O Estádio Nacional de
Brasília emprega muitos funcionários, e entre eles algumas mulheres. Ainda são
poucas, mas a presença delas tem feito diferença no trabalho, como é o caso de
Maria Rita.
A operária veio do Piauí a
um ano e tenta a sorte em Brasília. Ela afirma que mesmo em minoria, suas
colegas de trabalho se empenham da mesma forma que os homens e sonham alto. “Somos
poucas, porém nossa parcela de contribuição”, contou.
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Ela mora no bairro da
Estrutural e pega ônibus todos os dias para chegar ao estádio. Seu trabalho é
na limpeza do estádio. “Muitos consideram o nosso serviço simples, mas os
nossos colegas que trabalham na fuselagem e na construção pesada mesmo sabe o
quanto é difícil organizar tudo”, garante a Piauiense.
Maria Rita revelou que não
entende muito de futebol, mas que está ansiosa para assistir as partidas. “Quem
não quer ver um jogo de Copa do Mundo, principalmente em um estádio que nos
erguemos”, completou.
Nome do estádio gera polêmica
A comissão de Turismo e
Desporto da Câmara dos Deputados enviou uma moção ao governador do DF, Agnelo
Queiroz, protestando pela alteração no nome do Estádio. De acordo com o
presidente da comissão, Jonas Donizette, do PSB-SP, trocar o nome do estádio
seria um erro.
“Isso é desfazer uma
homenagem histórica a um dos principais atletas do futebol brasileiro e mundial”,
explicou.Até agora nada foi resolvido e o empasse continua. O Estádio Nacional de Brasília deve ficar pronto no fim de 2012.
Por Rafael Cadengue - Jornal Esquina