Crianças apostam na velocidade e demonstram talento precoce no kart
Hilda Rocha
As trajetórias de sucesso e conquistas dos campeões do automobilismo Ayrton Senna, Nelson Piquet e Emerson Fittipaldi têm em comum a passagem pelo kart. Hobby para alguns, o esporte em Brasília é visto como coisa séria por crianças entre 8 e 12 anos que fazem parte da categoria Cadete, conhecidos como PCK – Piloto Cadete de kart. No momento, os jovens pilotos disputam a Copa Guará de Kart e os treinos acontecem nos fins de semana no Kartódromo Ayrton Senna da Silva, no Guará.
Aos nove anos, Ricardo Yury Kosloski de Medeiros já é piloto profissional filiado a CBA/FIA (Confederação Brasileira de Automobilismo/Federação Internacional de Automobilismo) e vem se destacando como uma das promessas do kart brasiliense. Ricardo Medeiros, pai de Yury, revela que o menino começou a correr aos oito anos, mas que a paixão por carros ficou clara desde cedo. “Percebi o interesse dele aos 18 meses. Meu filho sempre foi louco por velocidade”, afirma.
Ricardo Yury em seu kart se preparando para correr (Hilda Rocha/Esquina) |
O quesito segurança é sem dúvida o que mais preocupa os pais dos pequenos corredores. A principal orientação é jamais esquecer de utilizar os equipamentos básicos: capacete, macacão, sapatilhas, luvas e balaclava, entre outros.
Outro fator de preocupação é o alto custo do esporte. Conseguir um patrocínio nessa fase da carreira é raro, e cabe aos pais a condição de “paitrocinadores” dos filhos. “Estamos buscando patrocínio. Por questão de organização e prioridade, abrimos uma poupança voltada para as corridas dele”, observa o pai de Yury.
Para o presidente da Federação de Automobilismo do Distrito Federal (FADF), Napoleão Augusto Ribeiro, o kart infantil está numa fase de crescimento. “Verificamos um gradativo aumento de participantes nas competições. Além disso, diversos pilotos têm participado de provas fora do DF, com ótimo desempenho”, conta.
Outro fator de preocupação é o alto custo do esporte. Conseguir um patrocínio nessa fase da carreira é raro, e cabe aos pais a condição de “paitrocinadores” dos filhos. “Estamos buscando patrocínio. Por questão de organização e prioridade, abrimos uma poupança voltada para as corridas dele”, observa o pai de Yury.
Para o presidente da Federação de Automobilismo do Distrito Federal (FADF), Napoleão Augusto Ribeiro, o kart infantil está numa fase de crescimento. “Verificamos um gradativo aumento de participantes nas competições. Além disso, diversos pilotos têm participado de provas fora do DF, com ótimo desempenho”, conta.
Ricardo Yury ultrapassa colega durante treino no Kartódromo Ayrton Senna (Hilda Rocha/Esquina) |
Apesar do entusiasmo e da tradição da capital federal em revelar novos talentos, Napoleão observa a necessidade de melhorias para a prática do kart. “Brasília sempre foi celeiro do automobilismo. Entretanto, carece de melhores praças desportivas. O autódromo e o kartódromo precisam urgentemente de reforma que os deixe em condições para receber grandes eventos nacionais e internacionais”, diz o presidente da federação. A Copa Guará termina em novembro.