O Batalhão da
Polícia Militar Ambiental (PMA) recebe, em média, na época de seca e queimadas,
sete a dez chamados por dia para resgatar animais encontrados em casas,
chácaras ou em situação de risco.
De acordo com o Sargento A. Bessa, a PMA resgata
diversos animais, todos os dias. ‘‘Nós recebemos animais da fauna silvestre,
que estão irregularmente em cativeiros ou resgatados em situações atípicas’’.
Segundo o
sargento, ao se deparar com um animal silvestre, a pessoa deve
procurar abrigo em local seguro e em seguida ligar para 190. Se o animal
encontrado for uma cobra, o procedimento deve ser diferente. ‘‘Procure não
tirar os olhos do animal para que ele não consiga se esconder e dificultar o
resgate’’ Ressalta o Sargento. Em seguida é aconselhável ligar para o Batalhão
da Policia Militar Ambiental, 190.
Depois de
resgatado, o animal seguirá para Centro de Triagem de Animais
Silvestres (Cetas).
Destino certo para animais silvestres
Após o resgate dos
animais pelo Batalhão da Polícia Militar Ambiental. O CETAS é o responsável em identificar
a espécie e definir formas de tratamento. Depois de serem examinados, os
animais ficam em observação. Segundo o Biólogo João Bosco ‘‘quando os animais recebem
nutrição adequada e cuidados veterinários, logo podem voltar ao habitat natural’’.
Durante o período
de quarentena, a equipe de técnicos do CETAS estuda o melhor destino para os
animais. Alguns são encaminhados para soltura. Esse procedimento que é
cadastrado no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis –
Ibama.
O procedimento não
é o mesmo para animais silvestres que vivem em cativeiro ou como animais
domésticos. Segundo o equipe técnica do CETAS, esses animais não tem condições
de se reintegrar ao meio, sendo assim, depois de tratados, são encaminhados à zoológicos,
criadouros credenciados pelo Ibama, e centros de pesquisa.
Por Gabriella Leite - Esquina On-line
Por Gabriella Leite - Esquina On-line