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Prática do aeromodelismo é apaixonante, mas pode custar mais de R$30 mil

por Maria Fernanda Nalon


O aeromodelismo envolve atividades, que vão da construção dos aviões e helicópteros, em escala reduzida, até o voo. Porém, é uma prática restrita a quem pode gastar, no mínimo, R$ 2 mil, para o iniciante.



Para quem pratica e ama o esporte, ter só um modelo é "pouco". Os aeromodelistas não guardam esforços, nem dinheiro, para adquirir o modelo desejado. Rocha Baltazar, aeromodelista há 12 anos, conta que possuí atualmente 12 aviões. "Tenho três gigantes, um que custa 20 mil, outro de 12 mil e outro que custa 8 mil, os outros nove custam em torno de 2 a 3 mil reais".

Fábio Borges, que trabalha na construção dos modelos há 30 anos, conta que o gasto dele e do filho, que é tricampeão brasileiro, é maior. Eles dependem da divulgação do esporte. "Hoje um avião está custando na faixa de 20 a 30 mil reais".

Apesar de serem profissionais e tendo anos de experiência, quedas acontecem e o custo é alto. Geralmente, há perda total para os modelos e só sobram os motores e o rádio, que está com o aeromodelista. Rocha Baltazar, fala que já sofreu com 19 quedas, por alto ele conta que já gastou mais de R$ 200 mil em aviões.

Visto que o custo é consideravelmente alto, a Confederação Brasileira de Aeromodelismo instrui para que os futuros aeromodelistas procurem um instrutor antes de começarem a voar sozinhos. O instrutor da várias dicas que ajudam a garantir a segurança do "piloto" do modelo, sem contar que assim a mais chances de voltar com o modelo inteiro para casa.