Tcheco mora no Brasil há 43 anos com dedicação integral á música
Por Dyelle Menezes
Bohumil Med nasceu na antiga Tchecoslováquia e começou a estudar violino aos cinco anos de idade. Treze anos depois já era Bacharel em Trompa pelo Conservatório de Praga. Chegou ao Brasil em 1968, junto com outros 13 músicos tchecos, para compor a Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro. Seis anos depois foi chamado para dar aulas na UnB, onde ficou por 33 anos e hoje tem o título de Professor Emérito. São cinco livros publicados e o DVD: “Curso Básico de Teoria da Música”.
A livraria especializada MusiMed ganha a maior atenção no dia-a-dia do músico, mas as tarefas vão muito além. Há 20 anos é conselheiro da Ordem dos Músicos do Brasil (OMB), presidente da Sociedade Cultural Brasil-República Tcheca, consultor do presidente da Confederação Nacional de Bandas e Fanfarras. E por fim, coordenador da banca dos concursos nacionais
Barba e cabelos brancos, óculos na ponta do nariz. Sotaque carregado, apesar dos 43 anos no Brasil. Muitas e muitas histórias sobre música. Bohumil diz não ser apegado às partituras, “não sou museu, o que está aqui é pra ser vendido”. Porém, revelou que as preferidas já levou pra casa. “Minha religião é música, meu time de futebol é música, minha vida é música”. A música agradece.
Bohumil Med entre sua paixão: as partituras (Dyelle Menezes/Esquina) |
Bohumil Med nasceu na antiga Tchecoslováquia e começou a estudar violino aos cinco anos de idade. Treze anos depois já era Bacharel em Trompa pelo Conservatório de Praga. Chegou ao Brasil em 1968, junto com outros 13 músicos tchecos, para compor a Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro. Seis anos depois foi chamado para dar aulas na UnB, onde ficou por 33 anos e hoje tem o título de Professor Emérito. São cinco livros publicados e o DVD: “Curso Básico de Teoria da Música”.
A livraria especializada MusiMed ganha a maior atenção no dia-a-dia do músico, mas as tarefas vão muito além. Há 20 anos é conselheiro da Ordem dos Músicos do Brasil (OMB), presidente da Sociedade Cultural Brasil-República Tcheca, consultor do presidente da Confederação Nacional de Bandas e Fanfarras. E por fim, coordenador da banca dos concursos nacionais
Barba e cabelos brancos, óculos na ponta do nariz. Sotaque carregado, apesar dos 43 anos no Brasil. Muitas e muitas histórias sobre música. Bohumil diz não ser apegado às partituras, “não sou museu, o que está aqui é pra ser vendido”. Porém, revelou que as preferidas já levou pra casa. “Minha religião é música, meu time de futebol é música, minha vida é música”. A música agradece.