Postagem em destaque

Nova plataforma!

Prezadas leitoras, prezados leitores, estamos com uma nova plataforma de conteúdo, lançada em junho de 2017. As reportagens são produtos tr...

A Galeria dos Estados sofre com o abandono

Local de passagem no DF desde a construção da capital, a Galeria dos Estados tem problemas estruturais e muita sujeira espalhada

Além de listar soluções o relatório técnico da ACLUG denuncia presença de ratos,
baratas, escorpiões e outros insetos peçonhentos (Foto: ACLUG)


Por Sérgio Vinícius

A Galeria dos Estados é uma passagem subterrânea que liga o Setor Bancário Sul ao Setor Comercial Sul. É dos mais antigos e conhecidos centros populares de Brasília. Mesmo localizada no centro da Capital e com grande movimento diário, a Galeria sofre com o abandono. O lugar está sujo, com mau cheiro, partes estruturais quebradas e não há banheiros para os transeuntes nem para quem trabalha lá.

Marco Carneiro, 49 anos, é proprietário de uma das mais antigas lojas do centro. Ele é dono da Galeria Futebol Clube desde 1978 e reclama que as vendas não são tão boas. "O movimento é bom, dá pra sobreviver, mas poderia ser melhor", conta.

Os comerciantes do local são organizados em uma associação. A Associação de Cidadãos da Galeria dos Estados (ACLUG) além de juntar forças de todos os responsáveis pelas lojas, luta por melhorias na Galeria.

A ACLUG preparou vários estudos técnicos pedindo à Administração Regional de Brasília recursos para realizar reparos no local. "A Administração não tem dado a devida atenção à Galeria dos Estados", diz Gabriel Melo, presidente da ACLUG.

Em uma volta pela Galeria, é fácil achar o espaço onde havia o posto de segurança. Nele não há movimento, ocupação ou mobília, somente dois papéis fixados na vitrine. Um informa que o Metrô-DF parou de fazer a limpeza do local sem nenhuma explicação prévia. O outro papel é um documento oficial expedido pela ACLUG onde está garantida a reativação do posto de segurança. Porém, o documento é de 25 de janeiro de 2010.

Gabriel tem 55 anos, 15 deles dedicados à sua loja na galeria, a livraria Belgani. O comerciante ainda reclama de outros problemas. "O comércio de ambulantes aqui é muito grande, é uma concorrência desleal", comenta. Devido a tantas dificuldades, a rotatividade de lojas formais é alta. No momento, dos 75 espaços para lojas apenas 54 estão ocupados.

O Esquina Online tentou entrar em contato com a Administração Regional de Brasília, mas não obteve sucesso.