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Educação de Jovens e Adultos em Planaltina

A educação e ensino que ainda não chegaram à cidade

“É o que eu digo para eles: se um ladrão vem e te rouba, leva tudo seu. O que ele não vai te tirar? O estudo. Isso você leva para o resto de sua vida.” Poderia ser um professor dizendo aos alunos ou o ministro da Educação relatando a importância durante uma coletiva. Aos 40 anos, Zoraide Simone sonha em tornar-se advogada, além de se formar em Psicologia e Pedagogia.
Como uma futura professora por escolha, foi impressionante saber que 39,43% da população de Planaltina nem chegou a completar o ensino fundamental. Sabe-se que todos, a priori, possui o direito à educação. Entretanto, muito se confunde ensino e educação e, hoje, o que mais se vê é o acesso àquele - embora haja problemas que dificultam - do que a presença desta. "A educação tem que ser necessariamente voluntária, não pode ser, de modo nenhum, forçada por nenhuma espécie de método", disse o professor José Monir Nasser na palestra e lançamento do Livro "O Trivium", de Irmã Miriam Joseph.

"O que eu quero é tentar fazer a diferença", diz Zoraide Simone
Conhecer Zoraide foi uma experiência incrível, na qual se percebeu sua força de vontade e determinação. Entretanto, conhecer aqueles que abandonaram os estudos, por diversos motivos, foi perceber desânimo e falta de crença de saber onde o ensino e, mais importante, a educação podem levá-los.

O “start” para a educação, como costumo chamar quando se percebe onde se pode chegar com as possibilidades que o estudo reserva, varia de pessoa para pessoa e, mais ainda, de circunstância para circunstância. Entender o porquê pessoas de 40, 50, 60 anos ainda possuem o ensino fundamental incompleto instigou-me a realizar esta matéria. E digo: educação envolve muitas coisas - sonhos é uma delas, diria Zoraide. Assista à reportagem abaixo:


Confira a matéria completa do jornal Esquina:






Por Laís Rodrigues
Foto: Laís Rodrigues