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Na violenta Céu Azul (GO), com até 30 ocorrências por noite, registros são feitos a mão

O bairro do Céu Azul vive dias nublados em relação à segurança pública O Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) do local trabalha para atender além das ocorrências da área, as de duas cidades vizinhas, o Novo Gama e Valparaiso. Segundo o Escrivão do Ciops Antônio Leite, de 37 anos a demanda é muito grande para poucos policiais. “Há sábado que a gente chega a registrar 30 ocorrências por noite. Hoje já registramos um total de sete, sendo quatro do Novo Gama”, conta o escrivão.

Segundo o Mapa da Violência de 2012, divulgado pelo Instituto Sangari, aumentou a violência no entorno do Distrito Federal. Valparaíso, onde fica Céu Azul, é a terceira em número de assassinatos (54,9 homicídios por 100 mil habitantes), atrás apenas de Águas Lindas de Goiás (61,7 assassinatos) e Cristalina (59 homicídios). As cidades também figuram na lista das 200 com mais homicídios proporcionais em todo o país.

Diante de tanta violência, policiais dizem que há carência de novas técnicas de investigação e sofre até com a falta de computadores no centro. A maioria das ocorrências é feita a mão, o que dificulta o atendimento a população. Outro problema enfrentado pelos policiais militares de Céu Azul e falta de credibilidade da população da cidade neles. As carências diminuem a credibilidade da polícia para os moradores. “É meio que um faz de conta. A gente tenta investigar, mas as técnicas são ruins”, acrescenta Antônio.

Crime

Arma apreendida com o suspeito do tiro. "Ele me encarou"

Durante a apuração para Esquina on-line, a equipe presenciou a autuação em flagrante do jovem Bruno de Souza, de 18 anos. Segundo a polícia, ele tentou matar o adolescente Bruno Batista de 15 anos com um tiro enquanto a vitima jogava bola com os amigos na rua. Segundo o suspeito, o motivo da violência foi ter sido encarado. “Atirei perto, mas não foi pra matar”, conta.


Segundo a vitima além do tiro, Bruno de Souza ainda deu coronhadas nele. “Ele passou me encarando ai eu encarei também, quando eu me abaixei para ver um machucado no dedo ele atirou do meu lado e meu deu umas coronhadas no peito”, conta Bruno Batista. Bruno Batista ainda afirma que sofreu ameaça do autor. “Ele colocou a arma na minha cabeça e disse que ia me pipocar pra nunca mais ficar encarando ele”, acrescenta.

A mae da vitima, Edinilde Batista de 37 anos diz que Bruno de Souza já e conhecido no bairro por outros crimes. “ Ele tem fama de ladrão e traficante de drogas”, conta Edinilde. Bruno de Souza já teve passagem pela policia por roubo a mão arrmada e furto. A arma que foi encontrada com ele foi apreendida pela policia.

Por Gabrielle Vieira

Agentes de Planaltina prendem menores em assalto à joalheria

Dois menores e um rapaz de 18 anos foram presos em flagrante por agentes da delegacia de Planaltina e policiais militares.  Por volta das 16h30, da quarta feira, dia 25, uma joalheria foi assaltada no Buritis 3 em Planaltina DF. A ação da polícia foi rápida, de acordo com opinião de um militar, devido a um policial a paisana que presenciou o assalto. Cerca de 20 minutos depois, conforme relato da autuação em flagrante, foram detidos seis suspeitos perseguidos enquanto fugiam de bicicleta.

Segundo o Subtenente da Polícia Militar Wolney Pessoa, os suspeitos fugiram em direção ao bairro do Pombal, mas foram encontrados em uma casa da região. De acordo com o graduado, eles estavam com as joias roubadas e com dois revólveres, apreendidos pelos militares.                   .

As vítimas reconheceram quatro dos seis suspeitos, uma funcionária da loja, Jessica Marins Pereira, estava na hora do assalto. “Nós tentamos ficar calmos no momento em que ele anunciou o assalto, demos as coisas e eles foram embora”, disse.
O dono da loja, Alberto Rodrigues Costa, assaltado pela terceira vez, também estava no momento do crime e disse que se sentiu inseguro. “Você está ali diante de uma arma de fogo e é muito difícil. Desta vez, eles não foram tão violentos. A gente sente que nós estamos presos e eles estão do lado de fora”.Leia mais.


Por Jéssica Mayza

Com 50 crimes por dia, delegado de Planaltina diz que na cidade "todos os lugares são perigosos”

A 16ª Delegacia de Polícia Civil, localizada em Planaltina (DF), tem uma demanda de cerca de 50 novas ocorrências registradas a cada dia acerca dos mais variados crimes. Segundo o delegado Diego Dantas, Planaltina é uma cidade violenta. “Aqui existem regiões mais perigosas como o Vale do Amanhecer e a região das Estâncias, mas a verdade é que todos os lugares aqui são perigosos”, diz.

A maior barreira imposta ao trabalho da 16ª Delegacia de Polícia Civil é a falta de pessoal. De acordo com o delegado Diego Dantas, o efetivo da delegacia é de apenas 55 policiais civis entre delegados, escrivães e agentes. “Em 1992, a população de Planaltina era de cerca de 20 mil habitantes, hoje, 20 anos depois, a população está na casa dos 230 mil e o efetivo continua basicamente com a mesma quantidade”, relata.

O delegado explica que a falta de pessoal complica a realização do trabalho. “A gente faz o melhor que pode, mas com o reduzido número de policiais fica complicado. Quer dizer, como solucionar crimes relacionados a 230 mil pessoas com a mesma quantidade de policiais que solucionavam os de 20 mil?”, questiona.

Ocorrências
A delegacia está com aproximadamente 700 inquéritos em andamento e a maior parte das ocorrências registradas é de roubo, furto ou estelionato. “Esses crimes são muito difíceis de serem solucionados porque, especialmente em caso de furto, é difícil ter pistas ou reconhecimento de suspeito”, explica o delegado Dantas. Já com relação a homicídios, por exemplo, a probabilidade de encontrar culpados cresce. “Geralmente eles deixam a digital em algum lugar, ou mesmo um pouco de sangue”.

Outro elemento que facilita a solução de casos de homicídios na região, segundo o titular da unidade, é o fato de que o maior número dos casos de assassinato é contra suspeitos de crimes e investigados pela polícia. De acordo com Dantas, as ocorrências seriam motivadas geralmente por vingança ou disputa de território para tráfico de drogas. “Então o que acontece é que as famílias, os vizinhos, acabam conseguindo apontar suspeitos ou reconhecer culpados porque eles todos se conhecem”, conta Dantas.

Ameaça
Segundo o agente Lázaro Evangelista, outra coisa que deixa o trabalho complicado, principalmente para os agentes que moram em Planaltina, são as ameaças dos bandidos. “Isso acontece muito com o pessoal que trabalha no combate ao tráfico de entorpecentes. Eu mesmo, quando trabalhava com isso, fui ameaçado duas ou três vezes... Isso abala seu psicológico e deixa o trabalho muito difícil”, desabafa.

