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G7 fala sobre o futuro do grupo e do teatro em Brasília

Por Flávia Franco

Benetti, Rodolfo, Fred e Felipe: amizade de
escola que virou profissão (Foto: Flávia Franco)
Felipe Gracindo, Benetti Mendes, Fred Braga e Rodolfo Cordón. Esses são os integrantes do grupo de teatro G7. Juntos há 10 anos, eles comemoram cada sala de espetáculo que enchem em Brasília.

Os comediantes são um dos grupos que mais ficam em cartaz na cidade. A última peça, Manual de Sobrevivência ao Casamento, ficou em cartaz no teatro La Salle de maio a outubro deste ano. No mês de novembro, eles estreiam A advogada que Viu Deus, o Diabo e Depois Voltou Para a Terra; e em dezembro fazem o Festival G7, que reúne três dos maiores sucessos do grupo: Como Passar em Concurso Público, Manual de Sobrevivência ao Casamento e Eu Odeio meu Chefe.

O grupo não tem pretensão de escrever novos espetáculos para o ano que vem. “A gente pode fazer uma releitura de outras peças, como A Paixão Nacional, para ficar com umas sete peças do mesmo nível”, explica Rodolfo.

Um dos planos para o futuro é divulgar mais o G7 pelo país. O grupo já se apresentou em estados como Rio de Janeiro e São Paulo, mas não considera deixar a capital federal. “Para fazer peça a gente tem que estar aqui (em Brasília). Nós não conseguimos criar um espetáculo em São Paulo, por exemplo, não dá para fazer a rotina, a gente não tem carro”, comenta Fred. O ano que vem será dividido em peças que serão exibidas em outras cidades e espetáculos que estarão em cartaz em Brasília.


Em relação ao crescimento da arte na cidade, o grupo só tem uma critica. “Não tem como crescer mais porque não tem estrutura como no Rio de Janeiro ou em São Paulo, falta espaço para o número de artistas existentes”, diz Rodolfo. Para ele, o ideal seria reformular o sistema educacional, tornar obrigatório o estudo de música e artes. “As crianças são obrigadas a estudar matemática, mas não é obrigado a tocar um violão, fazer uma aula de dança”, finaliza.