenta o UniCeub/BRB com  Leandrinho, em uma competição oficial. “É bom começar bem a temporada, nessa intensidade. Vamos tentar repetir o feito das temporadas anteriores”, comentou Giovannoni

Jovens mostram-se cada vez mais envolvidos com a doação de sangue

por Maria Eugênia Caminha

A paulista Ana Carolina Rocha, de 23 anos, sofreu um grave acidente no mês de agosto. Ao tentar atravessar a rua fora da faixa de pedestre, em São Paulo, a jovem foi atropelada por um ônibus em alta velocidade e ficou entre a vida e a morte. O que a salvou foi o rápido atendimento médico e, como ela mesma revelou, 10 bolsas de sangue de 490 ml cada. O interessante é que Carolina, que tem 18 mil seguidores no Twitter e é conhecida na rede como @tchulimtchulim, causou comoção na internet e lançou a campanha "Vai Doa", que visa a estimular os jovens conectados a doar sangue e mandar fotos ou vídeos mostrando a experiência. Essa é apenas uma das recentes iniciativas que vêm chamando a atenção dos jovens para o assunto.


Acima, vídeo de Ana Carolina (@tchulimtchulim) fala mais sobre seu acidente e a importância da doação de sangue

Em Brasília, os jovens tornaram-se o público-alvo prioritário da Fundação Hemocentro de Brasília. A última novidade é que, desde setembro, menores de 18 anos de idade já podem ser doadores voluntários de sangue. Conforme portaria do Ministério da Saúde, jovens com 16 e 17 anos devem comparecer no Hemocentro com um responsável legal e uma ficha de autorização. “Com essa nova legislação esperamos aumentar nosso cadastro de doadores voluntários além de conscientizar os jovens, cada vez mais cedo, da importância de contribuir com a sociedade de uma forma tão humanitária”, disse Laciene Montalvão, coordenadora responsável pelo Setor de Captação da FHB. A informação foi divulgada oficialmente no dia 16 de setembro.


Agora, jovens de 16 e 17 anos podem doar sangue com autorização prévia

Foto: Divulgação

Compromisso - Mais antigo é o Clube 25, iniciativa que busca fazer de jovens doadores de sangue regulares. Ao aderir o projeto, cada jovem deverá assumir o compromisso de realizar no mínimo três doações ao ano, totalizando 20 doações, até completar os 25 anos de idade. O controle é realizado por meio de uma Carteira de Membro Fidelizado do Clube, que vai registrando cada doação. Para começar, é necessário assistir a um treinamento ministrado pelo Hemocentro, assinar um Termo de Adesão após a primeira doação e comprometer-se a manter um estilo de vida saudável.

O esforço, segundo Ana Carolina, vale à pena. “Sangue não se compra, não aluga, não pega emprestado. Os quase quatro litros que recebi foram doados! Para cada bolsa, uma pessoa teve que acordar em um belo dia e ir doar". No caso da estudante, foi graças à colaboração de 10 pessoas. "Fiquei realmente tocada com isso, pois caso não existisse sangue para a minha cirurgia, eu não estaria aqui falando com você. A boa ação de pessoas que não me conhecem salvou a minha vida”, disse. Em Brasília, são doações por dia de anônimos que vão salvar vidas de pessoas que eles também não conhecem.

: : Para saber mais sobre a campanha Vai Doa!

Tumblr: http://vaidoa.tumblr.com
Twitter: @vaidoa

: : Para saber como participar do Clube 25

Fundação Hemocentro de Brasília
Setor Médico Hospitalar Norte, quadra 03, conjunto A, Bloco 03 (próximo ao HRAN)
(61) 3327 4413 ou Disque Saúde – 160
servicosocial@fhb.df.gov.br

Em semana do doador voluntário, Hemocentro quer conscientizar para baixo estoque de sangue

Júlia Carneiro


Com a semana nacional do doador voluntário de sangue (de 21 a 25 de novembro), o Hemocentro têm expectativas de um aumento do estoque de sangue de Brasília, que está em baixa. Inclusive, para suprir o déficit de doação de sangue no Brasil, seria necessário que de 3% a 5% da população doasse sangue. Uma realidade longe da atual, que conta com 1,9% da população brasileira.

Lauciene Maria, chefe de captação do Hemocentro de Brasília queixa a falta de doações:  “Temos uma média de 200 pessoas por dia doando, sendo que o mínimo para termos um estoque bom seria 250 pessoas. O estoque está sempre em baixa, de todos os tipos sanguíneos”, e reforça que muitas pessoas doam pelas razões erradas: “O maior fluxo de doadores tende a acontecer antecedendo um feriado prolongado, geralmente para conseguirem um atestado médico e viajarem mais cedo”.