Parceria

Para deter a criminalidade em Planaltina, policiais civis e militares garantem que trabalham em parceria. Um exemplo presenciado pela equipe de reportagem foi o flagrante de um assalto a uma joalheria ocorrido na última quarta-feira (25). Dois menores de idade e um maior, Julisson Batista, de 18 anos, são suspeitos de terem rendido os funcionários da joalheria Albert às 16h30 da tarde. Leia mais.

Após interrogatório em que o maior confessou o crime, os menores foram encaminhados para a Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA) e Julisson vai aguardar julgamento. O rapaz, mesmo confessando o crime, disse à reportagem que não foi premeditado. “Deu na cabeça da gente na hora de ir lá fazer o assalto e aí a gente se armou e foi. Mas a gente nem ia vender nem nada não... Queríamos ficar pra gente mesmo”, afirma. Caso condenado, Julisson poderá pegar até 12 anos de prisão.

Por Sthael Samara

De áreas nobres a cerrado, delegado da Asa Norte diz que unidade é “pronto-socorro” com 13 mil ocorrências

A delegacia de polícia da Asa Norte (a 2ªDP) soma uma média de treze mil ocorrências, sendo pelo menos oito mil criminais. “É um pronto socorro das atividades policiais”, disse o delegado Rodrigo Pires. Com uma das áreas mais nobres da cidade para investigar, a área definida como mais problemática da região é entre as quadras 908 e 708 norte até 913 e 713 norte, por causa de ocupações irregulares de áreas públicas.

Com barracos e invasões as pessoas que residem essa área do cerrado têm impactado, segundo o delegado, a segurança pública nessa região cometendo, principalmente, roubos e furtos de veículos com a finalidade de trocar os objetos por drogas.

Área - A 2ªDP cobre toda Asa Norte, setor de oficinas norte, SAAN (setor de Armazenagem e Abastecimento Norte), e se estende até a Granja do Torto, onde há o parque de exposições da cidade e uma das residências oficiais da presidência da República.

A polícia civil faz incursões nessas regiões, mas afirma que a remoção desse público vai além dos seus deveres, e que isso é incumbência do governo. “Foge da atribuição policial a retirada dessas pessoas, poderia até ser considerado um abuso das autoridades por parte da policia chegar nessa localidade e retirar de lá de maneira forçada”, aponta Pires.

O delegado acredita que o fato de haver furtos nessa região é uma falha do estado como um todo. As pessoas que estão nessas regiões são indigentes, moradores de ruas e usuários dependentes químicos de drogas. Para ele, é preciso que sejam removidas. “O trabalho policial tem que vir acompanhado de outras atividades estatais como: assistência social e tratamento de dependentes. A remoção delas representará algo de muito positivo para a segurança pública da Asa Norte”, considera Pires.

Por Bruna Meneghini

Polícia civil de Formosa sofre com falta de agentes e delegada é titular de três unidades

A falta de agentes de polícia para apurar crimes em Formosa (GO) é o principal problema enfrentado pela delegacia da cidade, segundo aponta a titular da 1ª DP, Mila Junqueira. A unidade tem acumulado cerca de 1800 inquéritos sem investigação. O município, localizado a 84 quilômetros de Brasília e com 100 mil habitantes, possui outras duas delegacias.

Ouça trecho de entrevista com delegada de Formosa

Segundo a delegada Mila Junqueira essa falta de agentes prejudica a relação da policia com a comunidade. “Eu, por exemplo, estou assumindo três delegacias. É humanamente impossível atender o povo, dar andamento em todos os inquéritos e isso acaba deixando a desejar e acumulando o trabalho.”

O motivo apontado pela delegada para essa carência de servidor seria o baixo salário, o estresse da profissão, as constantes aposentadorias e a demora do concurso seletivo que é feito em apenas quatro e quatro anos. A falta de agentes pode se tornar um estímulo para que foragidos residam na cidade, de acordo com suspeita da delegada.

Finais de semana - Os principais registros dos crimes cometidos na cidade de Formosa são os homicídios, estelionatos e furtos. A delegada Mila Junqueira diz que esses crimes são ocorridos com mais freqüência aos sábados e domingos. “A maioria dos crimes estão sendo homicídios e tentativa de homicídio, mas os últimos que recebemos foi um furto de bicicleta e estelionato, também está tendo muito, temos muitos casos de falsificação de chefe e venda de lotes falsos.”


Uma vitima de furto foi Ruan Alves. Depois de ter sua bicicleta roubada, Ruan foi procurar a polícia militar para que fizesse uma busca e registrasse a ocorrência. No entanto, após os policiais não encontrarem os autores do roubo, mandaram Ruan ir até a delegacia civil para fazer a ocorrência de furto. Ruan afirma que esses furtos são comuns na região onde ele mora. “Essa não é a primeira vez que alguém vem me roubar, teve outra vez que tive que ficar descalço, pois os ladrões levaram o meu tênis.”

Além desse crime, outras ocorrências que tem chegado ao 1° DP civil de Formosa, estão envolvendo abuso de autoridade cometido por alguns policiais militares. Mila Junqueira afirma que essas ocorrências geram alguns constrangimentos entre a polícia civil e militar da cidade. “A nossa relação com a polícia militar é boa, mas tem uma situação ou outra que a gente recebe alguns casos de abusos por parte deles, por isso tem hora que a gente tem um certo desconforto com alguns policiais.”

Por Victor Barbosa 

Delegacia das Mulheres tenta estimular queixas com panfleto de conscientização

No espaço de recepção da Delegacia das Mulheres, na Asa Sul, três pessoas esperam para prestar queixa. Somente a auxiliar de atendimento, Talita Daniele, de 21 anos, aceita conversar com a reportagem. Segundo conta, ela foi perseguida durante dois dias por um homem desconhecido. “Ele ficava me oferecendo emprego, dizia que precisava de menina bonita para trabalhar”. Dias depois, o homem teria acompanhado a moça dentro de um ônibus. “Ele começou a me agredir, me puxando para ir com ele”, lembra.

Em panfleto distribuído pela Delegacia de Atendimento à Mulher, há estimulo às vítimas a não terem medo ou vergonha. Segundo o material, é indicado evitar ficar sozinha com o agressor, estabelecer locais perto de casa, onde possa ter segurança, compartilhar a situação com amigas e familiares estabelecendo formas de ajuda e não contar ao agressor que compareceu a delegacia.

Histórias como a de Talita são comuns na fila de espera da delegacia. Ocorre que parte das queixas está ligada a familiares das vítimas, o que aumenta o constrangimento e diminui o número de notificações.  No caso de Talita, ela foi atendida por agentes, orientada para ter cuidado e continuar trabalhando normalmente que a polícia iria investigar. A equipe de Esquina on-line não foi recebida pela titular da delegacia e agentes preferiram não conceder entrevistas.

Desconhecimento - Conforme a pesquisa realizada pelo Instituto AVON/IPSOS 2011, aproximadamente 90% das pessoas afirmam conhecer a Lei Maria da Penha, mas apenas 13% a conhecem muito bem.  A lei é um resultado da comovente história da biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes. Após sofrer duas tentativas de homicídio em 1983, pelo seu marido na época, a vítima ficou paraplégica. Mesmo esperando por quase 20 anos, lutou para ver o agressor condenado.

