Por Manuela Rolim
Uma nova tendência no mundo fitness é a diminuição do número de professores e instrutores nas academias de ginástica. A novidade torna a mensalidade desses estabelecimentos mais acessível e proporciona aos alunos um número maior de equipamentos. De acordo com Wesley Rodrigues, professor de academia há quatro anos, a proposta das academias é dar mais liberdade ao aluno sem que eles fiquem completamente sozinhos e sem acompanhamento.
Na academia há três anos, Augusto dos Santos, 22 anos, diz que não sente necessidade de estar com um instrutor o tempo todo ao seu lado. Para ele, a presença do professor é mais necessária quando o aluno vai mudar a série de exercícios. “Eu malho há muito tempo, acho desnecessário a presença do professor sendo que eu já sei como fazer em todos os aparelhos”.
Com uma opinião diferente, Marilda Braga, 28 anos, pratica malhação há sete meses em uma academia com muitos profissionais a disposição do aluno. Para ela, é assim que deve ser. “É o professor que estimula a progredir e mudar de série”, declara.
O professor Wesley, também personal trainer há dois anos, afirma que se o aluno quer um trabalho mais personalizado, com estudo completo pode contratar um personal.
Vale lembrar que a única mudança nesse modelo é o tempo que o profissional está disponível para estar ao lado do aluno. Por obrigação, todas as academias devem ter um profissional formado e isso continua valendo. De acordo com a Lei Federal nº 9.696/98, toda academia, em condomínio ou não, deve ter a supervisão de um profissional de educação física, que orientará os frequentadores sobre as normas básicas para uso dos equipamentos.