A verdade é que com uma doação de 470mL, de três a quatro pessoas podem ser salvas. O processo é muito simples, ágil e todo mundo de 16 a 67 anos que sigam as condições básicas para doação de sangue são convidados a doar. “Recentemente aumentamos o espectro de doadores, a pouco tempo menores de 18 anos nem podiam doar. Isso aconteceu porque as pessoas mais jovens estão cada vez mais com biótipo aceitável para a doação, com um peso acima de 50 quilos. Aumentamos também a idade limite, porque os idosos estão cada vez mais saudáveis”, explica Helena Bruno, assessora jornalista do Hemocentro.

Os doadores são divididos em três categorias diferentes. Doador voluntário, , doador de campanha interna e doador convidado. “O nosso call center, 160/2, liga para doadores já cadastrados e convida a pessoa para vim, de acordo com o tipo sanguíneo e a necessidade deste no estoque. Essa pessoa percebe um atendimento preferencial”, justifica Lauciene Maria.

Regiane Cordeiro é um exemplo de doadora voluntária. Doou pela primeira vez no ano passado, com seus três irmãos, porque sua mãe fez uma cirurgia e precisou de sangue que estava em falta no hospital. “Vim doar de novo esse ano, dessa vez trouxe até a minha mãe, minha filha e sobrinha, que vão doar assim que puderem. Mas durante a pré-triagem a enfermeira pediu para eu não doar porque estou com umas manchinhas na pele. Ela sugeriu que fosse à dermatologista e depois do meu diagnóstico correto voltar aqui”, completa Regiane.

"Doutoras do Riso" transformam ambiente de UTI no Hospital da Asa Sul


Valentina e Fronha  na UTI do HRAS.                                 Foto: José Maciel
Junte brincadeiras, risos e muita alegria. Sentimento inesperado para uma Unidade de Terapia Intensiva. O resultado dessa mistura é visto em rostinhos contentes, no olhar de esperança e no encanto de quem proporciona felicidade. Isso é o que garante a “doutora” Fronha e sua “assistente” Valentina, brincando de médicas. As atrizes Antônia Vilarinho e Natasha Padilha, intérpretes desses personagens, não são médicas, mas especializadas naquilo que confiam ser um remédio diferente: o riso.

Elas não usam máscaras, nem anestesias, muito menos bisturis. “Somos formadas em besteirologia”, repete a “doutora” Fronha para cada funcionário da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital Regional da Asa Sul, o HRAS.  Quando elas chegam, toda a ala infantil do hospital se transforma. Pais que acompanham os filhos chamam Fronha e Valentina para verem seus filhos


Com nariz de palhaço, sapatos gigantes, tinta no rosto, jaleco e principalmente diversão, Fronha e Valentina entram em cada quarto da unidade infantil do hospital. São aproximadamente cinco alas e nem sempre dá para atender á todas. “Na próxima visita, a gente começa por onde não passamos”, conta Fronha. As médicas da alegria não atrapalham nenhum tratamento. Quando alguma criança está com algum médico, elas imediatamente procuram outro quarto e depois, retornam.

Cantarolando, Fronha e Valentina saem do quarto e brincam com funcionários e pacientes, colocam apelidos e se “apaixonam” por quem está à frente. Encontram-se com “Dilma”, uma servidora do hospital que, segundo elas, é semelhante à presidente. Fazem serenata em um quarto, reunião de família no outro, pedem pizza na recepção. Sem olhar o relógio por mais de três horas, as atrizes sentem a hora de dar tchau. Fronha e Valentina, a dupla dinâmica segundo alguns funcionários, com sentimento de dever cumprido deixam a última ala do HRAS.

Fronha e Valentina fazem parte da ONG Cara de Anjo. Uma instituição que surgiu em abril de 2010 com a ajuda da advogada dos Doutores da Alegria( Instituição voltada para apoio à recuperação de crianças. No momento, eles buscam pessoas, empresas ou quem mais puder para ajudar. 

Estudantes reclamam de infraestrutura escolar


Amarelinhas apagadas, calçadas externas não concluídas e uma grama escorregadia que cerca a caixa d’água atormentam os sonhos dos alunos da Escola Classe 36. A escola não possui biblioteca. “A professora passa as leituras para casa e junto às perguntas para responder”, conta  Marcos Vinicius*.