População reclama de infestação de ratos no centro de Brasília

Os roedores foram encontrados nos setores Comercial e Bancário sul e residências do Plano Piloto.

Por Juliana Rabelo e Daniele Rodrigues

(Flagra da falta de lixos na Esplanada dos Minstérios)Por: Diego Fernandez
 A infestação de roedores em vários pontos da cidade tem preocupado a população brasiliense. Não é raro encontrá-los embaixo de containers de lixo, atrás de restos de comida. Na zona central, os setores Comercial e Bancário Sul estão cheios deles.

Ambulantes e comerciantes do local dizem que a presença dos roedores expulsa a clientela. Rafael Dantas é dono de um restaurante na Galeria dos Estados: “Aqui de vez em quando aparecem uns ratos. Quando fica fechado no final de semana, eles aparecem na segunda-feira à procura de comida”.

A ambulante Regina Oliveira, que trabalha no Setor Bancário Sul, diz que os roedores aparecem, principalmente, pela manhã, em busca de alimento. “O pessoal deixa lixo do restaurante, aí os ratos se espalham”, relata.

Na Esplanada dos Ministérios a situação é igual, milhares de pessoas trabalham e passam pelos prédios todos os dias. Sem muitas opções de onde comer, acabam comprando frutas, doces e queijos nas barraquinhas. O problema é achar onde jogar o lixo nas lanchonetes improvisadas.

Em outras áreas da cidade o quadro não é diferente. A empresária Iara Joseng, reclama dos ratos em um lote baldio da 702 norte. “Enquanto eu espero meus filhos saírem da escola, eu vejo muitos deles entrando no terreno”, diz. Ao pensar em procurar ajuda, ocorreu uma dúvida. “Não sabia a quem recorrer e de quem seria a responsabilidade de manter o local limpo”.

De acordo com a Vigilância Ambiental, uma Lei de 2005 estabeleceu que nesses casos a responsabilidade é do dono do terreno. Para o chefe do Núcleo de Hospedeiros da Vigilância Ambiental, Ivanildo Correa Santos, a população precisa ajudar a manter a cidade limpa. “Em casos de infestação, podem ligar para a Vigilância Ambiental, a equipe vai até o local. Em caso de via pública, a gente faz e programa algumas desratizações”, explica.

Em caso de problemas, o telefone da Zoonoses é o 3344-7404.


O velho vinil continua em alta

Por Aline Santos de Oliveira


Pesquisa mostra que o vinil é o formato que mais cresceu nos Estados Unidos em 2010
                     Em plena era digital, o vinil volta à moda e os seus fãs crescem e alimentam um mercado em franca expansão. De acordo com a Nielsen Soundscan, empresa que monitora o maior mercado de música do mundo, o vinil foi o formato que mais cresceu em 2010 nos Estados Unidos, com cerca de 3 milhões de unidades vendidas e mais de 700 lojas abertas para o comércio exclusivo dos vinis.
                     Reinaldo Soares, 30 anos, é músico e coleciona vinis desde pequeno. “O vinil sempre vai ser mais interessante que o CD. Ele carrega um sentimentalismo que só quem o possui pode entender. A arte da capa é valorizada e a música parece ter muito mais presença.”

                     Sua coleção conta com mais de mil LPs que passam pelo blues, rock n’ roll, trilhas sonoras e música clássica. “O vinil é uma experiência única. Quando escutei pela primeira vez me apaixonei. É um som puro e insubstituível”, afirma Reinaldo.

                        Brasília possui várias lojas que vendem os bolachões, nome dado para o LP pelo público consumidor mais antigo, porém em algumas delas o valor cobrado impõe-se como principal obstáculo à compra. “A faixa de preço dos vinis aqui na loja fica entre R$ 50 e R$ 500. São muitos os interessados, mas quando batem os olhos nos preços se assuntam e desistem”, afirma Luana Ferreira, vendedora da Livraria Cultura no Casa Park.

                     É possível encontrar quem compre e venda discos de vinil a um preço mais acessível na capital. Os sebos são um bom exemplo. As pessoas podem encontrar títulos interessantes a um preço razoável, mas o produto nem sempre está bem conservado.
                     Reinaldo afirma que faz questão de adquirir vinis novos e que não os empresta a ninguém. “Não gosto de comprar no sebinho, muitos estão com a capa rasgada e suja. Tenho discos que estão na minha estante há mais de 20 anos, e todos eles estão em perfeito estado”.


Tatuagem na melhor idade

Por Aline Santos de Oliveira

                     É muito comum ouvir dizer que “os jovens de hoje, no futuro, serão as primeiras gerações de pessoas mais velhas com tatuagens.” Mas a sociedade acredita que isso é algo futuro, porém, o que é chamado “futuro” é encontrado cada vez mais nas ruas das cidades.

                     O Sr. José Silva, de 67 anos, tem 7 tatuagens em todo o corpo.  Sua primeira tatuagem foi aos 30 anos, e depois não quis mais parar. Mesmo sendo recriminado por sua esposa e filhos, ele diz que vai continuar fazendo. Ele acredita que a tatuagem o deixa mais “bonitão”. “Eu estou com a pela flácida e cheia de manchas. A tatuagem só ajuda a minha auto estima. Minha mulher não gosta mais nofundo ela tem ciúmes porque eu fico mais garotão.” Afirma o José com risadas. Ele não esquece de ressaltar que o estúdio de tatuagem é a porta de apresentaçãodo tatuador, tendo que estar sempre limpo e organizado.

                     A tatuagem é uma das mais conhecidas formas de modificação corporal. É um desenho permanente feito na pele, introduzido através de agulhas com pigmentos importados de origem mineral. Ela é vista como uma maneira de se expressar individualmente,mas não pode ser realizada sem os devidos cuidados, ela requer muita atenção.

                     O primeiro cuidado a se tomar antes de fazer a tatuagem é observar o local de trabalho do tatuador escolhido (estúdio de tatuagem), o ambiente deve estar sempre limpo, afim de não existir contaminação cruzada. De acordo com o tatuador Márcio, que trabalha a mais de 10 anos como tatuador, as agulhas devem ser descartáveis e nunca reutilizadas, mesmo que a agulha seja utilizada na mesma pessoa.

                     O tatuador deve usar luvas e máscara em todo o procedimento, evitando assim uma provável infecção, ou ainda doenças mais sérias como a tuberculose, AIDS, hepatite,bactérias e fungos. De acordo com o profissional da área, as máquinas elétricas utilizadas por eles devem ter a ponteirade aço inox cirúrgico ou descartáveis, devem ser limpas e esterilizadas comestufa na temperatura igual ou superior à 170 º, por um tempo de nomínimo 3 horas.

                     Existem também os cuidados após a tatuagem, muitos tatuadores acreditam e recomendam que se deva cobrir o local com plástico de cozinha, aquele utilizado para embalar alimentos, isso durante otempo de três dias. Mas alguns tatuadores discordam e afirmam que, ao tampar a pele com plástico, os resíduos de pele e líquido como (sangue, tinta, suor), podem vir a atrapalhar o processo de cicatrização, e ainda formarem bactérias. Esse cuidado deve ser tomado nos dois, ou três primeiros dias. A tatuagem deve ser lavada com sabonete neutro, várias vezes ao dia.

