Postagem em destaque

Nova plataforma!

Prezadas leitoras, prezados leitores, estamos com uma nova plataforma de conteúdo, lançada em junho de 2017. As reportagens são produtos tr...

Os deficientes fomos nós



Tudo começou com uma pauta. Era simples. Precisávamos falar com secretarias para saber sobre inclusão e acessibilidade no Distrito Federal. A gente teria que entrevistar especialistas e entender algumas limitações do atendimento a portadores de necessidades especiais. Por fim, precisaríamos de deficientes para ilustrar a matéria, mostrar as dificuldades na prática – o que, dentro do jornalismo, chamamos de "personagens".

Nosso primeiro passo foi conversar com os deficientes. E o que parecia sem mistério, modificou o nosso jeito de pensar. Nunca tínhamos refletido sobre o fato de que remédios em conta-gotas excluem cegos que precisam aplicar o medicamento, pois como poderiam medicar filhos pequenos, por exemplo, sem enxergar as gotas? Fomos pegos de surpresa ao pensar que poderiam existir grupos musicais só de surdos. Descobrimos um mundo meigo e gentil das pessoas com síndrome de Down. Encontramos um cego que, com 17 irmãos que enxergam, é o único integrante da família com diploma de ensino superior. Nós havíamos sido furtados de uma realidade. Isso fez com que invertêssemos não só a ordem dentro do cronograma de apuração, mas dentro da nossa lógica de pensar.

Clique aqui e confira o material completo.

Veja a reportagem publicada no Jornal Esquina.




Por Gabriela Caixeta, Jade Abreu, Julyana Sousa e Thiago Marcolini