Por Laísa Vinhas e Larissa Rehem
Os dados da Secretaria da Educação mostram que, no Distrito Federal, existem 265 escolas públicas de período integral, mas segundo a coordenadora da Escola Classe 18 de Taguatinga, Olair Camargo, no DF, não existe nenhuma escola que forneça um tipo de serviçomodelo. “É o modelo do ensino integral que se adequa ao espaço que a escolatem”, afirma.
Os alunos da Escola Classe 18 possuem carência de espaço. Todos que participam do período integral ficam na mesma sala, independente da idade e da série, e fazem as mesmas atividades, como aulas de informática, acompanhamento no dever de casa, oficinas e atividades lúdicas. Os alunos que desejam praticar esportes no horário integral devem pagar uma taxa de R$ 30,00 para custear o deslocamento porque como a escola não tem espaço, as crianças são encaminhadas para o SESI.
A coordenadora diz que a falha na estrutura dificulta o trabalho, mas mesmo assim o período integral tem seu lado favorável. “Nosso foco principal é tirar a criança da vulnerabilidade. De quebra ainda trabalhamos com elas a socialização, a inclusão social e ainteração”, explica Olair.
Mais três escolas particulares deperíodo integral foram visitadas, mas a situação é bem diferente da descrita acima. Há salas para todas as turmas, depois do almoço tem o horário de descanso, que varia de trinta minutos à uma hora, horário do banho, um tempo reservado para o dever de casa e reforço escolar e depois os alunos são direcionados para outras atividades. Como aulas de língua estrangeira, artes, informática, participação em atividades culturais, sociais e modalidades esportivas.