                     Outro ponto importante e a alimentação. Durante o período de cicatrização, a alimentação deve ser cuidadosa, os profissionais aconselham a suspensão de alimentos gordurosos, pimentas, frutos do mar. Isso porque existem pessoas que podem ter um comportamento reativo e sofrer alergias.

                     De acordo com o clínico médico do Hospital Santa Luzia, Paulo Machado, os danos para quem não cuida da tatuagem no período de cicatrização são grandes. “Inchaço na pele, vermelhidão, coceira, quelóides, são apenas algumas das consequências ocorridas na pele da pessoa pela falta de zelo. Os casos mais frequentes são de pacientes com bactérias e fungos.”

                     Com o planejamento responsável, e seguindo seriamente tudo o que o tatuador aconselhar após a tatuagem feita, os riscos de um possível incidente desagradável no período de cicatrização é pequeno, e por fim ter um resultado satisfatório.

Receita Federal indicia 158 mil contribuintes a prestar esclarecimentos sobre a declaração de imposto de renda 2012


 

Órgão recebeu 12 milhões de declarações do IR 2012, ano base 2011, até essa sexta-feira (20/04)


A Secretaria da Receita Federal informou, nessa sexta feira (20.04), que até o dia 15 de abril foram intimados 158.094 contribuintes com indícios de fraudes na declaração do Imposto de Renda (IR).
"As declarações deste ano ainda estão sendo recebidas. Quem recebeu termo de início de fiscalização não pode mais retificar a declaração. Tem de ir na Receita para tentar a impugnação, ou fazer os pagamentos", informou o subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Caio Marcos Cândido.
A Receita Federal recebeu até às 11h do dia 20.04 cerca de 12 milhões de declarações de Imposto de Renda Pessoa Física 2012, ano-base 2011.
Está obrigado a declarar quem teve rendimento tributável superior a R$ 23.499,15 em 2011. Quem perder o prazo estará sujeito à multa mínima de R$ 165,74, podendo chegar a 20% do imposto devido.
O prazo final de apresentação da declaração é o dia 30 de abril. O Fisco anunciou ainda que pretende iniciar a fiscalização de outros 200 mil contribuintes neste ano.
Segundo informou o subsecretário, estão entre as fraudes pagamentos a médicos no exterior e informações sobre pensão alimentícia. "Os nomes dos médicos foram cruzados para verificar a existência do profissional no exterior e todos os pagamentos não confirmados serão glosados pelo Fisco", informou. Além disso, são checados eletronicamente os dados de previdência privada, “O objetivo é dar mais agilidade na detecção e combate às tentativas de fraudes”, afirma.
No caso de haver fraudes nas declarações do Imposto de Renda, o Fisco informou que a multa é de 150%. No ano passado, 385 mil contribuintes pessoa física foram intimados pela Receita Federal a prestar esclarecimentos.

Por : Natalia Moreira

Polo de Cinema de Sobradinho permanece abandonado há anos


Espaço que deveria servir aos cineastas e produtores de Brasília está inutilizado por problemas estruturais e administrativos

Por Bruna Cravos e Nádia Laís

Inaugurado há duas décadas, o Polo de Cinema Grande Otelo, em Sobradinho (DF), permanece há anos abandonado. Criado para aproximar a população da sétima arte e dar suporte a produções locais, o espaço foi aos poucos sendo abandonado por falta de investimento do governo.

O último filme rodado no local foi “Vidas mortas e as horas vazias”, de Pedro Lacerda, filmado entre maio e junho de 2010, em parte do prédio. Desde então o local encontra-se inutilizado.

 “O maior problema é a questão da estrutura mesmo. Se você entrar no estúdio do Polo a possibilidade de uma telha cair na sua cabeça é enorme. O Polo não pode ser utilizado. Vários cineastas gostariam de usar o espaço, porque isso barateia o filme, mas não dá.”, afirma o cineasta Pedro Lacerda.

O descaso e a falta de manutenção podem ser percebidos desde a via que dá acesso ao Polo. O trecho não é asfaltado, é mal sinalizado e não possui iluminação. Lá dentro, a situação também não está muito diferente. A estrutura é precária e a grama alta e os vazamentos são só alguns dos problemas.


Os materiais de trabalho também encontram-se em péssimo estado e as salas do local foram transformadas em depósitos de materiais e entulho. Além disso, o telhado do estúdio ainda corre o risco de desabar.

A coordenadora de Audiovisual da Secretaria de Cultura, Cibele Amaral, comentou sobre os planos para o local. “O Polo foi entregue pelo governo passado totalmente degradado. Para que volte a funcionar ele precisa de reformas.”, explicou ela.

“É preciso ter um cuidado enorme para direcionar a reforma e a revitalização do Polo para que ele depois venha a ser ocupado de fato e não como vinha sendo: com eventos ocasionais e sem uma política que oriente as atividades realizadas.”, complementou.

O Deputado Claudio Abrantes, presidente da Frente Parlamentar de Cultura da Câmara Legislativa, visitou o local nessa sexta-feira, dia 20, para conferir o estado em que se encontra o Polo e defendeu a importância da revitalização do espaço.


“O cinema no Brasil cresceu muito nos últimos anos e a gente não quer ver esse patrimônio, que podia colocar Brasília a frente no cenário nacional, fechar. Nós temos exemplos em todo o país da força que tem o cinema, tanto do ponto de vista da divulgação da cultura local, quanto da própria geração de renda e recurso da economia e isso não pode ser deixado de lado”, afirma o deputado.

49% da população do DF está acima do peso

O percentual de obesos e pessoas com excesso de peso aumentou significativamente em todo o país

por Bruna Cravos e Júlio Guilherme Franco

No Distrito Federal (DF), o percentual de obesos, que tem o índice de massa corpórea (IMC)
acima de 30 obesidade, passou de 10%, em 2006, para 15%, em 2011. Com relação ao excesso de peso, quando o IMC ultrapassa 25, o número passou de 39,8% para 49%. Os dados são da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, promovida pelo Ministério da Saúde.

Na capital do país, 10,5% dos homens estavam obesos em 2006. Já em 2011, este número subiu para 16,5%. Entre as mulheres, o número aumentou de 9,6% para 13,5%.

“Esses números elevados podem ser explicados pela própria vida que as pessoas levam hoje em dia. O dia a dia delas está cada vez mais atribulado, e, por falta de tempo, muitos acabam se alimentando mal e não praticam exercícios. E esse é um problema que está afetando as pessoas de todo o país”, alerta a nutricionista Alice Castro.

Em seis anos, o percentual de homens que estão acima do peso, incluindo os obesos, passou de 48% para 53%, e entre as mulheres o número subiu de 31,6% para 45,2%, em 2011.

A pesquisa entrevistou 54 mil adultos em todo o país. O estudo retrata os hábitos dos brasileiros e é uma importante fonte para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde.