Na Escola Classe 36, o mato tomou a calçada que seria para as criaças e pedestres transitarem.       Foto: José Maciel/Esquina


Marcos Vinicius, 9, mora em Ceilândia, estuda na Escola Classe 36 e cursa o 4º ano, antiga 3ª série. O menino contou o que vê de segunda a sexta-feira no colégio em que estuda. A rotina de Marcos começa às 7h30 da manhã e vai até 12h30, com pausa de 50 minutos para o recreio e o lanche. Na sala de aula, o nosso personagem divide espaço com mais 34 crianças.

Na aula de recreação duas turmas dividem espaço reservado à essas atividades. Segundo Marcos, o número de alunos dobra e a supervisão é de duas professoras.  “A gente só joga futebol e pode ficar correndo também”, diz o menino. A diversão das crianças, ainda segundo Marcos, é prejudicada pela falta do parquinho. “Tiraram todos os brinquedos e no lugar plantaram uma árvore. E ela já está toda podre por baixo e velha”, relata Luiz com um olhar bem triste. Para a alegria dele ser completa, o colégio 36 deveria ganhar outro parquinho, assegura Marcos.
Próximo dali, no condomínio Sol Nascente, um grupo de alunos reclama de uma obra na Escola Classe 66. “Aqui não tem esgoto e estão construindo uma fossa do lado da quadra. Não podemos nem jogar bola mais” disseram os alunos ao Esquina on-line. A escola tem aproximadamente 1500 alunos, e segundo alguns professores, que não quiseram ser identificados, 30 educadores são temporários de um total de 48. A Secretaria não se manifestou sobre a questão dos professores não concursados.

* Nome Fictício

Secretaria de Educação admite que 309 escolas estão precárias, mas promete reformas

Por José Maciel

Em todo o Distrito Federal, 309 escolas estão em situação precária de infraestrutura. O número é da própria Secretaria da Educação que admitiu a dificuldade e o sucateamento de unidades de ensino. A subsecretária, Sandra Tiné, prometeu que obras começaram a ser realizadas para que se consiga mudar o cenário até o final do ano que vem. 

Das mais de 600 escolas públicas, 360 atendem o público infantil. A falta de estrutura e de professores concursados são motivos de preocupação com o ensino na capital do país, que tem como modelo o ensino paulista e a segunda melhor folha salarial do país, segundo a própria Secretaria.
O assessor da Secretaria, José Roberto Bueno avalia que a escola pública do Brasil perdeu qualidade durante o Regime Militar. “A Escola Pública brasileira, não é só a do Distrito Federal, está falidadeclara Bueno.

A situação hoje

·         309 escolas em todo o DF estão em situação precária

·         O DF tem o segundo maior piso salarial do país. Nenhum professor recebe menos de R$3500 por 40 horas de trabalho

·         Quatro Escolas estão sendo construídas para suportarem alunos em turno integral

·         Para o ano de 2012 estão previstas reformas em mais de 100 escolas públicas

·         Neste ano foram reformadas 40 escolas, divididas em dois grupos.

·         Merenda – a Secretaria vai mudar em 2012 o cardápio da merenda escolar. Atualmente são servidos sucrilhos, biscoitos, galinhada e frutas para as crianças. Segundo a Secretaria, esses produtos ainda foram adquiridos pelo governo passado. Fonte: Secretaria de Estado Educação do Distrito Federal

“Nos últimos anos, a educação como toda não foi priorizada. O atual governo ainda não definiu se vai de fato priorizar a educação, e nem demonstrou de fato um projeto que possa mudar essa realidade”, conta o professor e diretor jurídico do Sindicato dos professores, o SINPRO/DF, Washington Dourado.

Diminuição da faixa etária para doar sangue não aumenta estoque

Por Ludmyla Barbosa
Video e Fotos: Luiz Leão

A partir desse ano os doadores de sangue não precisam ser maiores de idade. Jovens com mais 16 anos podem ser voluntários. Segundo informações da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), com a menor faixa etária, o Hemocentro pretende conscientizar os jovens cada vez mais cedo para a necessidade de colaborar.

