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Mulheres militares negam "tratamento diferenciado"

As oficiais participaram da Semana da Comunicação, no UniCEUB

Por Sara Bueno

No último dia de palestras da semana da comunicação do Uniceub, quatro oficiais do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira garantiram que a mulher não é vista com preconceito nos quadros militares.

“Militar é militar, não é homem, nem mulher”, declara a tenente Sofia Salles, integrante do EB há cinco anos. Ela atua no Centro de Comunicação Social do Exército (CECOMSEX) na gerência de comunicação institucional. Para a capitão Cristina Joras, companheira de equipe da ten. Sofia e há 13 anos na força, o trato de militares mulheres não é diferenciado. “O tratamento é normal. O que temos de diferente é a parte de exercícios físicos. Existe um respeito muito grande conosco”, assegura.

As tenentes Flávia Sidônia e Sara Bomtempo da FAB reafirmam as declarações das colegas de profissão. “Militar não tem sexo”, sustenta Flávia. “Somos vistas e tratadas como especialistas”, completa Sara. As oficiais trabalham no Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), como jornalista e publicitária, respectivamente.
 

Gravidez e casamento

 
Sofia é casada com um militar e relata que no Exército não é apenas a mulher que acompanha o marido, quando este é transferido. O esposo da tenente a seguiu quando ela foi realocada de Salvador para Brasília. “Depende da família aprender a conciliar. Agora vou passar sete meses no Haiti e ele vai ficar”, defende.
 
De acordo com a capitão, apesar de o Exército não discriminar mulheres no serviço militar, a instituição dá o tratamento específico nas situações apropriadas. “Quando engravidei, meus chefes me apoiaram muito. Tive minha licença de quatro meses e tudo previsto na legislação foi cumprido”, afirma.