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Dificuldades que atletas paralímpicos encontram até chegar ao sucesso

Por Mariana Dâmaso

- Para se tornar um grande atleta é necessário investir nas categorias de base, ou seja, incentivá-los desde cedo a iniciar um esporte e obter bons resultados nos treinos e competições. Um cenário que não existe atualmente no Brasil, aqueles que desejam ser atletas, olímpicos e paralímpicos, possuem uma caminhada longa e não necessariamente florida até a conquista do sucesso -

Atleta desde 2003 e atual campeã paralímpica brasileira, a atleta Carla Maia, nos conta mais sobre as dificuldades enfrentadas no esporte.



Antes de sofrer uma lesão na medula e se tornar tetraplégica, Carla sempre se interessou por esportes e após a nova situação não poderia ser diferente, procurou praticar esportes que se alinhassem a nova condição, nos afirma que a escolha do tênis de mesa foi ao acaso e por sorte, durante sua pesquisa de conclusão de curso como publicitária recebeu um convite do treinador do atleta Iranildo Espíndola para se juntar a equipe de atletas paralímpicos.

Atleta Carla Maia se prepara para o treino na AABB
Sua trajetória no esporte paralímpico é composta de muitas vitórias em diversas competições, entre elas o Circuito Nacional, onde obteve o primeiro lugar e participação nos jogos Parapan de 2009, onde ganhou a medalha de prata. Os treinos agora estão focados na Copa Tango que será realizada na Argentina, no período de 8 a 10 de novembro e garante vaga para o campeonato mundial de Parapan Americano, a ser realizado em dezembro, neste os atletas concorrem a vagas para os jogos paralímpicos de 2016, a serem organizados no Rio de Janeiro.

Os treinos são realizados na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), em Brasília, três vezes por semana durante uma hora, a atleta ainda realiza seções de fisioterapia para auxiliar na melhora dos movimentos. Ao ser questionada sobre representar o Brasil nas competições a atleta nos garante que é um caminho longo e árduo e que apesar das dificuldades já citadas, o retorno é muito bom quando se consegue uma conquista, além da alegria que sente ao praticar o esporte e da qualidade que trás para a sua vida. “Eu viajo a vários países, conheço outros atletas, pessoas com a mesma limitação que a minha, tenho orgulho de estar representando meu país, tenho orgulho de conseguir vitórias e conquistas importantes. Essa superação, nos desafiar é muito gostoso”.


Slide Show from Maricorrea2013

Entenda mais sobre os projetos Bolsa-Atleta e Bolsa-Pódio
O Bolsa-Atleta atende atletas que tenham obtido bons resultados nas diversas competições, mundial, nacional, internacional. Para ser beneficiado com esse projeto criado em 2005 pelo Governo Federal, é necessário estar no ranking dos dez primeiros atletas nas competições qualificatórias indicadas pelas confederações dos variados esportes. Aqueles que conseguem bons resultados devem procurar o Ministério do Esporte levando seus comprovantes das conquistas, em seguida é realizada uma avaliação técnica por um Conselho, composto por cinco professores de Educação Física. O resultado final é realizado pelo Conselho Estadual de Desportos. No site do Ministério do Esporte é possível encontrar toda a explicação sobre a Legislação, a lista com os atletas contemplados desde o ano de sua criação, entre outras informações.

O programa beneficia os atletas, olímpicos e paralímpicos, somente durante um ano. Bruno Gomes da Silva, compete na natação e já conquistou três medalhas de ouro, Beatriz de Oliveira Mesquita, tricampeã mundial, bicampeã no Pan Americano e tri campeã sul americana, em 2009 representa o jiujitsu feminino, são alguns destaques do programa que já beneficiou 5.691 atletas no ano de 2013.

A bolsa pódio beneficia somente aqueles que subiram ao pódio, classificados entre o primeiro e terceiro lugar, também nas principais competições, mundiais, locais, internacional. O tramite para se candidatar a ganhar a bolsa pódio é o mesmo realizado na bolsa-atleta. 

Esportes Paralímpicos e principais atletas da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa 

O Comitê Paralímpico Brasileiro reconhece vinte modalidades para competição, entre elas: atletismo, basquetebol em cadeira de rodas, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de cinco, futebol de sete, goalball, halterofilismo, hipismo, judô, natação, remo, rugby em cadeira de rodas, tênis de mesa, entre outras.

Algumas informações sobre os atletas paralímpicos que competem pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa 


Seleção Permanente A



Seleção Permanente B