Por: Débora Carvalho
Jovens sem muitas opções de lazer encontram nos passos do free step uma forma de se divertirem e se afastam do crime e das drogas
Jovens sem muitas opções de lazer encontram nos passos do free step uma forma de se divertirem e se afastam do crime e das drogas
Integrantes do grupo de dança |
Jovens, música eletrônica e dança. A mistura de sons e movimentos não é apenas lazer para os adolescentes de Vargem Bonita, no ParkWay. Na comunidade localizada a cerca de 25 km do Plano Piloto, o free step é também uma forma de superação e ocupa corpo e mente de quem antes flertava com o mundo das drogas e crime.
O ritmo, que chegou a Vargem Bonita em 2010, reuniu os jovens e deu início a um grupo voluntário de estudantes. A dança consiste em passos que são conduzidos pelos sons eletrônicos com o deslize dos pés pelo chão e uma mistura de movimentos com as mãos.
Apesar de dançar há pouco mais de um ano, Danilo Lopes já fundou um grupo. O jovem deu os primeiros passos em uma festa de ano novo com a família e amigos. Para Danilo a dança é um refúgio. “Sempre que dançamos nossa mente está focada somente ali. Sendo assim, esquecemos dos problemas do dia-a-dia”, diz. O rapaz, de 17 anos, ainda destaca que além de competições em encontros chamados de meet up, o grupo já realizou algumas apresentações na comunidade.
Leandro também tem 17 anos e conta que sua vida mudou depois que entrou para o grupo. “Eu levava uma vida meio errada, sem futuro. Até o dia que eu vi os meninos dançando”, destaca o jovem. Leandro diz ainda que desviar o foco da ideia de consumir drogas para a dança foi essencial. “Você se distrai, fica com a cabeça ocupada”.
Seu Zezão é padrinho do grupo. Ao elogiar o grupo o comerciante local não economizou palavras. “Eu dou o maior apoio. Vi esses meninos crescerem e acho incrível a iniciativa do Danilo.
O ritmo, que chegou a Vargem Bonita em 2010, reuniu os jovens e deu início a um grupo voluntário de estudantes. A dança consiste em passos que são conduzidos pelos sons eletrônicos com o deslize dos pés pelo chão e uma mistura de movimentos com as mãos.
Apesar de dançar há pouco mais de um ano, Danilo Lopes já fundou um grupo. O jovem deu os primeiros passos em uma festa de ano novo com a família e amigos. Para Danilo a dança é um refúgio. “Sempre que dançamos nossa mente está focada somente ali. Sendo assim, esquecemos dos problemas do dia-a-dia”, diz. O rapaz, de 17 anos, ainda destaca que além de competições em encontros chamados de meet up, o grupo já realizou algumas apresentações na comunidade.
Leandro também tem 17 anos e conta que sua vida mudou depois que entrou para o grupo. “Eu levava uma vida meio errada, sem futuro. Até o dia que eu vi os meninos dançando”, destaca o jovem. Leandro diz ainda que desviar o foco da ideia de consumir drogas para a dança foi essencial. “Você se distrai, fica com a cabeça ocupada”.
Seu Zezão é padrinho do grupo. Ao elogiar o grupo o comerciante local não economizou palavras. “Eu dou o maior apoio. Vi esses meninos crescerem e acho incrível a iniciativa do Danilo.
Saiba mais sobre o grupo de dança na reportagem dos alunos do Esquina: