Salas de aula, anfiteatros e autitórios ficaram submersos.
Subsolo do principal prédio da Universidade de Brasília (UnB) fica alagado depois de forte chuva na tarde deste domingo (Antonio Cruz/AB) |
No dia 10 de abril, a Universidade de Brasília foi o local mais afetado com o temporal que atingiu a Asa Norte. No Instituto Central de Ciências (ICC) paredes foram derrubadas devido à força da água.
Não foi a primeira vez que este fato ocorreu. Na década de 70, houve um desastre semelhante. O subsolo ficou todo alagado e as águas entraram pelas aberturas dos auditórios. A Copeve (hoje, Cespe), que ficava no subsolo, perdeu equipamentos e provas que foram submersas.
Segundo o professor William Taylor, do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da UnB, a topografia do terreno e a bacia hidrográfica em que ele se insere é outro agravante: “A topografia influencia no escoamento da água e a bacia nos dá os caminhos que esta água fluirá. No caso, para os lugares mais baixos, isto é, as águas vão para o lago Paranoá”, explica o professor.