Apontado como 2º esporte urbano mais praticado no Brasil, o skate ganha espaço entre todas as gerações e consagra seu estilo de vida e comportamento
Por Cevs Volpi e Kaká Guimarães
(Rick Rodrigues)
Noite de lua cheia. Cerca de 200 pessoas se confraternizaram e andaram de skate nas dependências externas do Museu da República. O 4º Drop da Lua reuniu skatistas de várias gerações na última segunda-feira (12/09). Profissionais, amadores, iniciantes, apaixonados, radicais, todos juntos.
A associação organizadora do evento é conhecida como “Longbrothers”. Os integrantes do grupo se comportam como uma tribo urbana: do modo de se vestir às gírias e trejeitos, todos compartilham o prazer de surfar sobre quatro rodas. Mas o líder do grupo, Francisco Pessanha, 30 anos, afirma que o movimento em nada lembra a imagem de transgressão: “Os mais velhos já não associam mais o skate à rebeldia e baderna do movimento punk. Agora, a onda é outra”.
Junto aos “Longbrothers”, outras associações unidas formam a FSKTDF – Federação de Skate do Distrito Federal e Entorno. Francisco Pessanha, mais conhecido como Chikin, acredita que o movimento ganha cada vez mais adeptos. “O skate veio para ficar. As associações unindo as forças trarão cada vez mais adeptos para o esporte. Queremos parcerias com o poder público para construção de pistas profissionais. Com isso, vamos desenvolver projetos sociais para crianças carentes e levar cidadania a quem precisa por meio do esporte e do skate.”, diz .