Postagem em destaque

Nova plataforma!

Prezadas leitoras, prezados leitores, estamos com uma nova plataforma de conteúdo, lançada em junho de 2017. As reportagens são produtos tr...

O jornalismo pelas lentes de Woody Allen


Uma análise dos filmes A Era do Rádio, Celebridades e Para Roma com Amor

   

Um dos escritores mais aplaudidos da atualidade, Woody Allen, foi tema de trabalho de conclusão de curso de Jornalismo, sendo a  base para a análise da atual situação do ofício da profissão, com predominância para a discussão dos desafios diários da profissão. A aluna Juliana Bergmann do curso de Jornalismo, a análise crítica foi apresentada no dia 14 de junho, na faculdade UniCEUB para professores, alunos, familiares e interessados no assunto (foto).

O foco da apresentação foi a relação entre o jornalismo e o cinema e o modo pelo qual as sutilezas da profissão são abordadas. Os filmes retratam de forma fidedigna o dia a dia e as encruzilhadas éticas e morais que se interpõem aos jornalistas e suas relações com a sociedade.

O filme A Era do Rádio permite a análise de um retrato bem humorado do enorme impacto dos programas radiofônicos na vida cotidiana, durante as décadas de 1930-1940, antes do advento da televisão. “A presença do rádio era total na década de 40”, afirma a aluna.

Em Celebridades, Bergmann apontou a discussão do autor sobre a cultura dos famosos. No trecho do filme apresentado em sala de aula, o personagem masculino, por exemplo, parece estar sendo punido por ter largado a mulher. As discussões acabam girando em torno do mundo das aparências e de como as pessoas são enxergadas na sociedade atual. “A mídia quer pegar qualquer pessoa e transformar em celebridade. Palavras de Woody Allen”, afirmou a graduanda.

A apresentação abordou a linguagem cinematográfica, fluência da narrativa, as metáforas, os valores da sociedade contemporânea, o comportamento antiético da mídia, a distorção da notícia e a vulnerabilidade do público em geral. “As pessoas precisam ser críticas em relação ao que é apresentado pela imprensa”, concluiu Juliana Bergmann.

Por Carolina Goulart (texto e foto)