Postagem em destaque

Nova plataforma!

Prezadas leitoras, prezados leitores, estamos com uma nova plataforma de conteúdo, lançada em junho de 2017. As reportagens são produtos tr...

NO SINAL: Malabarista chileno encontrou um palco diferente





Victória Cavalhares tem vinte e cinco anos, nasceu no Chile e estar trabalhando há sete anos nas ruas, começou a arte nas ruas por dinheiro mais logo surgiu a paixão, segundo ela é uma forma de vida. Segundo Victória sua família de classe média alta no Chile não apoiou a ideia  de querer seguir a vida de uma forma diferente de todos, no entanto não impediu de sair de casa. Através dos malabares ela viaja muito, passam por vários países conhecendo muitas pessoas que vive dessa arte, uma expressão cultural, pessoas que não tem tantos recursos podem chegar a ela cujo cenário é a rua como músicos, pintores, malabaristas. Como viaja muito  e não tem lugar fixo estar de passagem por Brasília fazem três meses seguindo viagem para Bahia, quando o dinheiro dar para pagar costuma ficar em hotéis baratos sempre dividindo com pessoas que segue seu mesmo estilo de vida, caso ao contrário dormi e toma seu banho na rodoviária.

Esse estilo de vida divida opiniões por pessoas que passam por ali, Guilherme Tabatinga universitário afirma que “acho o trabalho do pessoal que faz malabares no trânsito nota dez, qualquer coisa que venha tirar o stress do trânsito é bem vindo.”  Já Joana Albuquerque funcionaria publica afirma “ Esse trabalho é legal, mais no trânsito eu não concordo tem muitas pessoas pedindo esmola junto, então eu não concordo com eles aqui no trânsito.”

Victória depende do dinheiro que consegui dia-a-dia nas ruas para seu sustento, sua vida não tem luxo nem consumismo, o dinheiro que consegui é  para o hoje o presente, não pensa no futuro, apenas vive o agora. Sente saudade da sua família mais afirma que ainda não é hora de voltar para casa, ele quer mostrar sua arte para as pessoas que passam por ele todo dia  com  janelas do carro fechadas vivendo cada um no seu mundo, mais um dia vão perceber sua presença  e admirar sua arte de rua.
Nayara Medeiros - Jornal Esquina On-line