“Com o levantamento, nós conseguimos resultados que permitem aprimorar nossas políticas públicas, que são essenciais para prevenir uma geração de pessoas com excesso de peso”, avalia o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Projeto de Lei que institui o Trote da Cidadania é aprovado na CLDF

Ana Paula Moreira Borges

Foi aprovado o projeto de lei que proíbe o trote violento. O PL foi aprovado em 1º e 2º turno na Câmara Legislativa do Distrito Federal no dia 28 de março de 2012. A ideia é substituir as práticas violentas por doação de sangue, arrecadação de alimentos, plantio de árvores, entre outros.
“Toda prática de violência deve ser proibida, coibida e banida. Este projeto vai substituir a violência em cidadania”, afirmou o deputado Washington Mesquita, autor do projeto.
De acordo com a nova lei, fica proibida a realização de trote violento aos aprovados em cursos regulares ou concursos seletivos e exames vestibulares. Agora, falta a sanção do governador Agnelo Queiroz.
As instituições de ensino públicas e privadas deverão afixar cartazes em locais visíveis informando sobre as proibições decorrentes da Lei. A direção da instituição deverá adotar iniciativas preventivas para impedir a prática de trote violento aos novos alunos, aplicar penalidades administrativas aos universitários e veteranos que infringirem a Lei.
Muitos calouros concordam com a medida. “Sou aluno de engenharia e no meu trote tive que beber uma coisa nojenta que estava dentro de uma garrafa de 2 litros, ate hoje não sei o que era aquilo, mas fiquei uma semana com infecção estomacal. Foi horrível!”, afirma Sergio M. de Souza aluno da UnB.

Carne de porco ganha espaço na mesa do brasileiro

Por José Maurício
Nutricionista afirma que a proteína é tão saudável quanto as outras. Mas consumidor ainda resiste
Você já ouviu falar que carne de porco é muito gordurosa, faz mal à saúde e causa neurocisticercose? Pois é, especialistas afirmam que isso é mito. Segundo a nutricionista Thaliane Dias, a carne suína é tão saudável quanto as outras. “O frango, o peixe e a carne suína possuem cortes com perfis nutricionais compatíveis com os níveis preconizados de saudabilidade encontrados na carne bovina”, esclarece.

Existe hoje no Brasil um projeto criado para tentar quebrar os tabus sobre essa proteína. Ele é coordenado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS). “As pessoas têm uma visão errada sobre a carne suína, no passado o animal era criado em condições sanitárias inadequadas. Agora, a realidade é bem diferente.”, comenta Lívia Machado, coordenadora do projeto.
Ela conta que o projeto surgiu a partir de uma pesquisa em que foi possível constatar que 49% dos brasileiros preferiam o sabor da carne suína, mas quase não a consumiam por associá-la à obesidade e a uma “coisa suja”.
Segundo dados divulgados pela ABCS, o consumo per capita de carne de porco no Brasil é de 15 quilos, isso quer dizer que cada habitante consome essa quantidade da proteína por ano. Em 2010, quando o projeto começou, eram 13 quilos per capita. A meta é que em 2015, esse número suba para 18 quilos Enquanto isso, o consumo de carne bovina é de 35 quilos per capita.

Para alcançar o resultado, Lívia conta que o trabalho tem investimento em várias áreas. “Fazemos ações na produção, comercialização e indústria. Queremos um setor capacitado e um consumidor bem informado sobre os benefícios desse produto.”, diz.
O pecuarista Alexandre Cenci explica que os suínos são criados em granjas e não em chiqueiros, como se imagina. “São estruturas de alta tecnologia, os animais são alimentados com ração balanceada, à base de milho e soja”, esclarece. “Isso faz com que possamos oferecer ao consumidor uma carne saborosa e saudável”, continua.
Para saber se o produto é confiável, é preciso ficar atento aos selos de certificação dos órgãos sanitários. No Distrito Federal, a reguladora é a Secretaria de Agricultura, que age por meio da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal. Ou seja, para ter a qualidade atestada, na embalagem da carne é preciso conter o selo DIPOVA.
Opiniões divididas
Patrícia Lima, dona de casa, diz que adora uma leitoa assada. “Não vejo problema nenhum em comer, lá em casa tem sempre, sou mineira, fui criada comendo carne de porco.”

Já o empresário Luciano Alves prefere não arriscar. “Eu evito, sempre ouvi dizer que faz mal”, comenta. Mas, quando a carne aparece no churrasco, ele abre uma exceção. “Assado é uma delícia”, completa.

400 mil pessoas sofrem acidente de trabalho por ano no Brasil, aponta Ministério da Previdência Social

Por José Maurício e Elaine Andrade

Número pode ser ainda maior, já que a conta não inclui cerca de 40 milhões de brasileiros da economia informal
O carpinteiro Neny Moura da Silva, morador do Distrito Federal, é uma vítima de acidente de trabalho. Em dezembro do ano passado, às vésperas do Natal, ele caiu de uma escada, numa altura de 1,5 metros, enquanto trabalhava em uma obra, em Águas Claras. Neny quebrou o tornozelo em dois lugares e teve fratura exposta. Ele conta que foi encaminhado imediatamente a um hospital público. Mas o carpinteiro ficou com sequelas, ele teve a perna esquerda reduzida em 15 centímetros.
 “Fui operado no dia seguinte e talvez tenha que passar por mais uma cirurgia”, relata o trabalhador. “O médico disse que só o tempo vai dizer se eu vou voltar a andar normalmente”, completa.    
A advogada Andréa Pilotti explica que nesses casos a primeira medida, após os socorros médicos, é procurar a Justiça. “O trabalhador tem direito à estabilidade profissional. Isso quer dizer que ele pode requerer a continuidade de seu registro na empresa para que possa receber o auxílio-acidente.”.
A empresa é responsável pelo acidente na medida em que não fornece equipamento de segurança adequado para a execução do trabalho. Esse direito está garantido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), independentemente se o empregado for contratado em regime de carteira assinada.
É do auxílio-acidente que Neny vive atualmente. Casado e pai de dois filhos, ele conta que teve sua renda reduzida em R$ 100 desde que passou a receber o benefício, concedido pela Previdência Social. “Esse dinheiro faz muita falta para pagar luz, água e outras despesas”, lamenta.
De acordo com o Tribunal Regional do Trabalho, só na 10ª Região, que compreende os estados do Distrito Federal e Tocantins foram recebidas 1.675 ações trabalhistas referentes a acidentes de trabalho no ano passado, sendo 1.269 no Distrito Federal e 234 no Tocantins.

Licitação para renovar a frota de ônibus no Distrito Federal é adiada para atender a sugestões do Ministério Público

Por Dener Giovanini e Erika Suzuki


Após receber sugestões do Ministério Público, o governo prorrogou em 40 dias o prazo para licitação dos novos ônibus no Distrito Federal. Entre as principais alterações, está a renovação de 90% a 100% da frota. A substituição dos ônibus será feita de uma vez e sem aumentar o valor da passagem. A proposta inicial era trocar, no máximo, 15% da frota antiga, sendo que o restante seria renovado gradativamente.

