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Combate a bactérias passa obrigatoriamente por prevenção, diz palestrante

Por Laísa Vinhas (texto) e Fernanda Nalon (foto)
"O único jeito de melhorar a disseminação das bactérias é estudar e achar formas de combatê-las. As bactérias não vão parar de evoluir. Mas é uma luta árdua”, disse a especialista em Microbiologia Clínica, Fabíola Santos Castro. Ela foi responsável por uma palestra sobre o assunto no congresso no Uniceub.

Segundo a especialista, a facilidade de disseminação global das bactérias é cada vez maior, assim como o número de bactérias resistentes nos hospitais.
As infecções causadas por essas bactérias multirresistentes ocorrem por diversos motivos. Entre eles, estão o aumento no uso inadequado de antimicrobianos, a invasão do organismo por cirurgias, transplantes e inserção de materiais no corpo e também por nunca pararem de evoluir.

Um dos maiores erros no tratamento de pacientes com infecções, segundo a palestrante, é não conhecer bem a bactéria, nem a droga utilizada para combatê-la. Em cada organismo ocorre uma reação diferente. Por isso ela reafirmou a importância de profissionais e estudantes em busca de novas descobertas e tratamentos.



Combate
Para vencer as bactérias multirresistentes, é necessário ter o hábito de lavar as mãos corretamente, manter a higiene adequada dos instrumentos hospitalares, fazer a seleção correta de antimicrobianos e, sempre que possível, fazer o reconhecimento precoce do processo infeccioso, advertiu a palestrante.


“Para ser profissional de saúde é preciso ter a responsabilidade e o compromisso de estar sempre estudando, pois estamos lhe dando com vidas”. Caso não haja estudos e novas estratégias, no futuro, uma simples infecção por bactérias que causam a dor de garganta, por exemplo, pode levar um paciente a morte em 48 horas.