Entre a decisão de continuar a gravidez ou não, mulheres contam com apoio, ou a falta dele, para lidar com a situação. As que querem interromper a gestação esbarram em leis restritivas e estigmas sociais, o que leva muitas a se sujeitarem a procedimentos em locais sem condições mínimas de higiene e estrutura ou a tentativas caseiras com cabides ou agulhas de crochê.
Por outro lado, a Associação Santos Inocentes, em Samambaia Norte, atua como refúgio para mulheres que decidiram continuar a gravidez e se tornarem mães, apesar da falta de apoio dos familiares e dos pais das crianças. Hoje, a casa abrigo é o lar de quatro jovens.
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