Mas especialistas acreditam em
maior agilidade graças ao Processo Judicial Eletrônico, implantado no DF na
última quarta-feira (21/03)
por Bruna Cravos e Elaine Andrade
O assistente financeiro Ronaldo Abdias Alves da Silva, de 47 anos, busca seus direitos na Justiça Trabalhista desde 1994. Ele é um dos reclamantes em um processo judicial movido por mais de dois mil empregados contra a empresa Eletronorte.
Ronaldo espera há 18 anos pela resolução da causa e recebimento do dinheiro “O processo é cansativo. Muita gente já morreu nesse período.” lembra o assistente. Ele duvida das melhorias prometidas. “Esse programa não vai dar celeridade a nada, porque, na verdade, o processo físico não demora.”, afirma.
“O grande responsável pela demora é o judiciário. O que demora são as avaliações por parte dos juízes, que tem dois mil processos para avaliar e não tem tempo para ler tudo isso. Vai facilitar apenas o manuseio dos autos, mas que vai melhorar, não vai. Falta juiz.”,complementa.
Já o advogado Rodrigo Guimarães tem expectativas positivas em relação ao Processo Judicial Eletrônico, implantado no DF na última quarta-feira (21/03). “Com uma equipe de apoio boa e eficiente, que alimente o sistema corretamente, o programa pode funcionar muito bem e agilizar bastante os processos. O novo sistema já está funcionando na Justiça Federal e está indo muito bem.”.