Apesar do Hemocentro abrir as portas para mais doa dores,os estoques do hemocentro estão em baixa. A chefe de captação do FHB, Lauciene Maria, afirma que os menores de 18 anos começaram a aparecer, mas ainda não foio suficiente para alavancar a quantidade de sangue estocado.
Dados publicados no Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia (HEMO/2011) mostram o quanto a sociedade brasileira está longe de atingir o número ideal de doares, que varia de 3% a 5% da população doando uma vez por ano. Hoje esse número é de aproximadamente 1,9%. 
Lauciene explica que todos os tipos sanguíneos então em falta. Quando isso ocorre, o hemocentro recorre à “doação convidada”. Isso quer dizer que a fundação liga para antigos doadores, já registrados, para chamá-los a doar. Ela garante que a ação consegue aumentar de forma relevante os estoque sem períodos de crise.
Impulso- A estudante de técnica em odontologia, Jéssica Neiva, 21, se voluntariou pela primeira vez depois do convite da escola onde estuda em Planaltina, a 38quilômetros de distância. “Sempre tive vontade de doar, só faltava aquele impulso, o pessoal foi nos chamar, eu acabei vindo”, confessa Jéssica.
A colega dela, Elaine Fernandes, 32, doa sangue há dois anos e não perdeu a oportunidade de se juntar ao grupo para doar sangue pela oitava vez. Ela diz que é muito importante se conscientizar porque é um ato de solidariedade que salva muitas vidas.  

75%das pessoas que trabalham no DF vieram de outro Estado, afirma pesquisa do Ipea

Por: Gleice Oliveira

O Distrito Federal é o primeiro do país com maior número de trabalhadores nascidos em outros estados. Ao todo, 75% da mão de obra local são de fora. O número foi divulgado por uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Os dados do (Ipea) indicam que o caso do Distrito Federal é peculiar por se tratarde uma cidade-estado e por carregar em sua história trabalhadores vindos do Brasil inteiro. Criada antes para receber 500 mil habitantes, hoje contabiliza uma população aproximadamente 2,5 milhões de pessoas, segundo dados do IBGE. A cidade foi criada para ser sede do governo federal, por esse motivo houve atração e incentivo migratório.

Foto: Desembarque na Rodoviária Interestadual de Brasília
Esperança - Ao desembarcar na Rodoviária Interestadual de Brasília, Ananda Lira, 22 anos, diz que é a segunda vez que veio para o DF e que dessa vez veio para morar.“Estou aqui para tentar construir um futuro melhor. Decidi sair de Marabá, cidade do interior do Pará, para tentar uma vida melhor aqui. Pelo que pude perceber, o DF pode me oferecer muitas oportunidades de crescimento”. Ela veio morar com a irmã, concluir o ensino médio, “que está atrasado” e depois conseguir um emprego.


Depoisde três anos morando com a esposa no Piauí, Marcelo Silva, 29 anos, marceneiro, retornou para o DF por motivo de trabalho. “Quando me casei, fui morar próximo à família da minha esposa. Só que lá eu ganhava quase três vezes menos que no DF. Depois que nasceu meu filho minha esposa e eu decidimos voltar para tentar oferecer um futuro melhor para ele. Aqui eu tenho mais trabalho e ganho melhor”, declarou.

A cidade nova, criada há 51 anos, oferece boas oportunidades principalmente na área de construção civil. Isso é o que afirma Airton de Oliveira, 45 anos, mestre de obras, natural do Rio de Janeiro. “Trabalho aqui em Brasília há mais de cinco anos. Minha família, minha esposa e meus filhos são cariocas e moram no Rio. Moro aqui de acordo com a demanda da empresa que trabalho. O meu campo de trabalho aqui acolhe muito bem, principalmente pelo constante crescimento da cidade”, relatou.

Mais sobre a pesquisa: A pesquisa do Ipea foi realizada nas dez maiores regiões metropolitanas do Brasil com pessoas de faixa etária de 30 a 60. A Região Metropolitana de São Paulo vem logo em seguida, sendo a segunda do país com 45% dos trabalhadores vindos de outros estados.

Doadores precisam seguir “vida saudável”

Por Renata Franco

Quem deseja se tornar doador de sangueprecisa seguir recomendações de “vida saudável”. Não serão aceitas doações de portadoresde doenças infecto-contagiosas (Sífilis, AIDS, Chagas, malária, hepatite B ouC), pessoas com vários parceiros sexuais e que mantiveram relações sem o uso dacamisinha nos últimos 12 meses, usuários de drogas injetáveis e mulheresgrávidas, que estão amamentando ou tiveram aborto nos últimos 3 meses.

Que não está nessesgrupos precisa seguir as condições para a doação mesmo assim. “ Não ter bebidonas últimas 24 horas, não ter colocado piercing ou tatuagem nos últimos 12meses, não estar usando medicamentos” , relata o médico Luiz Atta, 53.