Para evitar o aumento das tarifas, somente ônibus articulados, os BRTs, que circularão nos corredores exclusivos, virão equipados com ar-condicionado. O aparelho será opcional nos demais.

Outra mudança é a adoção de veículos movidos à energia elétrica e biodiesel para reduzir a emissão de poluentes.

Todos os veículos serão monitorados via satélite por um centro de controle operacional. O objetivo é evitar os atrasos e possibilitar aos passageiros a consulta dos horários dos coletivos que serão enviados pela internet e disponibilizados em painéis nas paradas de ônibus.

As medidas são aguardadas com ansiedade pela população da cidade, que reclama das condições atuais dos ônibus. “A rodoviária é um depósito de ônibus velhos”, reclama Darli Machado, 49 anos, moradora de São Sebastião. “Já cansei de pegar ônibus quebrado. Muitas vezes, chove dentro do coletivo”, conta.

Essa também é a opinião de Edson Justino, 39 anos, balconista. “O transporte público está péssimo. Faltam linhas, os ônibus atrasam, a frota é muito velha. A média de idade dos coletivos é de 14 anos, e deveriam ser trocados com, no máximo, sete”, avalia.

A licitação dos novos ônibus está prevista para acontecer dia 28 de maio e a renovação da frota se inicia ano que vem. Em entrevista à Agência UniCEUB, o subsecretário de políticas de transporte e trânsito, Luís Fernando Messina, diz que haverá integração do sistema e operação por regiões. "O DF tem uma característica peculiar. Ele é extenso e concentra empregos no centro. Resolveu-se, por isso, operar por bacias", explicou.



Frota do DF é antiga e será renovada (Antonio Cruz / ABr)


Danos à saúde provocados pelo cigarro

• 200 mil mortes por ano no Brasil (23 pessoas por hora);
• 25% das mortes causadas por doença coronariana - angina e infarto do miocárdio;
• 45% das mortes por infarto agudo do miocárdio na faixa etária abaixo de 65 anos;
• 85% das mortes causadas por bronquite crônica e enfisema pulmonar (doença pulmonar obstrutiva crônica);
• 90% dos casos de câncer no pulmão (entre os 10% restantes, 1/3 é de fumantes passivos);
• 25% das doenças vasculares (entre elas, derrame cerebral).
• 30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia);

Governo anuncia aumento do imposto sobre o cigarro

Medida pretende incentivar fumante a largarem o vício
Por Carla Souza e Talita Diniz

 Após o governo anunciar o reajuste sobre produtos industrializados (IPI) sobre cigarros, o consumidor já percebeu a diferença nos preços do produto. A empresa Souza Cruz aumentou o preço de uma de suas marcas mais populares de R$ 4,75 para R$ 6.
Segundo o cronograma da Receita
Federal, a tributação sobre os cigarros continuará crescendo, com alíquotas maiores do IPI no início de cada ano.
Campanha do Ministério
Alguns fumantes consideraram o aumento abusivo, como é o caso da bancária Irinede Faria, que sustenta o vício há dez anos e gasta em média R$ 300 por mês com carteiras de cigarro. “Já havia pensado por vezes parar de fumar, agora com esse aumento, o qual considero abusivo, só me deu mais força de vontade", diz a bancária.
Há quem consiga ver um lado positivo na medida do governo, mesmo sendo fumante. A estudante de artes cênicas Ana Cláudia reduziu de duas para uma carteira de cigarro por semana. “Acredito que a melhor a maneira para largar o vício, seja eliminando ele aos poucos, no final preservo minha saúde e meu bolso também”, ressalta a estudante.
Apesar de o governo arrecadar com o aumento do cigarro, o principal objetivo do aumento do IPI sobre o produto seria tentar reduzir as vendas, prevenindo que outros fumantes surjam no país. De acordo com o Ministério da Saúde, houve queda de 14,4% no número de fumantes no Brasil. Atualmente, no Brasil, 23 pessoas morrem por hora em virtude de doenças ligadas ao tabagismo.

Economia
Segundo o Banco Mudial o tabagismo gera uma perda mundial de US$ 200 bilhões por ano, sendo que a metade ocorre nos países em desenvolvimento.  Este valor é o resultado da soma de vários fatores, como o tratamento das doenças relacionadas ao tabaco, mortes de cidadãos em idade produtiva, maior índice de aposentadorias precoces, aumento no índice de faltas ao trabalho e menor rendimento produtivo. Hoje o cigarro é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo.

Balé: mães escolhem a dança pelas filhas

Por Camila Ferreira e Veltz Capone

Especialista alerta que influenciar nas decisões pode ser negativo

Em geral, segundo o bailarino e escritor de dança, Dalal Achcar, a menina calça sua primeira sapatilha aos sete anos. Nessa idade, é natural que as mães levem as filhas para as escolas de balé. Muitas delas se encantam com o colã e as saias rosa, mas para outras, a aula de balé pode ser um momento de tortura.
 Nathália(à esquerda) com a amiga Fernanda
É o caso de Nathália Andrade, 14 anos, bailarina desde os seis anos de idade que pratica a dança por obediência à mãe. “Eu nunca gostei de balé, quando era bem pequena vinha chorando todos os dias para a aula. Até hoje não gosto muito da dança, mas minha mãe disse que para ser uma bela mulher, tem que ser bailarina. Só não parei de praticar ainda para não arranjar confusão”, relata a garota.

Márcia Andrade, 54 anos, mãe de Nathália, conta que sempre sonhou em fazer balé, mas, quando era criança, não tinha condições financeiras. “Não é que eu a obrigue a fazer, mas digo que é o certo. Com certeza o balé é muito importante na vida de qualquer menina, faz bem para a alma e para o corpo, além de ser chique”, relata.

Segundo a psicóloga especialista em tratamento infanto-juvenil, Carina Cartaxo, o balé, como qualquer outra atividade física, precisa dar prazer. “É importante que a criança ou o adolescente se sinta bem com aquilo que faz. O problema é quando a atividade vira uma obrigação”, explica.

Carina Cartaxo relata que as mães pensam que estão incentivando as filhas, quando, na verdade, estão criando nelas uma aversão ainda maior àquela atividade. Além disso, se a menina tiver dificuldade com a feminilidade, passará ainda mais a ver o mundo feminino como algo pouco atrativo e até mesmo desagradável. “Uma menina que não se sente confortável dançando balé, se sentirá ainda mais desajeitada sendo forçada a fazê-lo”, conta a especialista.

Já Beatriz Resende, 10 anos, conta que gosta da dança e que pretende ser professora de balé. “Faço balé há dois anos e não falto nenhuma aula, minha mãe me trouxe para uma aula experimental e estou adorando todos os movimentos”.


Professora de balé há 18 anos, Jamille Ferreira relata que o balé como qualquer outra dança tem vantagens e desvantagens. “A maior vantagem do balé é o fato de o gênero ser a base para qualquer outro tipo de dança. Como desvantagem, eu citaria a grande disputa que se cria por um papel no espetáculo. Muitas meninas ficam até sem comer para entrar no figurino”, conta.

O balé é um estilo de dança que teve origem nas cortes italianas durante o século XV. A dança exige muita técnica e possui um vocabulário próprio. No Brasil, o gênero surgiu em 1813 e a primeira apresentação foi realizada no Teatro Real de São João no Rio de Janeiro. A dança requer muita prática e é ensinada em escolas próprias em todo o mundo. No DF, por exemplo, existem por volta de 84 escolas especializadas.

Psicoterapia ajuda atletas a lidar com estresse em competições

Por Elaine Andrade

Em entrevista, a psicóloga esportiva Mariana Moura contou um pouco sobre o tratamento do estresse de atletas com  psicoterapia. A profissional atua na área há três anos e já foi terapeuta do time de basquete UniCeub/BRB.

Esquina: O que faz um psicólogo esportivo?

Mariana Moura: nossa atuação junto ao atleta busca promoção da excelência do atleta como um todo. Consiste em ensinar algumas técnicas e estratégias mentais, psicológicas para que seu desempenho seja o melhor possível, bem como trabalhar com emoções e sentimentos envolvidos com o esporte.

Esquina: Que tipo de benefícios a psicologia esportiva pode trazer para o atleta e para o time como um todo?

Mariana Moura: Bom, isso se resume bastante na motivação do atleta. Trabalhamos com o por que o atleta está jogando, por que ele resolveu fazer disso uma profissão. A psicologia do esporte entra com o intuito de melhorar essa motivação e trabalha para que o atleta esteja sempre motivado com sua prática, tanto no âmbito do esporte profissional como na seara do esporte amador.

Esquina: Que tipo de dificuldades você já encontrou nos atletas com quem já trabalhou?

Mariana Moura: As dificuldades da prática esportiva variam de acordo com a faixa etária. Em atletas adolescentes encontramos um quadro de ansiedade muito mais acentuado. A vontade desses atletas em entrar em uma seleção profissional, por exemplo, gera bastante ansiedade. Com adultos encontramos, na maioria das vezes, um quadro de agressividade até mesmo pelo porte físico, que o favorece bastante.

Esquina: O que pode gerar estresse?

Mariana Moura: Normalmente, a busca por um contrato melhor, ou saber que naquele jogo há um ´olheiro`, pessoas que avaliam o desempenho dos jogadores com possibilidade de ascensão na carreira, tudo isso podeser um fator desencadeante de estresse para o atleta.

Esquina:Será que o atleta de hoje está mais vulnerável a esse estresse pelos contratos milionários e ampla divulgação da sua atuaçãomuitas vezes no país e no mundo?

Mariana Moura: Com certeza. Às vezes uma briga em família ou com a namorada ou namorado, às vezes uma dívida, problemas pessoais, enfim, podem levar o atleta a ter seu desempenho comprometido. Por isso o acompanhamento psicológico voltado para o esporte é fundamental não apenas após uma crise, mas antes e durante. O acompanhamento ajuda o atleta a manter o foco mesmo nas situações adversas.

Esquina: Você é a favor daquelas longas concentrações dos jogadores longe da família, como acontece com os jogadores de futebol?

Mariana Moura: Em termos. Não vejo necessidade de os atletas ficarem dois ou mais dias concentrados em hotéis longe de tudo, inclusive daquilo que gostam de fazer, pois é muito possível que isso já gere um estresse. Mas considero muito importante que algumas horas antes do jogo os atletas estejam juntos e com a comissão técnica, até para que algumas intervenções sejam feitas. É importante prezar a presença do grupo como um todo, que consigam trabalhar juntos e ter como objetivo ganhar aquele determinado jogo.

Esquina: Pode acontecer de um único atleta com problemas, seja físico ou psicológico, passar essa dificuldade para todo o time?

Mariana Moura: Com certeza, por isso a atuação do psicólogo com o grupo ecom o indivíduo é tão importante. A busca pela sintonia é sempre muito importante para que o desempenho do grupo e do indivíduo seja sempre a melhor.

Esquina:Como funciona o atendimento psicológico?

Mariana Moura: É importante que o atleta seja atendido no mínimo uma vezpor semana em sessões de 50 a 60 minutos. Os atendimentos coletivos também têm que ser com periodicidade. O individual e o coletivo sempre têm que ser trabalhados na busca pelo bom desempenho do time.

Atletas têm alto nível de estresse em competições

Por Elaine Andrade

Estudo comprova que competições esportivas são fontes importantes de estresse para atletas, qualquer que seja o nível do competidor. A pesquisa do professor da Universidade de São Paulo (USP) Dante de Rose Junior mostrou que esse estresse pode influenciar bastante o desempenho do profissional caso não haja um trabalho específico para reduzir o impacto da pressão ao atleta.

Para a jogadora profissional de vôlei de praia Giscele Campos,  o estresse é fator comum em sua rotina. Aos 32 anos, Giscele compete desde os 13 em circuitos interescolares e interestaduais em vôlei de quadra e há seis meses profissionalizou-se em vôlei de areia. “Nós nos acostumamos ao estresse, inclusive, ele também é gerado por uma cobrança não apenas do técnico, mas nossa”, explica a atleta.

Além do fator psicológico, Giscele conta que o cansaço físico e a falta de sono também são fontes de preocupação. “Muitas vezes competimos em outras cidades e o voo atrasa ou temos que viajar em um horário difícil. No dia seguinte temos que treinar ou competir”, afirmou.

Segundo a psicóloga esportiva Mariana Moura, a terapia do atleta e do time pode ajudar a reduzir os níveis de estresse e ansiedade. “O acompanhamento psicológico voltado para o esporte é fundamental não apenas após uma crise, mas antes e durante. O acompanhamento ajuda o atleta a manter o foco mesmo nas situações adversas”, salientou Mariana. Confira a entrevista com a psicóloga na íntegra.

População dividida sobre projeto que pretende usar lago Paranoá como fonte de abastecimento de água

Por José Maurício

O ex-presidente do Ibram e professor da UnB, Gustavo Souto Maior, garante que Caesb já possui autorização da Agência Nacional de Águas para implantar a medida

O pesquisador explicou que a barragem de Santa Maria e a barragem do Descoberto não são suficientes para atender a demanda da população do Distrito Federal por água. Por isso, o especialista em gestão ambiental afirma que o governo vai usar o lago como fonte de abastecimento. “As barragens são suficientes para atender 90% do DF. Os outros 10% vêm de pequenas captações”, disse o especialista.
A moradora da Asa Sul Paula Ferri desaprovou o possível projeto: “Sou contra, acho que a retirada de água do lago Paranoá significa o primeiro passo para a degradação de um de nossos maiores cartões-postais.”.
“Depende de como será feito, porque se a população precisa de água, é bom que usemos o lago. Mas Brasília é muito seca, então temos que ficar de olho no prejuízo que isso pode trazer.”, ponderou Carolina Kairala, estudante de Direito.
Já a dona de casa Maria do Carmo afirma que, para ela, não vai fazer diferença. “Eu moro em Taguatinga, para mim tanto faz, esse lago não chega aqui mesmo. Talvez com essa ideia, pare de faltar água lá em casa.”, considera.
Procurada pela reportagem, a assessoria da Caesb não quis se manifestar.

