Postagem em destaque

Nova plataforma!

Prezadas leitoras, prezados leitores, estamos com uma nova plataforma de conteúdo, lançada em junho de 2017. As reportagens são produtos tr...

Mudança do primeiro nome tem sido mais comum

Darci, Givanildo, Aleluia, Riroca, Miliandra, e por aí vai. Estes são alguns dos diferentes nomes que encontramos se andarmos pelas cidades brasileiras. 

Francilton prefere o apelido (Emília Bizzotto/Esquina)
Por Emília Bizzotto  
Algumas pessoas não se reconhecem pelos nomes que ganharam. Outros, se mantém com um nome constrangedor por desconhecerem a lei que possibilita a troca de prenome.

A Lei permite que pessoas que desejam trocar de nome por motivo de constrangimentos vividos durante a vida ou por algo similar recorram à justiça para tal. Ao completar 18 anos, basta entrar com o pedido de alteração que haja custo algum. Porém, é necessário que a pessoa vá até o cartório onde o registro foi feito para, logo após, entrar com uma ação judicial.

Há quatro meses, Ricardo Ferreira, 50 anos, músico e professor fez a alteração. Ricardo se chamava “Rivaldo”, mas optou pela troca por nunca ter conseguido lidar com o nome, que segundo ele, trouxe muitas chateações quando ainda era garoto.

O diretor de Secretaria da Vara de Registros Públicos do Distrito Federal, Rodrigo Marrara, afirma que as trocas de nomes têm sido mais comuns e que geralmente acontece uma média de 15 a 20 alterações por mês.

Para a mudança ser feita, é preciso procurar a vara juntamente com um advogado, que fará os tramites legais de acordo com as argumentações levantadas. Os casos mais comuns são quando a pessoa é testemunha em processo criminal e precisa trocar de nome por motivo de segurança ou quando o nome causa algum tipo de constrangimento.

O lavador de carros, Francilton Apolinário, 43 anos, atende e é conhecido pelo nome de Wilton. Segundo ele, desde pequeno era chamado só por Wilton. “Não acho o meu nome feio, mas é um nome grande e difícil de pronunciar” – afirma ele, que apesar do apelido, não pretende fazer a mudança.


Em entrevista ao Esquina, o psicólogo Vicente Saldanha afirmou que ao longo de seus 30 anos de carreria como analista, pode observar que poucas pessoas sabem a origem do nome. Ele recomenda muita atenção na hora de definir o nome das crianças.