Victória Cavalhares tem vinte e
cinco anos, nasceu no Chile e estar trabalhando há sete anos nas ruas, começou
a arte nas ruas por dinheiro mais logo surgiu a paixão, segundo ela é uma forma
de vida. Segundo Victória sua família de classe média alta no Chile não apoiou
a ideia de querer seguir a vida de uma
forma diferente de todos, no entanto não impediu de sair de casa. Através dos
malabares ela viaja muito, passam por vários países conhecendo muitas pessoas
que vive dessa arte, uma expressão cultural, pessoas que não tem tantos
recursos podem chegar a ela cujo cenário é a rua como músicos, pintores,
malabaristas. Como viaja muito e não tem
lugar fixo estar de passagem por Brasília fazem três meses seguindo viagem para
Bahia, quando o dinheiro dar para pagar costuma ficar em hotéis baratos sempre
dividindo com pessoas que segue seu mesmo estilo de vida, caso ao contrário
dormi e toma seu banho na rodoviária.
Esse estilo de vida divida
opiniões por pessoas que passam por ali, Guilherme Tabatinga universitário
afirma que “acho o trabalho do pessoal que faz malabares no trânsito nota dez,
qualquer coisa que venha tirar o stress do trânsito é bem vindo.” Já Joana Albuquerque funcionaria publica
afirma “ Esse trabalho é legal, mais no trânsito eu não concordo tem muitas
pessoas pedindo esmola junto, então eu não concordo com eles aqui no trânsito.”
Victória depende do dinheiro que
consegui dia-a-dia nas ruas para seu sustento, sua vida não tem luxo nem
consumismo, o dinheiro que consegui é
para o hoje o presente, não pensa no futuro, apenas vive o agora. Sente
saudade da sua família mais afirma que ainda não é hora de voltar para casa,
ele quer mostrar sua arte para as pessoas que passam por ele todo dia com janelas do carro fechadas vivendo cada um no
seu mundo, mais um dia vão perceber sua presença e admirar sua arte de rua.
Nayara Medeiros - Jornal Esquina On-line