Lago Paranoá será usado como fonte de água para população de Brasília, aponta professor da UnB

Por José Maurício


De acordo com o ex-presidente do Ibram, CAESB já possui autorização para implantar um projeto que garante abastecimento de água por meio do lago

O ex-presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e professor da Universidade de Brasília (UnB), Gustavo Souto Maior, especialista na área de gestão ambiental, afirma que a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB) possui um projeto com o objetivo de usar o lago Paranoá para suprir a demanda da população do DF por água.
Segundo o professor, a ideia já possui a autorização da Agência Nacional de Águas (ANA), órgão do governo responsável por regular o acesso aos recursos hídricos.
            “Atualmente a barragem de Santa Maria (responsável pela água oriunda do Parque Nacional) e a barragem do Descoberto são suficientes para atender 90% do DF. Os outros 10% vêm de pequenas captações”, disse o especialista.
De acordo com Souto Maior, em pouco tempo será preciso investir em novas formas de abastecimento de água. “A população é crescente, logo o consumo também”, explicou.
            Para tentar sanar a questão, em 2006, durante um dos governos Roriz, foi criado um projeto de captação de recurso por meio da Usina Corumbá IV, localizada em Luziânia (GO). Mas, segundo Souto Maior, a proposta pode ser considerada como propaganda enganosa. O professor garantiu que, devido à distância e aos altos custos com dutos e equipamentos, “o processo de moção da água através dessa estratégia é complicado e desinteressante do ponto de vista financeiro.”.
             O ambientalista não conseguiu assegurar um prazo para a implantação da medida, mas afirmou que é para breve.
Não se sabe a quantidade de água que precisaria ser retirada ou de que forma isso seria feito. Procurada pela reportagem, a assessoria da Caesb não quis se manifestar.

Designer de joias brasiliense expõe seu trabalho em Nova Iorque

Por Gabriela Vogado e Paulo Rocha


Cláudia Araujo em exposição na Joias da Vila

 A designer brasiliense Cláudia Araújo vai expor seu trabalho em Nova Iorque na NY Desing Week, entre os dias 18 e 21 de maio. Há oito anos no mercado local e depois de fazer cursos de especialização na Universidade de Brasília, na Associação Brasileira de Gemas e Joias (Abragem) e no Sebrae a designer começa a conquistar projeção internacional.
 “O meu trabalho é essencialmente de criação. Tendo como objeto a produção e a venda de joias autorais”, explica. A execução, quando não terceirizada, é feita no ateliê do professor Cássio Mundim. Para chegar até a arte final, a designer precisou estudar gemologia – ciência que se dedica à pesquisa da composição, estrutura, propriedades e origem de pedras preciosas -, desenho técnico e processo criativo.
Sobre a exposição em Nova Iorque, Cláudia disse que considera a oportunidade um coroamento desses anos de dedicação, esforço e investimento. “Acredito na abertura de novas portas e oportunidades a partir deste evento", disse.
 A designer afirma que não tem como estabelecer uma média de preços, pois fatores como originalidade, exclusividade da peça, tamanho, materiais utilizados e o esforço empreendido no processo produtivo variam muito. Segundo ela, o maior desafio é agregar valor ao produto final, de forma a garantir um retorno financeiro que compense o investimento.
 Independente do preço, Cláudia acredita que o mercado do DF é promissor, pois existem consumidores com bom poder aquisitivo.

Confira entrevista na íntegra
Quando e como você começou a carreira de designer?

Sempre me interessei por joias e moda em geral. Mas a minha carreira nessa área teve início há cerca de oito anos, quando fiz um curso de design de joias com Andrea Tibery, profissional muito respeitada no ramo, formada em Desenho Industrial e Professora da Universidade de Brasília. A partir daí, passei a me interessar cada vez mais pela área. Já fiz cursos nas áreas de gemologia, joalheria, desenho técnico e processo criativo, dentre outros, em instituições como a Universidade de Brasília, a Abragem e o Sebrae. Também participei de catálogos e exposições promovidas pelo Sebrae e do Projeto Joias na Vila.

Onde é o espaço que você produz as joias?

O trabalho de criação e concepção da joia é realizado em meu escritório particular. A execução propriamente dita, quando não é terceirizada, tem sido feita atualmente no ateliê de Cássio Mundim, professor de joalheria largamente conhecido em Brasília e que disponibiliza seu espaço a diversos profissionais da área.

Agora você vai expor os seus produtos na NY Design Week. Você imaginava chegar tão longe em pouco tempo de trabalho?

Não diria que o tempo de trabalho foi curto, pois foram quase dez anos de intensa dedicação e muito investimento até adquirir o nível de visibilidade que, graças a Deus, tenho hoje no mercado. Considero a oportunidade de expor uma joia minha na NY Design Week como um coroamento desses anos de dedicação, esforço e investimento, mas também como um presente muito especial de Deus em minha carreira profissional. Acredito na abertura de novas portas e grandes oportunidades a partir desse evento.

O material utilizado é muito caro?

Certamente. A mais importante matéria-prima do meu trabalho é o ouro, além de gemas preciosas como o diamante. O grande desafio é, a partir de materiais com custo de mercado tão elevado, agregar valor ao produto final de forma a garantir um retorno financeiro que compense o alto investimento. Daí a importância que confiro à busca de plena qualidade em todo o processo produtivo, que abrange: (a) a concepção da joia, que deve revestir originalidade e criatividade suficientes para torná-la especial e exclusiva; (b) o processo de execução da peça, que deve ser feito com extremo zelo para não gerar nenhuma imperfeição no produto final; e (c) as atividades de acabamento e preparo da peça para entrega ao cliente, onde os mínimos detalhes devem ser observados para assegurar alto nível de satisfação para o cliente.

Qual é a média de preço das joias?

Não há como estabelecer uma média, pois o preço varia muito em função de diversos fatores como a originalidade do design, a exclusividade da peça, o tamanho, os materiais empregados e o esforço empreendido no processo produtivo.

Como é o processo de venda? São encomendas, ou você cria o produto e apresenta aos seus clientes?

O meu trabalho é essencialmente de criação, tendo como objeto a produção e a venda de joias autorais.  Algumas vezes, o cliente me procura para a confecção de uma joia exclusiva para ele, e outras, pelo interesse em adquirir peças já produzidas por mim e divulgadas na internet ou em catálogos e exposições de que participo. Em todos os casos, porém, o processo de venda é sempre por encomenda, porque se trata de um trabalho artesanal e personalizado.

Quais são os principais clientes?

Em sua maioria, são mulheres de bom poder aquisitivo e gosto refinado, que procuram uma joia única e exclusiva.

Como você enxerga o mercado de Brasília para este ramo?

Acredito que o mercado é muito promissor, pois tenho percebido um interesse crescente das pessoas pela joia artesanal e autoral. Brasília tem um elevado poder aquisitivo em comparação com outros Estados brasileiros. Também tenho percebido serem cada vez mais comuns as parcerias entre os vários profissionais da área em nossa cidade, por meio de iniciativas que tendem a consolidar o mercado local.