Postagem em destaque

Nova plataforma!

Prezadas leitoras, prezados leitores, estamos com uma nova plataforma de conteúdo, lançada em junho de 2017. As reportagens são produtos tr...

Parque Ana Lídia: um pouco da história e do presente


Por Luiza Novetti

O Parque Sarah Kubitschek, popularmente conhecido como “Parque da Cidade”, foi construído em 1978. Com 4,2 km² de área, é o maior parque urbano do mundo, superando até o mesmo o famoso Central Park, em Nova York. Por ter seu espaço tão grande, é fácil ter em sua estrutura atividades que agradam a todos. Pedalinhos, Parque de diversão, biciletário, entre outros. Mas um dos pontos mais famosos do local é o Parque Ana Lídia, voltado para as crianças.

                Inaugurado em 1974, recebeu este nome em homenagem à Ana Lídia Braga, menina de sete anos que sumiu durante o período da ditadura militar, de seu colégio na Asa Norte e foi encontrada no dia seguinte, morta, no Campus da Universidade de Brasília (UnB). O caso nunca foi solucionado.
                Em sua estrutura, o parque tem vários temas. Com abóboras da Cinderella, que remetem aos contos de fadas, cabanas de índios, que remetem as residências deste povo, barcos vikings, o famoso foguete que leva as crianças à altura entre outros. Estas atrações encantam toda a criançada, e os deixa com gostinho de quero mais.
Juliano e sua filha Júlia na entrada do Parque Ana Lídia
                É o caso de Juliano Freitas, de 30 anos. Ele, que é de Recife, veio passear com a filha, Lívia, de dois anos em meio em Brasília. Em uma semana, foi a terceira vez que ele levou a pequena ao parque.  “Ela quer voltar todo dia. Adorou o lugar”, justificou Juliano.
                Para as crianças que moram aqui, o local também um atrativo e tanto. Por elas gostarem tanto do local, as professoras de um colégio público na Samambaia trouxeram os alunos para comemorar o dia das crianças no Parque Ana Lídia. “São poucos parques que tem essa acessibilidade e esse espaço amplo e verde”, contou a professora Osete Batista, de 47 anos.
A babá Juliana, ao lado de Heitor e Davi
                Em outros casos, o ar livre que o parque proporciona pode ser o diferencial para a saúde das crianças. Para Heitor, de 2 anos, o local passou a ser uma forma de tratamento contra a asma. “Ele não pode ficar em lugares fechados, por isso estamos aqui pelo menos três vezes na semana”, contou a babá do menino, Juliana Mendes, de 24 anos. O menino brincava com o irmão mais velho, Davi, de cinco anos.
                Mas algumas mães não confiam na seguridade do local para levar seu filhos. Mara Bessa, de 40 anos, conta que nunca levou às filhas ao parque. “Eu temo pela segurança delas, pois aqueles brinquedos parecem estarem velhos e enferrujados”, declarou a mãe de Luma, de 13 anos e Ana Clara, de 8. Mara conta que quando era jovem ia sempre ao parque e que adorava brincar no foguete mas faz ressalvas. “Naquele tempo, os brinquedos pareciam mais novos e melhor conservados”, opinou ela.
                Dentro do Parque Ana Lídia é proibido andar de skate, adultos de bicicleta e patins, animais, soltar pipa e entrar com bebidas alcoólicas. O horário de funcionamento é das 8 horas da manhã às cinco da tarde.