“Meu sangue é O+,sempre que tenho a possibilidade, vou no hemocentro doar, já que o meu sanguepode ajudar muita gente”, comenta a arquiteta Claúdia Mendes,45.

Conscientização - O hemocentro tem um projeto chamado “Hemocentro nasescolas”, com o pensamento de que desde cedo as crianças precisam aprender a importância do ato dedoar sangue. Na adolescência, os jovens estão construindo novos valores. É importante, que desde cedo todos entendam o valorda doação de sangue.

 O artista Lee Ki Seug, criou bolsas de sangueem formato de bota de papai Noel, além de uma proposta interessante, as botasainda ajudam na decoração de natal nos hemocentros. O pensamento do artista, éque o melhor presente que você pode colocar na botinha, é que a doação desangue possa salvar a vida de alguém. As propostas e campanhas feitas peloshemocentros em relação a doação, sempre é feita no final do ano, já que osestoques de sangue, por causa dos acidentes durante a comemoração do natal eano novo, deixando uma grande baixa nos estoques de sangues.





ALIMENTAÇÃO ACONSELHÁVEL PARA A DOAÇÃO:


a) No dia anterior à doação:
- Alimente-se normalmente e hidrate-se bem.

b) No dia da doação pela manhã (das 7 às 12 horas):
-Não doar sangue em jejum: alimentar-se com leite de soja ou desnatado,suco,
frutas (menos abacate e jaca),  café, chá, pão com geléia;
-Não ingerir leite integral e seus derivados (manteiga, queijo, iogurte) ou alimentos gordurosos
até três horas antes da doação;
-Ingerir 02 copos de água antes da doação;

c) No dia da doação à tarde (das 12 às18 horas):
-Tomar o café da manhã normalmente, a restrição quanto a alimentosgordurosos antes da
doação é de 3 horas;
-Doar sangue 02 horas após o almoço (obedecer o período da digestão);
-Alimentar-se normalmente com carnes grelhadas, saladas, arroz, feijão;
-Não ingerir alimentos gordurosos (frituras, ovos, massas, maionese, sorvete,chocolate e etc.);
-Ingerir 02 copos de água antes da doação.



 OS CUIDADOS APÓS A DOAÇÃO DE SANGUE


-Permanecer nas dependências da FHB por pelo menos 15 minutos;
-Não fumar nas 2 horas seguintes à doação;
-Beber grande quantidade de líquidos nas 12h seguintes à doação.
-Evitar ingerir bebida alcoólica nas próximas 12h seguintes à doação.
-Pressionar o local da punção para evitar hematomas;
-Interromper atividades de esforço físico nas próximas 12 horas seguintes;
-Não dirigir veículos pesados, coletivos ou motocicletas.

Das 265 escolas integrais no DF, não existe "ensino modelo", afirma coordenadora

Por Laísa Vinhas e Larissa Rehem
Os dados da Secretaria da Educação mostram que, no Distrito Federal, existem 265 escolas públicas de período integral, mas segundo a coordenadora da Escola Classe 18 de Taguatinga, Olair Camargo, no DF, não existe nenhuma escola que forneça um tipo de serviçomodelo. “É o modelo do ensino integral que se adequa ao espaço que a escolatem”, afirma.
Os alunos da Escola Classe 18 possuem carência de espaço. Todos que participam do período integral ficam na mesma sala, independente da idade e da série, e fazem as mesmas atividades, como aulas de informática, acompanhamento no dever de casa, oficinas e atividades lúdicas. Os alunos que desejam praticar esportes no horário integral devem pagar uma taxa de R$ 30,00 para custear o deslocamento porque como a escola não tem espaço, as crianças são encaminhadas para o SESI.
A coordenadora diz que a falha na estrutura dificulta o trabalho, mas mesmo assim o período integral tem seu lado favorável. “Nosso foco principal é tirar a criança da vulnerabilidade. De quebra ainda trabalhamos com elas a socialização, a inclusão social e ainteração”, explica Olair.
Mais três escolas particulares deperíodo integral foram visitadas, mas a situação é bem diferente da descrita acima. Há salas para todas as turmas, depois do almoço tem o horário de descanso, que varia de trinta minutos à uma hora, horário do banho, um tempo reservado para o dever de casa e reforço escolar e depois os alunos são direcionados para outras atividades. Como aulas de língua estrangeira, artes, informática, participação em atividades culturais, sociais e modalidades esportivas.

