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Violência contra as mulheres não é tratada como deveria, revela pesquisa



Vitímas tem lutado para que esta questão se torne cada vez mais pública e receba a devida importância


A pesquisa do Ipea, que apresentou erros em dados, trouxe informações que ajudam a compreender o pensamento do brasileiro. Cerca de 73% dos entrevistadosnão concordam que a "questão da violência contra as mulheresrecebe mais importância do que merece". Outra pesquisadivulgada com dados de 2011 do Sistema de Informações de Agravo de Notificação do Ministério da Saúde (Sinan), mostrou que no mínimo 527 mil pessoas são estupradas por ano no Brasil e apenas 10 % dos casos chegam ao conhecimento da polícia. Os registros apontaram que 89% das vítimas são do sexo feminino e possuem, baixa escolaridade.
Movimentos de mulheres têm lutado para que esta questão da violência, incluindo a doméstica e familiar, se tornem cada vez mais pública e que ela não continue sendo uma questão privada ou que tenha que ser resolvida somente entre a família, como pensam82% dos 3.810 entrevistados. Segundo eles “o que acontece com o casal em casa não interessa aos outros".
Para Rosy Alves, gestora em marketing, a maioria dos casos de agressões contra o sexo feminino parte de dentro das próprias residências. Segundo ela a forma de resolver essa situação é com a educação. "Para diminuir o número de violência contra a mulher, primeiramente precisa um pouco mais de educação formada no âmbito familiar, que vai até as escolas, que seja divulgada para as crianças, para que elas possam crescer sabendo que tem que respeitar as pessoas independente do sexo, da cor, da idade, ou seja lá o que for".
Escute a entrevista completa
Por Luana Anschau.