Pais colocam filhos no período integral para mantê-los ocupados

Por Laísa Vinhas e Larissa Rehem

Mesmo com disponibilidade de tempo, pais dizem que colocam o filho no período integral para mantê-lo ocupado com atividades educativas. João Cunha, aos 8 anos, por exemplo, foi para uma escola de período integral, pois o pai, Sérgio Cunha, 42, queria mantê-lo ocupado e ver se o desempenho na escola melhorava. Mas Sérgio diz se arrepender dessa decisão.
 “Nenhum tempo a mais na escola substitui o acompanhamento de um pai e de uma mãe dentro de casa. Se fosse hoje, não colocaria João no período integral, porque o desempenho escolar dele não melhorou e eu cheguei à conclusão de que durante a infância as crianças têm mesmo é que aproveitar o tempo livre”, afirma.
Compulsão - A psicóloga Ângela Lins afirma que a “neurose” dos pais pode prejudicar as crianças.  “Os pais não deveriam se sentir pressionados com a neurose coletiva. Preservar os filhos da compulsão social e educá-los para uma verdadeira atitude criativa e construtiva seria o melhor a fazer”.
Além disso, nem todas as crianças reagem e se adaptam da mesma forma ao período integral. Todos os professores e coordenadores de escolas consultadas afirmaram que é necessário ter um acompanhamento de perto com cada aluno. Todos passam por uma fase de adaptação no início, mas existem crianças que mesmo ao longo do tempo não se adaptam e começam a ter atitudes negativas.

Rotina atribulada diminui demonstrações de afeto, diz psicóloga

Por Laísa Vinhas e Larissa Rehem

A psicóloga infantil Ângela Lins considera que não se pode afirmar que as crianças que ficam por período extenso na escola correm o risco de ter problemas no desempenho escolar e psicológicos. "Porém há grandes chances que isso aconteça".
De acordo com a especialista, as crianças podem se privar de ter um contato mais próximo e afetivo com os pais. "Se entendemos que é imprescindível para a saúde mental e emocional da criança ter segurança e certeza do amor dos pais, essas crianças muito ‘ocupadas’ têm ainda menos tempo para sentir essa afetividade”.

Ela descreve o típico comportamento das crianças que possuem uma rotina cheia de ocupações, como ansiedade, agitação, alteração do sono e do humor.

Pais colocam filhos no período integral para mantê-los ocupados
A advogada Vânia Wanderley é favorável à ideia de escola em período integral se houver uma boa estrutura para receber os alunos. Mas o resultado no desempenho da filha, Júlia, não foi como o esperado. As notas começaram a cair.
“Acho que o que fez a nota da Júlia cair foi a falta do meu acompanhamento. A criança sente falta da ajuda e atenção dos pais, assim como da disciplina que recebe em casa. Percebi que minha filha as vezes se sentia um pouco abandonada”, explica Vânia Wanderley.

Escoteiros já somam 60 mil em todo o país

por Maria Fernanda Alves Nalon

O escotismo foi fundado por Baden-Powell, em 1907. Baseado na Promessa e Lei Escoteira, o movimento tem como objetivo o desenvolvimento do jovem, através da prática de atividades em equipe e ao ar livre. No Brasil, o movimento conta com cerca de 60 mil afiliados à União dos Escoteiros do Brasil (UEB) e, no ano de 2010, comemorou seu centenário.

O movimento escoteiro é dividido por ramos, que são: o lobinho (crianças de 7 a 11 anos), o escoteiro (de 11 a 14 anos), o sênior (de 15 a 17 anos) e o pioneiro (de 18 a 21 anos). O ramo lobinho é baseado no Livro da Jângal, de Rudyard Kipling, que conta a história de "Mowgli, o menino-lobo".


Quando Baden-Powell criou a lei escoteira, ele decidiu por não criar leis que proibissem as crianças de fazerem alguma coisa, mas criou alguns conceitos de formação. Entre os 10 artigos criados, o que chama mais atenção é o terceiro, que diz que "o escoteiro está sempre alerta para ajudar o próximo e pratica diariamente uma boa ação", ou seja, é dever do escoteiro, lobinho, pioneiro ou sênior ajudar a todos e ser útil quando necessário. Segundo Baden-Powell, "como escoteiro, seu mais alto objetivo é servir. Você deve merecer a confiança de que, em qualquer ocasião, estará pronto a sacrificar tempo, trabalho, ou, se necessário, a própria vida pelos demais. O sacrifício é o sal do serviço."